Região do Grande ABC: diferenças entre revisões

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* [http://www.maisabc.com.br/ Guia Regional da Região do ABC]
* [http://www.dgabc.com.br/ Jornal Diário do Grande ABC]
* [http://www.dgabc.com.br/ Jornal Diário do Grande ABC]
* [http://www.consorcioabc.org.br/ Consórcio Intermunicipal do Grande ABC]
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Revisão das 13h14min de 27 de outubro de 2009

São Caetano do Sul, a cidade com o melhor IDH do Brasil.[1]
Diadema, um importante centro industrial.
Paranapiacaba, distrito de Santo André. Atualmente, um importante centro turístico para a cidade.

ABC Paulista, Região do Grande ABC ou ABC é uma região tradicionalmente industrial do Estado de São Paulo, parte da Região Metropolitana de São Paulo, porém com identidade própria. A sigla vem das três cidades, que originalmente formavam a região, sendo: Santo André (A), São Bernardo do Campo (B) e São Caetano do Sul (C). Essas três cidades possuiam nomes de santos, dados em ordem alfabética no ato de suas fundações, devido a influência da religião Católica na região, fato este que deu a origem da sigla "ABC" Paulista, a região dos três santos de São Paulo. Ao longo do tempo foram ocorrendo divisões políticas e atualmente a Região do Grande ABC possui sete cidades. Ocasionalmente, ocorre da região também ser referida por algumas pessoas como "ABCD", devido ao fato do município de Diadema, contíguo a São Bernardo do Campo, ser também um populoso e importante centro industrial.

Aspectos gerais

Apesar de não contribuírem para a sigla, também fazem parte da região os municípios de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A Represa Billings banha seis dos sete municípios da região; a exceção é São Caetano do Sul. Os sete municípios somados perfazem uma área de 825 km² e reúnem uma população de mais de 2,5 milhões de habitantes (estimativa do IBGE para 2007).

Em Santo André estão ainda localizados os distritos de Parque Capuava e Paranapiacaba, bem como o subdistrito de Utinga, também chamado de 2º subdistrito . Em São Bernardo do Campo, o distrito de Riacho Grande. O bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, e os bairros de Piraporinha e de Eldorado, em Diadema, Em Mauá, os bairros de Jardim Zaira, Sonia Maria, Bairro Capuava, Jardim Guapituba não constituem legalmente distritos, mas desempenham funções polarizadoras em suas respectivas áreas.

São Caetano do Sul é o município com menor área territorial do Grande ABC, com 15,3 km²; a menor população residente é a de Rio Grande da Serra (42 405 habitantes em 2007). São Bernardo do Campo possui a maior população residente (781 390 habitantes em 2007) e também a maior área (406 km², quase a metade de toda a região). Santo André possui a maior população rotativa, com cerca de três milhões de pessoas que circulam na cidade todos os dias.

O acesso da cidade de São Paulo a essa região é feito principalmente pelas rodovias Anchieta e Imigrantes, pelas avenidas Cupecê, dos Bandeirantes, do Estado e Salim Farah Maluf, pelos corredores de trólebus e pelos trens urbanos da CPTM.

A história da região do ABC Paulista começa com sua ocupação pelos indígenas e pelos portugueses que, liderados por Martim Afonso de Sousa e João Ramalho, fundaram em 1553 a vila de Santo André da Borda do Campo, de onde se iniciou a ocupação de todo o planalto paulista e que daria origem, no ano seguinte, à vila de São Paulo de Piratininga, a atual Cidade de São Paulo.

O ABC é marcado historicamente por ser o primeiro centro da indústria automobilística brasileira. A região é sede de diversas montadoras, como Mercedes-Benz, Ford, Volkswagen e General Motors, entre outras. No entanto, o setor de serviços também vem crescendo significativamente. Por exemplo, a base das operações, atualmente encerradas, da America Online, no Brasil, ficava em Santo André.

A presença de indústrias desse porte fez com que a região fosse o berço do movimento sindical no Brasil. As greves dos operários foram fortes nas décadas de 1970 e 1980.

Municípios

Principais rodovias

Referências

  1. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 10 de agosto de 2008 

Ver também

Ligações externas