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Paraisópolis (São Paulo): diferenças entre revisões

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Revisão das 14h31min de 1 de agosto de 2011

Paraisópolis
Bairro de São Paulo
Ficheiro:Rich and poor in São Paulo.jpg
A desigualdade social presente na região, onde os edifícios de alto padrão do distrito convivem lado a lado com a favela.
Área 798.695 m2[1]
Fundação 1950[1]
Habitantes ± 100.000
Distrito Vila Andrade
Subprefeitura Campo Limpo
Região Administrativa Sul
Mapa

Paraisópolis é um bairro da cidade de São Paulo, pertencente ao distrito de Vila Andrade,[2][3] na zona sul paulistana. É derivado da favela de Paraísopolis, e tem uma população estimada entre 80 e 100 mil pessoas. Possui cerca de 20 mil domícilios.[4]

História

A favela de Paraisópolis originou-se de um loteamento destinado à construção de residências para a classe alta realizado em 1921[1], resultado da divisão da antiga Fazenda do Morumbi em 2.200 lotes com quadras regulares de 10m x 50m e ruas de 10m de largura.[5] A partir da década de 1950 iniciou-se a invasão dos terrenos, na época não-habitados e de caráter semirural, por famílias de baixa renda,[1] em sua maioria migrantes nordestinos, atraídos pelo emprego na construção civil.[6]

Devido ao descaso público e a dificuldade da regularização dos terrenos[1], em 1970 já residiam irregularmente 20 mil habitantes.[6] E ao mesmo tempo novos bairros nobres e seus condomínios luxuosos eram criados ao redor da favela, que eram muitas vezes construídos pelos próprios moradores de Paraisópolis.[7]

Houve uma tentativa de remoção da favela, por meio de uma obra rodoviária, elaborada na gestão de Paulo Maluf, no início da década de 1980. Devido à construção de uma avenida que visava interligar a Avenida Giovanni Gronchi à Marginal Pinheiros, haveria a remoção de uma grande área da favela, porém a obra foi embargada.[7]

No início do século XXI Paraisópolis já era a segunda maior favela paulistana, e começaria a receber investimentos públicos. Em 2005, foi iniciado um processo de urbanização e regularização dos imóveis construídos lá irregularmente, semelhante ao processo que aconteceu na antiga favela de Heliópolis. Há investimentos do poder público (municipal, estadual e federal) em mais de R$ 250 milhões de reais, e da inciativa privada, onde, de acordo com decreto assinado pelo prefeito Gilberto Kassab, donos de imóveis invadidos poderão doar seus antigos terrenos em troca de abatimento de eventuais dívidas com a prefeitura.[8]

Atualidade

Ficheiro:Apartamento de paraisopolis morumbi.jpg
Prédio inaugurado em 2008 pela CDHU, em substituição as casas construídas irregularmente.

Localizada em uma das regiões mais ricas da cidade paulistana, o bairro-favela limita-se com: os luxuosos condomínios Jardim Vitória Régia, Paço dos Reis e Portal do Morumbi, sendo esse o primeiro condomínio vertical da região; o distrito do Morumbi e a favela do Jardim Colombo.

Apresenta alta densidade populacional, 1000 habitantes por hectare. Dessa população somente 25% mora em residências abastecidas de rede de esgoto, metade das ruas não é asfaltada e 60% utiliza meios irregulares para obtenção de energia elétrica.[6]

De acordo com o poder público, estão a ser realizadas as seguintes ações em Paraisópolis, para que a mesma deixe o status de "favela" e passe a ser considerada "bairro": pavimentação; obras emergenciais; regularização fundiária; canalização de córregos; abertura de ruas e vielas; construção de rede de água e esgoto; construção de escadarias hidráulicas; construção da avenida perimetral; desocupação do leito dos córregos; remoção de moradias em área de risco; construção de calçadas e sarjetas; construção de espaços de lazer e de um parque linear e construção de 2.500 unidades habitacionais em convênio com a CDHU.

A partir destas obras de urbanização antiga favela começa a receber investimentos privados, como na abertura da primeira filial de uma loja das Casas Bahia em uma favela, ocorrida no dia 12 de novembro de 2008 com a presença do prefeito Gilberto Kassab.[4] Paraisópolis recebeu no dia 13 de dezembro de 2008 a escola CEU Paraisópolis, que apresenta mais de 10 mil m² de área construída, num terreno de 25.400 m², com a capacidade para atender 2.800 alunos, eliminando o terceiro turno em três escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEFs).[9] Apesar dos investimentos em educação as piores escolas da cidade situam-se no bairro, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica divulgados em 2010.[10] Essa realidade contrasta com os colégios particulares presentes ao redor do bairro, exemplo da: Graded School, escola estadunidense e do Colégio Visconde de Porto Seguro, já considerado o melhor da cidade.

Panorama do bairro e das obras de urbanização.

Em março de 2008 delegações internacionais de Lagos (Nigéria), Ekurhuleni (África do Sul), Cairo (Egito), Manila (Filipinas), Bombaim (Índia), Rio de Janeiro (Brasil), La Paz (Bolívia), Chile, Île-de-France (França) e Gana, visitaram diversas favelas de São Paulo.[11] Paraisópolis foi um dos destaques, devido a sua infraestrutura, sendo muito elogiada pelos urbanistas estrangeiros, os quais chegaram à conclusão de que a favela é incomparável a qualquer outra no mundo.[12] Nos anos seguintes ganha maior repercussão internacional e recebe delegações de diversas localidades como: França[13], Anistia Internacional[14], pesquisadores das escolas de Arquitetura das universidades americanas Columbia e Harvard[1] e até visitas de personalidades internacionais como o rapper Ja Rule[15] e de Stefania Fernández, ganhadora do Miss Universo 2009.[16]

Apesar de haver uma convivência pacífica na região[1][2], em fevereiro de 2009 houve uma série de confrontos entre moradores e autoridades públicas, onde ocorreram assaltos à residências próximas à favela, atos de vandalismo e troca de tiros devido ao PCC, organização criminosa.[17]

Além de apresentar uma extensão do Corredor Parelheiros-Rio Bonito-Santo Amaro, o maior corredor de ônibus da cidade e sete linhas de micro-ônibus fazerem ponto final em suas ruas[1], está em projeto a chegada do Metrô de São Paulo, que passaria por dois pontos do bairro[18], com intuito de aliviar o "caos" no transporte público presente na região. Através da Linha 17 (ouro) Paraisópolis ligaria-se com os distritos de: Santo Amaro, Itaim Bibi, Campo Belo e Jabaquara.[18]

Referências

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