Duarte Cordeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Duarte Cordeiro
Duarte Cordeiro
Ministro do Ambiente e da Ação Climática da República Portuguesa
Período 30 de março de 2022 até 2 de abril de 2024
Governo XXIII Governo Constitucional
Antecessor(a) João Pedro Matos Fernandes
Sucessor(a) Graça Carvalho
(como ministra do Ambiente e Energia)
Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
Período 26 de outubro de 2019 até 30 de março de 2022
Governo XXII Governo Constitucional
Antecessor(a) (O próprio como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares)
Sucessor(a) Ana Catarina Mendes (Como Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares)
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares
Período 18 de fevereiro de 2019 até 26 de outubro de 2019
Governo XXI Governo Constitucional
Antecessor(a) Pedro Nuno Santos (Como Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares)
Sucessor(a) (O próprio como Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares)
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Período 7 de abril de 2015 até 18 de fevereiro de 2019
Deputado da Assembleia da República
pelo Distrito de Setúbal
Período 20 de junho de 2011 até 22 de outubro de 2013
Dados pessoais
Nome completo José Duarte Piteira Rica Silvestre Cordeiro
Nascimento 23 de fevereiro de 1979 (45 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal Português
Alma mater Instituto Superior de Economia e Gestão;
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Partido Partido Socialista
Ocupação Político

José Duarte Piteira Rica Silvestre Cordeiro[1] (Lisboa, 23 de fevereiro de 1979), geralmente conhecido por Duarte Cordeiro, é um político português. Foi Ministro do Ambiente e da Ação Climática do XXIII Governo Constitucional de Portugal.

Biografia[editar | editar código-fonte]

É licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. É pós-graduado em Direção Empresarial pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.[2]

Entre fevereiro e outubro de 2019, foi Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares do XXI Governo Constitucional.[2]

Entre 2019 e 2022, desempenhou as funções de Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares do XXII Governo Constitucional.[2]

Foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa de abril de 2015 a fevereiro de 2019, com a tutela dos pelouros da Economia e Inovação, Smart Cities, Espaço Público, Desporto e Higiene Urbana, tendo iniciado funções de Vereador na Câmara Municipal de Lisboa em 2013.

Foi Deputado à Assembleia da República na XI e XII Legislatura, entre outubro de 2009 e outubro de 2013, integrando a Comissão Parlamentar de Economia.

Desempenhou funções de Vice-Presidente do Instituto Português da Juventude entre 2006 e 2008. Desempenhou igualmente funções de Adjunto do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto entre 2005 e 2006.

Iniciou a sua vida profissional na multinacional Reckitt Benckiser, entre 2002 e 2004, onde desempenhou funções nos departamentos comercial e de marketing.

Foi Secretário-Geral da JS entre 2008 e 2010.[2]

Foi um dos principais apoiantes da segunda candidatura presidencial de Manuel Alegre, em 2011, exercendo as funções de diretor de campanha.[2]

Foi igualmente diretor da campanha do PS nas eleições autárquicas de Lisboa em 2013, nas eleições legislativas de 2015 e agora nas eleições legislativas de 2022, integrando a lista de candidatos do PS a deputados pelo círculo de Lisboa em 4.º lugar.[2]

Entre 2018 e 2024, foi Presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS. Em 2024, sendo um dos membros do PS mais próximos de Pedro Nuno Santos, foi eleito para o Secretariado Nacional do PS.[3]

Em março de 2022, foi nomeado Ministro do Ambiente e da Ação Climática do XXIII Governo Constitucional de Portugal, liderado por António Costa, sucedendo na pasta a João Pedro Matos Fernandes.[2]

Em janeiro de 2024, embora não tenha sido constituído arguido no âmbito da Operação Influencer, decidiu não assumir mais cargos públicos até estar concluída a investigação, alegando ser uma decisão pessoal e recusando integrar as listas de candidatos do PS às eleições legislativas portuguesas de 2024.[4]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Em maio de 2023, foi noticiado pela CNN Portugal que se encontrava a ser investigado pelo Ministério Público no Caso Tutti Frutti, durante o seu mandado enquanto vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, por supostamente apresentar candidatos “fracos” do PS em juntas de freguesia lideradas pelo PSD para que o PSD mantivesse as juntas em questão, nas eleições autárquicas de 2017, num alegado acordo com Fernando Medina, então presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e Sérgio Azevedo, pela parte do PSD.[5] Fernando Medina e Duarte Cordeiro negaram todas as suspeitas de qualquer pacto com o PSD no sentido de influenciar os resultados eleitorais.[6][7]

Precedido por
Pedro Nuno Santos
(como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares)
Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
XXI Governo Constitucional
2019
Sucedido por
Tiago Antunes
(como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro)
O próprio
(como Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares)
Precedido por
O próprio
(como Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares)
Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
XXII Governo Constitucional
2019 – 2022
Sucedido por
Ana Catarina Mendes
(como ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares)
Precedido por
João Pedro Matos Fernandes
Ministro do Ambiente e da Ação Climática
XXIII Governo Constitucional
2022 – 2024
Sucedido por
Graça Carvalho
(como ministra do Ambiente e Energia)

Referências

  1. «Conheça os nomes de todos os ministros do novo Governo». TSF Rádio Notícias. 23 de março de 2022. Consultado em 23 de março de 2022 
  2. a b c d e f g «Duarte Cordeiro vai ser ministro do Ambiente e da Ação Climática». TSF Rádio Notícias. 23 de março de 2022. Consultado em 23 de março de 2022 
  3. «Pedro Nuno coloca Mariana Vieira da Silva e Mendonça Mendes na direção do PS». Expresso. 13 de janeiro de 2024. Consultado em 2 de fevereiro de 2024 
  4. Filipa Ambrósio de Sousa (20 de janeiro de 2024). «Duarte Cordeiro rejeita cargos públicos por causa da Operação Influencer». ECO. Consultado em 2 de fevereiro de 2024 
  5. Henrique Machado, Vânia Ramos, Inês Pereira e Margarida Neves de Sousa (23 de maio de 2023). CNN Portugal, ed. «"Está combinado eles apresentarem uns gajos merdosos para garantirmos as juntas". Escutas e emails comprometem Medina no caso Tutti Frutti». Consultado em 8 de fevereiro de 2024 
  6. CNN Portugal, ed. (23 de maio de 2023). «"As acusações são falsas". A resposta de Medina ao alegado envolvimento num "pacto secreto" com o PSD nas autárquicas de 2017». Consultado em 8 de fevereiro de 2024 
  7. «Tutti Frutti: Fernando Medina e Duarte Cordeiro negam alegada troca de favores entre PS e PSD». SIC Notícias. 24 de maio de 2023. Consultado em 2 de fevereiro de 2024