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Vida[editar | editar código-fonte]

Daiara Hori Figueroa Sampaio – Duhigô, do povo indígena Tukano – Yé’pá Mahsã, descende do clã Eremiri Hãusiro Parameri de São Gabriel da Cachoeira (AM), na região do Alto Rio Negro no Amazonas, fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela.Daiara, de origem Nambikwara, quer dizer ‘minha amiga’; e Hori quer dizer ‘desenho, luz, cor e miração, na língua Tukano[1]. Nasceu em São Paulo, em uma família de lideranças indígenas, em meio a um contexto político de movimentação social indígena antecedente à Constituinte. Mudou-se para Brasília com a família onde vive atualmente com seus irmãos.Filha de um líder Tukano e uma antropóloga colombiana, Daiara nasceu literalmente dentro do movimento indígena. A família de Daiara Tukano deslocou-se de sua aldeia, no Amazonas, para se juntar em São Paulo ao esforço dos líderes indígenas que lutavam para conquistar direitos que antecede a construção da Constituição Federal de 1988. Seu avô, seus tios e primos vivem na Aldeia Balaio, próxima ao município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas e ela vive entre a aldeia e a cidade.[2][3]

Dos 3 aos 11 anos de idade, morou na Colômbia, por conta da militância de seus pais. Pré-adolescente foi acompanhar a mãe em seu doutorado na França. Vivendo sob essa miscigenação linguística Daiara conta que são três, o número de linguas nativas sendo elas o -espanhol, francês e português, além disso Daiara também fala inglês. Além de sua formação idiomática, a literatura teve grande influência em sua formação desde pequena. Odisseia, A Ilíada, Dom Quixote, Cem anos de solidão, A História sem fim, senhor dos Anéis e Júlio Verne, para citar alguns fizeram parte de sua infância. Na literatura indígena Ciça Fittipaldi (primeira ilustradora de livros de mitologia indígena no Brasil) e amiga de sua mãe. [4]

É uma artista, ativista, educadora e comunicadora. Graduada em Artes Visuais e Mestre em direitos humanos pela Universidade de Brasília – UnB; pesquisa o direito à memória e à verdade dos povos indígenas.[1] Em Brasília, Daiara formou-se mestre em Direitos Humanos pela Universidade de Brasília (UnB) onde pesquisou o direito à memória e à verdade dos povos indígenas.[5][6]

Seu papel como ativista indígena anda ao lado do seu trabalho como artista. Em 2019 ela participou de uma reunião de líderes como ela e o escritor Ailton Krenak no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, na mostra Mostra Ameríndia — Percursos do Cinema Indígena no Brasil que reuniu exibições cinematográficas e debates sobre as questões indígenas.[7] Ela também participou, em 2018, do ColaborAmerica, evento que propõe novas formas de economia na América Latina.[8][3] A artista participou do Conselho Nacional de Cultura, como representante da sociedade civil de povos indígenas.[9] Foi coordenadora da primeira web rádio indígena do Brasil, a rádio Yandê, entre os anos 2015 a 2021.[10]

Atualmente a artista é representada pela galeria de arte Millian.[11]

Obras[editar | editar código-fonte]

Em 2020, ela se tornou a artista indígena a ter o maior mural de arte urbana do mundo, sendo a primeira a pintar uma empena. A obra ocupa mais de 1.000 m² no histórico Edifício Levy, no Centro de Belo Horizonte, famoso por seu papel no surgimento do Clube da Esquina. Com a colorida imagem de uma mãe carregando o seu filho no colo. Esse trabalho fez parte do Festival Cura e se chama Selva Mãe do Rio Menino.[2][12][13]

No mesmo ano, Daiara participou de uma exposição coletiva na Pinacoteca de São Paulo - a primeira em mais de 100 anos de existência que o museu paulistano recebe uma mostra exclusiva de arte indígena. A mostra Véxoa: Nós sabemos contou com a participação de 23 artistas e ficou em exibição até março de 2021.[14][15]

Em seu trabalho artístico Daiara Tukano tem uma produção eclética e se destaca por sua pesquisa dos desenhos tradicionais do objetos dos Tukano; e também das mirações causadas pelas medicinas, cantos e cerimônias.[16]

Exibições

  • 2020 - Festival 5ª edição do Circuito de Arte Urbana (Cura), realizado entre os dias 22 de setembro e 4 de outubro deste ano, em Belo Horizonte.
  • 2020 - Véxoa: Nós Sabemos, uma coletiva com trabalhos de 24 artistas indígenas, curada pela também artista Naine Terena, do povo Terena, na Pinacoteca de São Paulo.

Reconhecimentos e Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • 2020 - Daiara Tukano pintou o maior mural de arte urbana feito por uma artista indígena no mundo. A obra de arte ocupa uma empena de mais de 1.000 m² no Edifício Levy, em Belo Horizonte. Na imagem vê-se uma mãe carregando o seu filho.[17][18][19]
  • 2021 - 2023 - 2024 - Participou do Prêmio PIPA.[20]
  • 2021 - Vencedora do Prêmio PIPA Online. [20]
  • 2022 - Ganhadora do Prêmio Prince Claus, da organização holandesa Prince Claus Fund.[21]










Nascida no Rio de Janeiro,em 1964, Adriana Varejão passou parte da infância em Brasília. Em 1981, ingressou no curso de engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, abandonando-o no ano seguinte. Começou a sua carreira como artista plástica contemporânea nos anos 80. Entre 1981 e 1985 fez parte dos cursos livres da Escola de Artes Visuais do Parque Lage[22], Rio de Janeiro, e aluga ateliê no bairro do Horto com outros estudantes. Em 1985, viaja para Nova York e tem contato com a pintura do alemão Anselm Kiefer e do americano Philip Guston. Em 1986, recebe o Prêmio Aquisição do 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, promovido pela Fundação Nacional de Artes.[23]

Realizou sua primeira exposição individual em 1989, na U-ABC, Stedelijk Museum[24], Amsterdam, Netherlands; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.[25]

A artista carrega em suas obras um conceito de arte visceral, peles rasgadas, interiores à mostra e canibalismo. Com um tom político, Adriana Varejão propõe em sua arte um diálogo com a história do Brasil, através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor (fetiches), violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para a arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.[23]

Em 2008, foi inaugurado, no Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, a galeria Adriana Varejão. Atualmente a artista é representada pela galeria de arte Fortes D'Aloia & Gabriel.[26]


exposições individuais

2022 - Adriana Varejão: suturas, fissuras, ruínas, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.[27]

2021 - Talavera, Gagosian, Nova Iorque, USA.[28]

2018 - Otros cueros detrás, Museo Tamoyo, Cidade do México, México.[29]

prêmios

2012 - Grande prêmio da crítica, na categoria Artes Visuais, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), pela exposição Histórica às margens. [30]

2011 - Ordem do Mérito de Cultural pelo Ministério da Cultura do Brasil.[30]

2008 - Medalha de Chavalier des Arts et Lettres, do governo francês. [30]

exposição coletiva

A exposição Brasilidade Pós – Modernismo ficou em cartaz no ano de 2021 no Centro Cultural Banco do Brasil, a mostra contou com a participação de diversos artistas brasileiros incluindo a Adriana Varejão para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Com características da arte contemporânea brasileira da atualidade, as obras apresentadas resgataram o legado da ousadia artística cultural proposta pelo Modernismo.

Brasilidade Pós- ModernismoCentro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte (2021).[31]

Aline Baiana[editar | editar código-fonte]

Aline Baiana é uma artista visual brasileira que atualmente vive em Berlim. A artista participou da 11ª Bienal de Berlim[32].

Educacao e Carreira[editar | editar código-fonte]

A artista tem formação em cinema na Universidade Estácio de Sá e fez curso de aprofundamento na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

Exposições (seleção)[editar | editar código-fonte]

[Do mais recente para o mais antigo]

  • Ano, título, instituição e lugar [referência]
  • B
  • C

Coleções[editar | editar código-fonte]

[Do mais recente para o mais antigo]

  • Ano, título, instituição e lugar [referência]
  • B
  • C

Pratica Artistica[editar | editar código-fonte]

A artista lida com temas relacionados ao meio ambiente em sua obras.[33][32]

Prêmios e reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

Sua obra é focada em...

Revistas e jornais     

  1. a b «Daiara Tukano». Prêmio PIPA. Consultado em 14 de junho de 2024 
  2. a b «Conheça a autora do maior mural feito por artista indígena do mundo, em BH». www.uol.com.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  3. a b «Daiara Tukano, militante indígena: 'Índios não são coisa do passado'». O Globo. 5 de janeiro de 2018. Consultado em 20 de abril de 2021 
  4. «Daiara Tukano: celebrar a ancestralidade e desenhar o mundo! | Instituto Socioambiental». www.socioambiental.org. 1 de março de 2023. Consultado em 14 de junho de 2024 
  5. «Daiara Tukano — IEA USP». www.iea.usp.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  6. «Daiara Tukano». Millan. Consultado em 14 de junho de 2024 
  7. «O silêncio do xeramoin de 110 anos e o medo de hoje: a sobrevivência dos indígenas cabe numa câmara de cinema». Jornal Expresso. Consultado em 20 de abril de 2021 
  8. Silva, Anielle Cristine. «Daiara Tukano, militante indígena: "Índios não são coisa do passado"». www.ihu.unisinos.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  9. «Ao lado de Sonia Guajajara, ministra da Cultura se reúne com representantes indígenas na 4ª CNC». Ministério da Cultura. Consultado em 14 de junho de 2024 
  10. «Rádio Yandê – Portal de Etnomídia Indígena | 10 anos». 10 de junho de 2024. Consultado em 14 de junho de 2024 
  11. «Daiara Tukano». Millan. Consultado em 14 de junho de 2024 
  12. «Festival Cura deixa legado artístico para a Capital». Diário do Comércio. 27 de outubro de 2020. Consultado em 20 de abril de 2021 
  13. BH, Portal Sou (4 de outubro de 2020). «Totens invadem Centro de BH e indicam painéis de arte urbana | Notícias Sou BH». Portal Sou BH. Consultado em 20 de abril de 2021 
  14. «Noticias da Floresta - Mostra na Pinacoteca usa a arte para denunciar crimes contra indígenas». www.uol.com.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  15. «Arte indígena contemporânea é destaque entre as exposições em São Paulo! | Lilian Pacce». www.lilianpacce.com.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  16. «Pinacoteca de SP abre mostra coletiva somente com artistas indígenas». Vogue. Consultado em 20 de abril de 2021 
  17. «Conheça a autora do maior mural feito por artista indígena do mundo, em BH». www.uol.com.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  18. «Obra de Daiara Figueroa Tukano, em edifício no centro de Belo Horizonte». www.cedefes.org.br. Consultado em 20 de abril de 2021 
  19. Miazzo, Leonardo (7 de outubro de 2020). «Em BH, festival apresenta a maior obra de arte indígena contemporânea do mundo». CartaCapital. Consultado em 20 de abril de 2021 
  20. a b «Daiara Tukano». Prêmio PIPA. Consultado em 14 de junho de 2024 
  21. «Daiara Tukano». Prince Claus Fund (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2024 
  22. «Arte visceral de Adriana Varejao» 
  23. a b «Adriana Varejão». Itaú Cultural. 23 de março de 2017. Consultado em 12 de setembro de 2017 
  24. Grrr.nl. «Anjo em pedaços - Adriana Varejão». www.stedelijk.nl (em inglês). Consultado em 23 de maio de 2018 
  25. Currículo de Adriana Varejão, Fortes D'Aloia & Gabriel
  26. «Adriana Varejão - Artistas». Fortes D'Aloia & Gabriel. Consultado em 14 de junho de 2024 
  27. «Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas». Pinacoteca de São Paulo. Consultado em 14 de junho de 2024 
  28. «Adriana Varejão: Talavera, West 21st Street, New York, May 3–June 26, 2021». Gagosian (em inglês). 13 de junho de 2021. Consultado em 14 de junho de 2024 
  29. «Otros cuerpos detrás». www.museotamayo.org. Consultado em 14 de junho de 2024 
  30. a b c «Adriana Varejão – MAM Rio». Consultado em 14 de junho de 2024 
  31. jessica (11 de novembro de 2021). «Brasilidade: Pós Modernismo – Tour Virtual 360º». CCBB (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2024 
  32. a b «Aline Baiana». 11.berlinbiennale.de (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2024 
  33. PEQUENO, Fernanda (2022). Entrevista com Aline Baiana. Rio de Janeiro: Cosac Naif. p. 22