Buran

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Buran
1.01
País URSS
Status Destruído em 2002 [1]
Primeiro Voo 1K1
15 de novembro de 1988
Último Voo 1K1
15 de novembro de 1988
Número de Missões 1
Tripulantes 0
Tempo em órbita 3 horas
Número de órbitas 2
Protótipo do Buran OK-GLI em 1987.
Modelo representando o Buran acoplado ao foguete Energia.

Buran, em russo Буран (nevasca), é o nome de uma série de onze ônibus espaciais (em Portugal, vaivém espacial) construídos pelo programa espacial da União Soviética, parte do denominado programa Buran-Energia.[2] [fonte confiável?]

O primeiro desta série foi inicialmente denominado ônibus espacial 1.01, sendo a primeira nave espacial reutilizável soviética, ou VKK (Vosdushno Kosmicheski Korabl). A construção do ônibus espacial foi uma resposta ao projeto do Ônibus Espacial (Space Shuttle), da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa), que concebeu os veículos espaciais reutilizáveis.[carece de fontes?]

Para a URSS, o projeto americano tinha a finalidade de portar armas nucleares,[carece de fontes?] e contava com a capacidade única de poder fazer manobras no espaço, mudando o rumo e permitindo ataques imprevisíveis ao inimigo. Essa capacidade precisaria ser igualada pela União Soviética. [necessário esclarecer]

Apesar do ceticismo em relação a concepção do veículo reutilizável pela indústria aeroespacial, o governo soviético autorizou a construção de um ônibus espacial em 1976.[carece de fontes?]

A construção do veículo só começou em 1980. Em julho de 1983 foi feito o primeiro teste, num voo suborbital. Nos anos seguintes foram feitos cinco voos com o modelo em escala do Buran. Em 1984 foram feitos os primeiros testes aerodinâmicos. O último teste aerodinâmico foi feito em abril de 1988, completando 24 voos de testes.[carece de fontes?]

O Buran só foi ao espaço duas vezes, no voo suborbital de julho de 1983, e no dia 15 de novembro de 1988. Ele foi impulsionado pelo poderoso foguete Energia, partindo do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. O voo foi totalmente automático e sem astronauta, guiado por controle remoto e pelo sistema de computadores. O sistema de sustentação do ônibus espacial não foi testado, o que obrigou os engenheiros a realizarem um voo sem tripulação.[vago][carece de fontes?]

A duração da missão foi de 1 hora e meia, completando duas órbitas em torno da Terra[carece de fontes?]. O veículo ficou a uma distância de 256 quilômetros da superfície terrestre. O curto voo foi o resultado da pouca capacidade de memória dos computadores do Buran. O software estava programado para controlar o lançamento, as atividades em órbita e o pouso. A limitação obrigou os engenheiros a programar o veículo espacial a realizar duas voltas em torno da Terra.[carece de fontes?]

Apesar do primeiro voo não ter sido tripulado, o desempenho da nave causou otimismo no programa espacial soviético. Das 38 mil placas protetores de calor que protegiam o Buran, somente 5 se desprenderam do veículo.[carece de fontes?]

Porém, o financiamento para o projeto espacial foi cortado. Apesar do projeto só ter sido cortado oficialmente em 1993 pelo presidente russo Boris Yeltsin, o trabalho para a construção dos veículos tinha sido paralisado bem antes dessa data. Outros veículos estavam em construção. O Ptichka (pássaro pequeno, em russo) foi programado para ser concluído em 1990. Um outro estava programado para ser concluído em 1992.[carece de fontes?]

Destino final

O programa VKK foi oficialmente encerrado em 1995, o Buran 1.01 foi mantido no hangar MIK 112 do Cosmódromo de Baikonur até Maio de 2002 quando o hangar 112 devido ao sucateamento e ao abandono desmoronou sobre o Buran destruindo-o.[1][3]

Protótipos e exposições em museus

Dois protótipos do Buran foram recentemente restaurados do Cosmódromo de Baikonur, o protótipo OK-GLI está no Museu do Automóvel e da Tecnologia de Sinsheim, na Alemanha.[4] O segundo protótipo OK-TVA foi restaurado e hoje forma um pequeno museu sobre o programa espacial soviético, sendo um das principais atrações do Gorky Park, em Moscou[5]. Em 2008 um terceiro protótipo do Buran, o Buran 2.01, que estava na fábrica de Tushino, em Moscou, foi adquirido pelo museu de Sinsheim, onde será preservado.[6]

Ver também

Referências

Ligações externas

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