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Para-me de Repente o Pensamento

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Para-me de Repente o Pensamento
Pára-me de Repente o Pensamento (PRT)
Título internacional Suddenly My Thoughts Halt
Portugal Portugal
2014 •  cor •  101 min 
Género documentário
Direção Jorge Pelicano
Produção Renata Amaro
Rosa Teixeira da Silva
Produção executiva Ricardo Freitas
Susana Santos
Roteiro Jorge Pelicano
Elenco António Teixeira Abreu
Joaquim Carvalho
Miguel Borges
Música Billyboom Sound Design
Irene Orta Cintado
Frankie Chavez
Cinematografia Jorge Pelicano
Edição Pedro Mouzinho
Jorge Pelicano
Companhia(s) produtora(s) Até ao Fim do Mundo
Distribuição Até ao Fim do Mundo
Lançamento Portugal 7 de maio de 2015
Idioma português
Receita 24 850,76 [1]

Para-me de Repente o Pensamento (AO 1945: Pára-me de Repente o Pensamento[nota 1]) é um documentário português de 2014, realizado e escrito por Jorge Pelicano[3] e produzido por Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro.[4] A longa-metragem documenta o período de pesquisa e construção de personagem de Ângelo de Lima por Miguel Borges, enquanto o ator acompanha as rotinas dos utentes do Hospital Psiquiátrico Conde de Ferreira (Porto).[5]

O filme foi apresentado no DocLisboa, a 23 de outubro de 2014. Nesse ano, foi galardoado com dois prémios do Festival International Signes de Nuit e três do Festival Caminhos do Cinema Português. Após a estreia em contexto de festival, em Portugal, Pára-me de Repente o Pensamento foi lançado nos cinemas a 7 de maio de 2015.[6]

Os delírios persecutórios do poeta e pintor Ângelo de Lima levam, em 1894, a que seja internado no Hospital de Alienados do Conde de Ferreira, atual Centro Hospitalar Conde de Ferreira, no Porto.[7] Em 2014, um ator profissional tem de construir a personagem do artista para uma peça de teatro. Assim, decide passar duas semanas no mesmo hospital psiquiátrico onde Lima foi internado. Dedica-se, não só a conhecer os espaços, mas a tentar mergulhar no universo emocional e interior dos atuais utentes do hospital.[8]

Durante esse período de pesquisa, ator e utentes partilham a mesma rotina hospitalar: conversas de corredor, as refeições, as sessões de terapia, as pausas para fumar, as contagens de moedas para o café.[9] O ator profissional integra o grupo de teatro terapêutico, coordenado pelo professor João Pereira. O grupo, constituído por alguns dos utentes, está também a ensaiar uma peça, neste caso, de celebração dos 131 anos da instituição hospitalar, na qual interpretam figuras históricas que passaram pelo hospital, como o filho de Camilo Castelo Branco e a visita do Rei D. Manuel II. Paralelamente, o ator estuda e trabalha o poema Tédio, de Ângelo de Lima, publicado na revista Orpheu, que demonstra a interpretação do artista acerca da perturbação psicótica. No final de março, os utentes estreiam a sua peça nos espaços hospitalares.[10]

  • Alberto Silva;
  • António Teixeira Abreu;
  • Gabriela Botelho;
  • João Pereira;
  • Joaquim Carvalho;
  • José Pedro;
  • Rosa Guedes;
  • Maria Arminda Teixeira;
  • Manuel Torres;
  • Miguel Borges.

Equipa técnica

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  • RealizaçãoJorge Pelicano.
  • Produtores executivos: Susana Santos e Ricardo Freitas.
  • Produtoras: Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro.[11]
  • Pesquisa: Rosa Teixeira da Silva.
  • Direção de fotografia: Jorge Pelicano.
  • Montagem: Pedro Mouzinho e Jorge Pelicano.
  • Assistente de realização e som direto: Inês Rueff.
  • Banda sonora original: Billyboom Sound Design - Irene Orta Cintado, com a colaboração de Frankie Chavez.[12]

Desenvolvimento

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Em 2012, Jorge Pelicano deixou as suas ligações ao jornalismo e começou a trabalhar exclusivamente como realizador na produtora Até ao Fim do Mundo.[13] Em outubro de 2013, dá-se início a um projeto transmedia envolvendo o Centro Hospitalar Conde Ferreira, a primeira construção de raiz para a psiquiatria em Portugal, que fora inaugurado a 24 de março de 1883 e preparava a celebração do seu 131º aniversário.[14] O projeto seria constituído por quatro obras artísticas distintas e autónomas acerca de saúde mental. Pelicano justificou o seu envolvimento do seguinte modo: "Interessa-me, do ponto de vista cinematográfico, retratar lugares ou instituições desconhecidas. Os hospitais psiquiátricos fazem parte desse leque do desconhecido porque ao longo de décadas nunca foram espaços abertos à sociedade em geral e muito menos ao cinema".[15] Para além de um documentário e de uma peça de teatro, este projeto resultou na publicação do livro Lugar de um Deus que me Livre, de Manuel Andrade, e uma exposição fotográfica de Miguel Rolo.

Para preparar a rodagem de Pára-me de Repente o Pensamento nas instalações hospitalares, para além da obtenção de autorizações de filmagem, Jorge Pelicano e a uma equipa reduzida (Rosa Silva, Renata Amaro e Inês Rueff) trabalharam sem câmaras no hospital, durante duas semanas, de modo a conhecer os utentes, ganhar a sua confiança e avaliar quem apresentaria características para ser personagem da narrativa documental. A equipa médica hospitalar acompanhou todo o processo de produção da obra, tendo fornecido a sua perspetiva clínica para garantir a proteção da integridade dos utentes. Foi acordado que o corte final do documentário teria de ser aprovado pela administração e comunidade médica do hospital.[16]

O período de gravações prolongou-se por três semanas, para além das duas de acompanhamento do ator Miguel Borges enquanto vivia no Centro Hospitalar Conde Ferreira, dedicado ao processo de construção de uma personagem. Borges descreveu a dureza emocional dos primeiros dias desta experiência: "tanto estava a rir à gargalhada como (…) tinha de refugiar de vez em quando para chorar".[17] Apesar de ser um dos intervenientes principais do projeto, Miguel Borges pediu a Pelicano para que não fosse o protagonista das gravações. Segundo realizador, "a câmara segue a pesquisa que ele (Borges) fez dentro daquele espaço para a criação da peça de teatro. Mas não pretendi ser demasiado voyeur, dei espaço e solidão ao ator. Quando o deixava na intimidade do seu trabalho partia para juntos dos outros personagens – o Alberto e Abreu – retratando o seu dia-a-dia".[18] Jorge Pelicano comentou também que a maior limitação na rodagem residir no facto de "a câmara não andar livre, o realizador não pode andar livre, se há uma censura também é minha".[15]

Temas e estética

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Pára-me de repente o Pensamento ...
- Como que de repente refreado
Na Douda Correria em que levado ...
- Anda em busca da paz, do esquecimento...

Pára Surpreso... Escrutador... Atento
Como pára... um Cavalo Alucinado
Ante um Abismo... ante seus pés rasgado...
Pára... e Fica... e Demora-se um Momento...

Vem trazido na Douda Correria
Pára à beira do Abismo e se demora

E Mergulha na Noite, Escura e Fria
Um olhar d'Aço que na Noute explora...

- Mas a Espora da dor seu flanco estria...
 
- E Ele Galga... e Prossegue... sob a Espora!

O título do filme remete para o poema de Ângelo de Lima, publicado em 1915 na revista Orpheu.

O título do documentário demonstra essa referência por corresponder ao primeiro verso do soneto Tensão, de Ângelo de Lima.[19] Ainda assim, na obra, a figura de Lima serve acima de tudo como um elo de ligação da perspetiva de cada utente sobre a sua própria vivência com a doença. A câmara de Pelicano procura essas perspetivas e dá espaço e tempo para que os utentes dialoguem acerca dos seus sintomas. Desencadeiam-se, inclusivamente, momentos de empatia que se os mesmo se auxiliam a compreender e aceitar a sua própria doença.

Um dos aspetos retratados pelo documentário é o estigma e a segregação sentidos pelos doentes psiquiátricos. A personagens mais presentes na narrativa, Abreu e Carvalho, demonstram um discurso organicista e de senso comum, estigmatizante acerca da esquizofrenia. Os utentes sentem-se excluídos do convívio social quer por uma barreira física (os muros do centro de internamento psiquiátrico) quer pelo imaginário social estigmatizador.[20] Os seus diálogos demonstram também evidências de auto-estigma. Quando Joaquim Carvalho descreve as suas deslocações de transporte público, junto do motorista para evitar o contacto com passageiros, demonstra como os preconceitos da sociedade estão também internalizados pelo doente, levando a uma autodesvalorização e isolamento social.[21]

Tanto o realizador Jorge Pelicano como o ator Miguel Borges, ao longo do documentário, investigam a figura do artista Ângelo de Lima com o objetivo de retratar a vivência da perturbação psicótica e a realidade dos doentes que são marginalizados por sofrer da mesma.[22] Em entrevista, o realizador discutiu até que ponto a interpretação de Ângelo de Lima por Miguel Borges no terceiro ato do filme poderia reforçar o estigma acerca da loucura: "Quanto à loucura (...) interpretada pelo Miguel, não é uma loucura real, ou melhor, não é uma loucura atual. Era aquilo que sentia o Ângelo de Lima que o ator interpretou no filme. E isso, do meu ponto de vista, foi interessante ver, isto porque, permite comparar quais os comportamentos dos utentes no início do Século XX com os atuais, em grande parte graças à evolução dos fármacos e a introdução de novas terapias como o teatro".[18]

Distribuição

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O documentário teve a sua estreia internacional, em contexto de competição no DocLisboa, a 23 de outubro de 2014.[23] O lançamento comercial do filme salas de cinema portuguesas, a 7 de maio de 2015, foi marcado por uma sessão única no Teatro Nacional São João (Porto) com a presença do realizador e dos protagonistas.[24] Nessa data, Pára-me de Repente o Pensamento esteve também em exibição no cinema City Alvalade (Lisboa) e no UCI Arrábida (Vila Nova de Gaia).[15]

O documentário foi lançado em DVD a 3 de dezembro de 2016, numa sessão na FNAC Chiado que contou com a presença de Jorge Pelicano e Miguel Borges, bem como a projeção de uma versão curta de 60 minutos de Pára-me de Repente o Pensamento.[25]

Pára-me de Repente o Pensamento foi o documentário português mais visto nas salas de cinema portuguesas no seu ano de estreia. Totalizou 5.617 espectadores, o que correspondeu a uma receita de 24.850,76€.[1]

Participantes

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Cumprindo o acordo com a administração e comunidade médica do hospital, Pára-me de Repente o Pensamento foi exibido primeiro aos pacientes retratados e aos médicos da unidade hospitalar, que vetaram a primeira versão. "Os médicos sentiram o filme pesado e com algumas sequências que poderiam ser mal interpretadas pelo público. Foi um risco que corri, estiquei a corda, perceber até onde podia ir e os médicos deram-me essa resposta" (Jorge Pelicano).[18] Uma vez cumpridas as mudanças apontadas pelos técnicos, o segundo corte do filme foi aprovado.[16]

Tal como com as anteriores obras do realizador, Pára-me de Repente o Pensamento teve uma receção mista no seio da crítica de cinema portuguesa, apesar do consenso de que este se tratava do melhor filme do realizador.[26] João Estróia Vieira (Comunidade Cultura e Arte) defende que o filme "é um retrato em movimento, íntimo, pessoal e que nos dá a possibilidade de andar lado a lado com os pacientes daquela unidade hospitalar pelos antros mais escuros da doença".[27] Em concordância, Rui Pedro Tendinha, no Diário de Notícias, escreve que o documentário representa uma "pedrada no charco no cinema documental português. Jorge Pelicano volta a filmar um tema sem o naturalismo do costume, volta a ensaiar um artificialismo estetizante cujos acabamentos técnicos são verdadeiramente irrepreensíveis".[28] Edite Queiroz na plataforma Arte/factos elogia o filme, considerando-o "uma consagração absoluta" pela demonstração de rigor técnico e respeito pelos intervenientes.[29] Numa crónica acerca do filme, Maria H. Viegas (Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa) destaca a capacidade do realizador "de transmitir a realidade, sem manipulações".[21]

Com uma opinião mais negativa, Tiago Resende (Cinema Sétima Arte) reconhece uma evolução positiva no realizador que perde alguns dos "vícios do formato televisivo", mas revela-se desiludido pelo foco na linha narrativa do ator Miguel Borges: "acaba por ser uma abordagem completamente desnecessária e chega até mesmo a irritar a presença do ator que, sendo ele um ser ‘normal’, ou seja, que não é doente, serve sempre como um elemento de comparação entre aqueles que são doentes mentais e os que não são. O realizador e o ator conseguem, ingenuamente, perder o respeito para com aqueles pacientes".[30]Jorge Mourinha, na Ípsilon, defende a mesma ideia, considerando até que a presença de Miguel Borges prejudica o filme e reforça a estigmatização: "sempre que Borges está no écrã, e mesmo sem o querer, o filme deixa de ser sobre os internados, com o actor a servir de 'padrão de comparação' que volta a devolver àqueles à sua volta a ideia de serem 'outros'".[31]

Ano Premiação Categoria Trabalho Resultado Ref.
2014 Coimbra Caminhos do Cinema Português Grande prémio "Cidade de Coimbra" Pára-me de Repente o Pensamento, Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro Venceu [32][33]
Prémio do público Pára-me de Repente o Pensamento, Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro Venceu
Melhor realizador Jorge Pelicano Venceu
International Festival Signes de Nuit Prémio Signes Pára-me de Repente o Pensamento, Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro Venceu [34]
2015 Festival de Cinema Odemira Melhor documentário Pára-me de Repente o Pensamento, Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro Venceu
2016 Sophia - Academia Portuguesa de Cinema Melhor documentário Pára-me de Repente o Pensamento, Rosa Teixeira da Silva e Renata Amaro Venceu [25]

Notas e referências

Notas

  1. Originalmente, o título do filme em Portugal era Pára-me de Repente o Pensamento, mas por causa do Acordo Ortográfico de 1990, a "acentuação gráfica" passou a ser removida.[2]

Referências

  1. a b «Ranking dos Filmes Nacionais Estreados — 2015» (PDF). Dados até 25 de Novembro. Instituto do Cinema e Audiovisual 
  2. «Pára-me de Repente o Pensamento». Público. Consultado em 30 de novembro de 2015 
  3. Taveira, Carolina (27 de abril de 2015). «Pára-me de Repente o Pensamento | Nos cinemas a 7 de maio». Magazine.HD. Consultado em 4 de abril de 2021 
  4. «"Pára-Me de Repente o Pensamento"». ESCS. Consultado em 4 de abril de 2021 
  5. «faculdade de belas-artes da universidade de lisboa » Pára-me de repente o pensamento – com a presença do realizador Jorge Pelicano». Consultado em 4 de abril de 2021 
  6. ««Pára-me de repente o pensamento», de Jorge Pelicano, nos cinemas a 7 de Maio». Diário Digital. SAPO. 24 de abril de 2015 
  7. Público. «Pára-me de Repente o Pensamento». Cinecartaz. Consultado em 4 de abril de 2021 
  8. Portugal, Rádio e Televisão de. «Pára-me de Repente o Pensamento - Documentários - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 4 de abril de 2021 
  9. «Até ao Fim do Mundo». www.ateaofimdomundo.com. Consultado em 4 de abril de 2021 
  10. «"Pára-me de repente o pensamento" documentário que já venceu vários prémios nacionais, estreia em Setúbal». Distrito Online. Consultado em 4 de abril de 2021 
  11. Nascimento, Frederico Lopes / Marco Oliveira / Guilherme. «Pára-me de Repente o Pensamento». CinePT-Cinema Portugues. Consultado em 4 de abril de 2021 
  12. Agenda. «CINECLUBE - "Pára-me de repente o pensamento", de Jorge Pelicano». www.ccc.com.pt. Consultado em 4 de abril de 2021 
  13. «Jorge Pelicano ⋆ Caminhos do Cinema Português». Consultado em 4 de abril de 2021 
  14. «Para-me de repente o pensamento». www.paramederepenteopensamento.com. Consultado em 4 de abril de 2021 
  15. a b c «Documentário Pára-me de repente o pensamento estreia-se na quinta-feira nos cinemas». SIC Notícias. Consultado em 4 de abril de 2021 
  16. a b Amador, Rita. «"Pára-me de Repente o Pensamento"». FRONTAL. Consultado em 4 de abril de 2021 
  17. Portugal, Rádio e Televisão de. «Episódio n.º18 - Janela Indiscreta VII - Magazines - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 4 de abril de 2021 
  18. a b c «Entrevista a Jorge Pelicano, realizador de «Pára-me de Repente o Pensamento»». C7nema. Consultado em 4 de abril de 2021 
  19. Redação (29 de dezembro de 2017). «"Pára-me de Repente o Pensamento" em exibição no Pinhal Novo». Ipressjournal. Consultado em 4 de abril de 2021 
  20. Sousa, Barbara do Vale Reis de (6 de março de 2018). «As vozes presentes em narrativas de vida de pacientes esquizofrênicos: análise do documentário Pára-me de repente o pensamento,de Jorge Pelicano». Consultado em 4 de abril de 2021 
  21. a b «PÁRA-ME DE REPENTE O PENSAMENTO…». AEFML | Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa. Consultado em 4 de abril de 2021 
  22. Brandão, Lucas (9 de dezembro de 2017). «'Pára-me de repente o pensamento', dizemos todos nós». Comunidade Cultura e Arte. Consultado em 4 de abril de 2021 
  23. «Extensão do DOCLISBOA - 'Pára-me de Repente o Pensamento', de Jorge Pelicano». www.cm-moita.pt. Consultado em 4 de abril de 2021 
  24. «Reflexões cinematográficas». Reflexões de um Psiquiatra. Consultado em 4 de abril de 2021 
  25. a b Vieira, João Estróia (23 de novembro de 2016). «'Pára-me de repente o pensamento' lançado em DVD». Comunidade Cultura e Arte. Consultado em 4 de abril de 2021 
  26. «Crítica - Pára-me de Repente o Pensamento (2015)». Consultado em 4 de abril de 2021 
  27. Vieira, João Estróia (14 de maio de 2016). «'Pára-me de Repente o Pensamento' é um documentário de pessoas para pessoas». Comunidade Cultura e Arte. Consultado em 4 de abril de 2021 
  28. «Pára-me de repente o pensamento». www.dn.pt. Consultado em 4 de abril de 2021 
  29. «Pára-me de Repente o Pensamento». Arte-Factos. Consultado em 4 de abril de 2021 
  30. ««Pára-me de Repente o Pensamento» - Tanto surpreende como desilude». Cinema Sétima Arte. 20 de maio de 2015. Consultado em 4 de abril de 2021 
  31. Mourinha, Jorge. «De são e de louco». PÚBLICO. Consultado em 4 de abril de 2021 
  32. «Jorge Pelicano foi o grande vencedor da noite ⋆ Caminhos do Cinema Português». Consultado em 4 de abril de 2021 
  33. getcode.pt. «ATV :: Café c/Filmes - Pára-me de Repente o Pensamento - 1 de outubro». www.atv.pt (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2021 
  34. «12e Festival international Signes de Nuit / Paris / 2014». www.signesdenuit.com. Consultado em 4 de abril de 2021 

Ligações externas

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