Cerejeira
Cerejeira | |||||||||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||||||||||||
Cerejeira é o nome dado a várias espécies de árvores frutíferas de clima temperado cuja maioria são originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras produtoras de madeira nobre. Estas árvores classificam-se no subgênero Cerasus incluído no gênero Prunus (Rosaceae). Os frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas, algumas delas comestíveis. Três espécies são originárias da Europa e duas da América.[1]
As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. A cereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja-ácida ou ginja, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o kirsch, ginjinha e o marasquino. As cerejas contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B, e C. Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia.
O cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias.[vago] Necessitam de 800 a 1000 horas de frio para que possam produzir satisfatoriamente em áreas com Invernos frios e chuvas.[vago]
Entre as espécies deste gênero estão:
- Prunus apetala
- Prunus avium - cereja-doce
- Prunus campanulata
- Prunus canescens
- Prunus cerasus - cereja-ácida ou ginja (A famosa ginjinha portuguesa é feita a partir desta espécie).
- Prunus concinna
- Prunus conradinae
- Prunus dielsiana
- Prunus emarginata
- Prunus fruticosa
- Prunus incisa
- Prunus litigiosa
- Prunus lusitanica - Azereiro
- Prunus mahaleb
- Prunus maximowiczii
- Prunus nipponica
- Prunus pensylvanica
- Prunus pilosiuscula
- Prunus rufa
- Prunus sargentii
- Prunus serotina
- Prunus serrula
- Prunus serrulata - (cerejeira-do-japão)
- Prunus speciosa
- Prunus subhirtella
- Prunus tomentosa
- Prunus yedoensis
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Prunus tomentosa
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Prunus campanulata, ou cerejeira de Taiwan, recebe visita de abelha colhendo néctar em São Paulo
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Flores de cerejeira
Outras cerejeiras
A amburana é uma árvore brasileira da família Fabaceae, produtora de madeira nobre.
O Jatobazeiro Jatobá é uma árvore da família Fabaceae, produtora de madeira nobre.
A cereja-do-rio-grande é uma árvore frutífera brasileira, da família Myrtaceae.
O pêssego-do-mato é outra árvore frutífera brasileira da família Myrtaceae.
Simbologia
Originária da Ásia, na cultura japonesa (chamada de sakura [桜], identificando tanto a cerejeira quanto a flor de cerejeira), a cerejeira era associada ao samurai cuja vida era tão efémera quanto a da flor que se desprendia da árvore. Já o fruto tem o significado de sensualidade. Por seu vermelho intenso e maduro, a cereja suculenta é talvez o exemplo mais proeminente. O suco de cereja madura é de tão intenso sabor e cor que tem sido freqüentemente comparado ao primeiro gosto do amor. Na aparência, das cerejas têm sido dito que lembram os lábios de uma amante, e quando mordê-lo em uma cereja, o fruto dá a aparência de sangrar. Há muito tempo existe uma ligação erótica para o fruto da árvore de cereja. Há um costume japonês, chamado hanami (literalmente: ver as flores) de ir aos parque contemplar as flores, especialmente a flor de cerejeira, na época de florescimento
Como tatuagem, a cereja representa a castidade feminina e a pureza do amadurecimento da fruta. Uma vez arrancada, no entanto, a cereja representa a perda da inocência e da virtude. Uma cereja provada, sua carne perfurada pelo apetite, não é mais virgem. Uma cereja em chamas fala do desejo insaciável, paixão e luxúria.
A flor da cerejeira já foi considerada uma das flores mais belas, tanto pelo seu formato como pela delicadeza e espessura das suas pétalas. Na Índia essa flor é considerada sagrada, e nas casas que tem essa flor nunca falta nada, diz a lenda da flor de cerejeira da Índia.
Bibliografia
- Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras, vol. 1, Instituto Plantarum.
- ↑ Goncalves, Berta; Carlos M. Correia; Ana Paula Silva; Eunice A. Bacelar; Alberto Santos; José M. Moutinho-Pereira (20 May 2008). «Leaf structure and function of sweet cherry tree (Prunus avium L.) cultivars with open and dense canopies». Scientia Horticulturae. Scientia Horticulturae. 116 (4): 381–387. doi:10.1016/j.scienta.2008.02.013 Verifique data em:
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