Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Santa Catarina/Laguna

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Etimologia[editar | editar código-fonte]

Cidade de acontecimentos memoráveis da história de Santa Catarina, também passou a ser a capital da efêmera República Juliana (depois e antes do estado extinto denominado Província de Santa Catarina), terra natal de Anita Garibaldi, a famosa Heroína dos Dois Mundos. Seu nome é proveniente da lagoa que banha o município. Anteriormente chamava-se Laguna dos Patos ou Laguna de los Patos, nome que se atribui aos povoadores espanhóis do litoral inteiro, Santo Antônio dos Anjos da Laguna (padroeiro), denominação concedida por Domingos de Brito Peixoto, que fundou a cidade e em seguida reduzida para a Laguna dos dias de hoje.[1]

Lar de uma série de balneários naturais e lagoas, tomada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), com seiscentos imóveis, é o pólo turístico mais importante do sul do estado brasileiro de Santa Catarina, localizado na Região Sul do maior país sul-americano em extensão territorial.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Um dos principais motivos para fundar a cidade de Laguna foi a necessidade do domínio português ter, na parte mais meridional do Brasil Colônia, um "posto de avanço". Seria, por assim dizer, um grandioso ponto de apoio para colonizar o Rio Grande do Sul e para as guerras hispano-lusitanas na bacia do rio da Prata.[2]

O colonizador português que fundou Laguna, em 1676, foi Domingos de Brito Peixoto. Antes, Laguna, cobrindo todo o sul de Santa Catarina, com muitos progressos, se elevou à categoria de município em 20 de janeiro de 1720. Em seguida, perdeu a hegemonia. Uma das principais razões, senão a mais importante, foi que os lagunenses deixaram suas terra para tomar novas posses no Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul.[2]

A conhecida Guerra dos Farrapos (que no município dispunha de uma série de seguidores) projetou historicamente a cidade de Laguna. Em julho de 1839, os valentes republicanos gaúchos invadiram (ou na sua melhor acepção, socorreram) Laguna por terra e mar. David Canabarro e Joaquim Teixeira Nunes, eram os comandantes das tropas terrestres (cerca de 1 000 homens), na mesma ocasião em que o ilustre italiano Giuseppe Garibaldi a ocupou por água, quando esteve à bordo do navio "Seival" com uma tripulação que se compunha de muitos italianos, amigos de interesse do grande carbonário. Este, por sua vez, derrotou as tropas imperiais ali instaladas. E em 29 de julho de 1839, a Câmara Municipal de Laguna, presidida por Vicente Francisco de Oliveira, proclamava a liberdade e a independência da então Província de Santa Catarina com a denominação de Republica Juliana coligada à de Piratini. Foi naquele momento que apareceu a adolescente Ana Maria de Jesus Ribeiro, amplamente conhecida pela perífrase de Heroína dos Dois Mundos, que ficaria junto a Giuseppe Garibaldi, com quem se casou em seguida, tornando-se conhecida pelo apelido de Anita Garibaldi.[2]

Porém, em 15 de novembro desse ano (1839), após sanguinária batalha naval, com a derrota dos farroupilhas, chegava a seu fim a República Juliana, cujo presidente, que no entanto não apareceu para ser empossado como governante, foi o coronel josefense Joaquim Xavier Neves e o vice-presidente o padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro.[2]

Foi o episódio de maior brilho de Laguna, cujo povo hoje em dia, vem trabalhando com bravura para o seu o desenvolvimento, alcançado por meio da pesca (atividade econômica de importância de seu povo), e do turismo, devido às extraordinárias possibilidades que o município oferece.[2]

Sua área é de 440,525 km², pertencente à Mesorregião do Sul Catarinense, dividida em três microrregiões: Araranguá, Criciúma e Tubarão.[2]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. a b Carneiro 2006, p. 105.
  2. a b c d e f El-Khatib 1970, p. 55.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]