Eleições parlamentares na Finlândia em 2023

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
← 2019 •  • 2027 →
Eleições parlamentares na Finlândia em 2023
200 lugares do Parlamento da Finlândia
2 de abril de 2023
Demografia eleitoral
Votantes : 4 540 437
  
72.6%  0.3%
Partido da Coligação Nacional
Votos: 644 555  
Assentos obtidos: 48  20%
  
20.82%
Partido dos Finlandeses
Votos: 620 981  
Assentos obtidos: 46  17.9%
  
20.06%
Partido Social-Democrata
Votos: 617 552  
Assentos obtidos: 43  7.5%
  
19.95%
Partido do Centro
Votos: 349 640  
Assentos obtidos: 23  25.8%
  
11.29%
Aliança de Esquerda
Votos: 217 795  
Assentos obtidos: 13  35%
  
7.06%
Aliança dos Verdes
Votos: 218 430  
Assentos obtidos: 11  31.3%
  
7.04%
Partido Popular Sueco
Votos: 133 518  
Assentos obtidos: 9  0%
  
4.31%
Partido Democrata-Cristão
Votos: 130 694  
Assentos obtidos: 5  0%
  
4.22%
Movimento Agora
Votos: 74 995  
Assentos obtidos: 1  
  
2.25%


Primeiro-ministro da Finlândia

As eleições parlamentares da Finlândia em 2023 ocorreram em 2 de abril. Foram eleitos os 200 membros do Parlamento para o período de 2023 a 2027. Os oposicionistas Partido da Coligação Nacional e o Partido dos Verdadeiros Finlandeses ficaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente, enquanto o governista Partido Social Democrata alcançou a terceira colocação. Os cinco partidos governistas e os quatro oposicionistas terminaram com o mesmo número de vagas no Parlamento, divididos igualmente em 100 a 100.

Após as eleições parlamentares de abril de 2019, o Partido Social Democrata, liderado por Antti Rinne, formou um governo com o Partido do Centro, a Aliança dos Verdes, a Aliança de Esquerda e o Partido Popular Sueco, com Rinne atuando como primeiro-ministro. Ainda naquele ano, entretanto, Rinne se envolveu em um escândalo político relacionado com o serviço postal, levando-o a renunciar. A coligação foi preservada, e os sociais-democratas designaram Sanna Marin como sucessora. Naquele momento, Marin se tornou a mais jovem primeira-ministra do mundo. No cargo, concentrou-se em questões relacionadas às mudanças climáticas, enquanto seu governo também enfrentou a pandemia de COVID-19 e a invasão russa da Ucrânia. Como consequência, Marin anunciou em maio de 2022 a candidatura de seu país para ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Poucos dias antes da eleição de 2023, o processo de candidatura dos finlandeses foi concluído.

Questões relacionadas à economia, mudanças climáticas e educação foram debatidas durante o período de campanha. As agências de notícias descreveram a eleição como uma disputa acirrada entre o SDP, Partido da Coligação Nacional e o Partido dos Verdadeiros Finlandeses. Durante o período de campanha, Marin expressou seu apoio a maiores gastos com educação e saúde pública, enquanto a Coligação Nacional, liderada por Petteri Orpo, defendeu o equilíbrio econômico, a redução dos gastos com auxílios habitacionais e para desempregados, e a construção de usinas nucleares. Os Verdadeiros Finlandeses fez campanha com uma plataforma anti-imigração e anti-União Europeia, enquanto a Aliança dos Verdes concentrou-se em questões relacionadas à saúde mental e renda básica universal. O Partido do Centro enfatizou a política regional em sua campanha. Durante todo o mês de março de 2023, ocorreram debates entre os representantes partidários. De 22 a 28 de março, os eleitores poderiam votar de modo antecipado.

Formação de um novo governo[editar | editar código-fonte]

Negociações[editar | editar código-fonte]

Petteri Orpo (conservador)

Na sequência das negociações para formar um novo governo, a imprensa finlandesa anunciou em finais de abril que os grupos parlamentares tinham designado o líder Petteri Orpo do Partido da Coligação Nacional para iniciar sondagens visando formar um novo governo. A possível coligação governamental seria liderada pelo Partido da Coligação Nacional (conservador), e incluiria o Partido dos Verdadeiros Finlandeses (nacionalista), o Partido Democrata-Cristão e o Partido Popular Sueco, contando assim com uma maioria parlamentar de 108 deputados. Nesta fase das negociações, o Partido Social Democrata ficaria fora da equação e remetido para a oposição. [1] [2] [3] [4]

Para catapultar o processo, Petteri Orpo enviou anteriormente um questionário com 24 perguntas aos outros grupos parlamentares. [5]

Acordo preliminar[editar | editar código-fonte]

Em meados de junho, o líder parlamentar Petteri Orpo - designado para tentar formar um novo governo - anunciou que havia um acordo final entre os partidos da futura coligação governamental. O teor do referido acordo ainda não era público, nem a distribuição das pastas entre os partidos participantes. Faltava agora a aprovação do projeto pelos quatro partidos. Quando isso estivesse pronto, a Finlândia tem um novo governo de direita-nacionalistas. [6] [7]

Divulgado programa de governo[editar | editar código-fonte]

O programa de governo - resultado do acordo entre o Partido da Coligação Nacional (conservador), o Partido dos Verdadeiros Finlandeses (nacionalista), o Partido Popular Sueco (liberal sueco) e o Partido Democrata-Cristão - tem 259 páginas e foi apresentado oficialmente em 16 de junho no palácio Ständerhuset em Helsínquia. [8] [9]

Divulgada distribuição de pastas ministeriais[editar | editar código-fonte]

O governo de Petteri Orpo terá 19 pastas ministeriais, distribuídas pelos membros da coligação: [10]

Novo governo - aprovado pelo parlamento e empossado pelo presdente[editar | editar código-fonte]

Na manhã do dia 20 de junho, o governo Orpo foi aprovado pelo parlamento finlandês por 107 votos a favor, 81 contra, 0 abstenções e 11 deputados ausentes. Na tarde do mesmo dia, o dito gabinete foi empossado por Sauli Niinistö, presidente da Finlândia. [11] [12]

Contexto[editar | editar código-fonte]

Governo Rinne[editar | editar código-fonte]

Antti Rinne governou o país em 2019

Nas eleições parlamentares de 2019, o Partido Social Democrata ficou em primeiro lugar, com 17,7% dos votos e 40 cadeiras, sendo seguido pelo Partido dos Verdadeiros Finlandenses, com 17,5% e 39 cadeiras, e o Partido da Coligação Nacional, que recebeu 17% dos votos e elegeu 38 parlamentares.[13][14] O Partido do Centro, do primeiro-ministro Juha Sipilä, ficou em quarto lugar, perdendo um terço de suas cadeiras e registrando seu pior resultado eleitoral, enquanto a Aliança dos Verdes e a Aliança dos Verdes receberam mais votos do que nas eleições anteriores.[15][16]

Na primeira vitória eleitoral dos sociais-democratas em vinte anos,[17] o líder do partido, Antti Rinne, conseguiu formar um governo majoritário em 6 de junho, com o apoio de outros quatro partidos: Centro, Aliança dos Verdes, Aliança de Esquerda e Popular Sueco.[18] O Parlamento aprovou sua indicação como primeiro-ministro por 111 votos a favor e 74 contra, e o novo governo contava com uma maioria parlamentar confortável.[19]

Um escândalo político ocorreu no mesmo ano devido às revelações de que a ministra Sirpa Paatero tinha conhecimento de um plano que visava enfraquecer os direitos de trabalhadores dos correios.[20] Paatero renunciou em novembro de 2019, mas Rinne era pressionado por membros de sua coligação, sendo também acusado de ter ciência do plano.[21] Uma das principais parceiras, a vice-primeira-ministra e líder do Partido do Centro, Katri Kulmuni, expressou publicamente sua falta de confiança em Rinne e o pressionou a deixar o cargo.[22] Em 3 de dezembro, Rinne apresentou sua renúncia.[23]

Governo Marin[editar | editar código-fonte]

Sanna Marin se tornou primeira-ministra em dezembro de 2019

A ministra dos Transportes, Sanna Marin, substituiu Rinne como primeira-ministra, mantendo a composição da coligação governista. Aos 34 anos de idade, converteu-se na pessoa mais jovem a, naquele momento, governar um país.[24] O governo Marin propôs metas mais ambiciosas para a mudança climática e a proteção ambiental, enquanto visava reduzir as desigualdades sociais e econômicas, inclusive na educação e na saúde.[25] O gabinete Marin foi formado por doze mulheres e sete homens; os cinco partidos políticos da coalizão eram liderados por mulheres.[26]

A pandemia de COVID-19 foi um dos principais desafios de Marin. O governo adotou medidas para liminar a propagação do vírus, abrangendo o fechamento de bares, restaurantes e escolas, assim como restringindo reuniões e apoiando as empresas afetadas.[27] As medidas foram bem recebidas pela população, e o governo desfrutou um aumento em sua popularidade. Marin registrou uma opinião favorável recorde que chegou a 85%.[28] O SDP foi superado pelos Verdadeiros Finlandeses nas pesquisas de opinião após abril de 2021, e a Coligação Nacional se tornou o partido mais popular em julho de 2021.[29][30]

Em 2022, Marin adotou uma posição firme em resposta à invasão russa da Ucrânia, fornecendo armas à Ucrânia e rompendo a posição histórica de neutralidade da Finlândia.[31][32] Em maio de 2022, o país pediu para se tornar membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), apesar das ameaçadas de autoridades russas.[33] Poucos dias antes das eleições legislativas de 2023, os países integrantes da OTAN aprovaram o ingresso dos finlandeses na organização.[34]

Sistema eleitoral[editar | editar código-fonte]

Os 200 membros do Parlamento da Finlândia são eleitos através da representação proporcional de lista aberta, sendo alocados de acordo com o Método D'Hondt. Há treze distritos eleitorais e a cada um deles atribui-se uma quantidade de vagas correspondente ao tamanho de suas populações.[35] O mais populoso, o distrito de Uusimaa, escolhe 36 parlamentares.[36] As Ilhas Åland elegem somente um deputado, tendo também seu próprio sistema partidário.[35] De 22 a 28 de março de 2023, os eleitores poderiam votar de forma antecipada.[37]

Para 2023, foi estabelecida a seguinte divisão de parlamentares por distrito:[36]

Distrito Cadeiras
1 Helsinki 22
2 Uusimaa 36
3 Sudoeste da Finlândia 17
4 Satakunta 8
5 Åland 1
6 Häme 14
7 Pirkanmaa 19
8 Sudeste da Finlândia 17
9 Savo-Karelia 15
10 Vaasa 16
11 Finlândia Central 10
12 Oulu 18
13 Lapland 7

Já o Parlamento, no momento de sua dissolução, tinha a seguinte composição:[38]

Partido Assentos
Partido Social-Democrata 40
Partido dos Verdadeiros Finlandeses 39
Partido da Coligação Nacional 37
Partido do Centro 31
Aliança dos Verdes 20
Aliança de Esquerda 16
Partido Popular Sueco 10
Democratas Cristãos 5
Movimento Agora 1
O Poder Pertence ao Povo 1

Partidos e líderes[editar | editar código-fonte]

Partido Ideologia e plataforma Lema eleitoral Líder
Social-Democrata
SPD
Governista
Centro-esquerda. Apoia a redistribuição de riqueza dos ricos para os pobres, mais investimentos em serviços públicos e estilos de vida liberais.[39] A coragem de estar ao seu lado[40] Sanna Marin
Verdadeiros Finlandeses
PS
Oposicionista
Nacionalista. Defende uma política restritiva de imigração, o combate consistente ao crime e deseja um Estado-nação forte.[39] De índole nacionalista, se opõe à União Europeia.[41] Salve a Finlândia![42] Riikka Purra
Coligação Nacional
Kok
Oposicionista
Conservador liberal. Contrário a regulamentações excessivas dos mercados, favorecendo um comércio mundial livre e cortes de impostos.[39] Agora é a hora[43] Petteri Orpo
Centro
Kesk
Governista
Centrista. Apoia um Estado-nação forte e coloca os interesses econômicos e a estabilidade acima da proteção ambiental.[39] Adiante! Responsabilidade por toda a Finlândia[44] Annika Saarikko
Aliança dos Verdes
Vihr
Governista
Defende estilos de vida liberais, um mundo aberto sem fronteiras e uma política de imigratória menos restritiva.[39] Proteja a vida[45] Maria Ohisalo
Aliança de Esquerda
Vas
Governista
Esquerda. Busca mais investimentos em serviços públicos, favorece redistribuições financeiras de ricos para pobres e defende estilos de vida liberais.[39] Um amanhã mais justo para todos, não para poucos![46] Li Andersson
Popular Sueco
SFP
Governista
Centrista. É um partido reformista que busca promover a igualdade. Almeja representar dos interesses da população de língua sueca na Finlândia.[41] Avançando juntos[47] Anna-Maja Henriksson
Democrata-Cristão
KD
Oposicionista
Centro-direita. Favorece estilos de vida tradicionais, quer um Estado-nação forte e defende o combate consistente ao crime.[39] A voz da razão[48] Sari Essayah
Movimento Agora
LN
Oposicionista
Centro-direita.[39] Descrito como uma "startup política", que apoia uma visão liberal de mercado e adota um caráter reformista.[49] Atreva-se a ser diferente[50] Hjallis Harkimo
O Poder Pertence ao Povo
VKK
Oposicionista
Extrema-direita. Considerado pró-Rússia e anti-imigração, o VKK se opõe à vacinação contra a COVID-19 e propõe uma "democracia direta" por meio de referendos.[51] Reconstruindo uma república soberana[52] Ano Turtiainen

Campanha[editar | editar código-fonte]

Cartazes de campanha em Helsinque em março de 2023

A emissora Yle considerou que os principais assuntos debatidos durante a campanha eleitoral foram o endividamento do governo, a sustentabilidade das finanças públicas, as mudanças climáticas e o declínio educacional.[53] Paul Kirby, da BBC News, observou que a invasão russa da Ucrânia teve "pouco impacto na campanha" e acrescentou que a disputa se concentrou em questões relacionadas à economia.[54] O Deutsche Welle classificou a escassez de trabalhadores como uma questão-chave,[55] enquanto a Associated Press notou que foram objeto de discussões a economia, as mudanças climáticas, a educação e os benefícios sociais.[56] Markku Jokisipilä, professor assistente da Universidade de Turku, disse que nos debates Marin "se destacou de forma mais vigorosa", enquanto também observou que o Partido dos Verdadeiros Finlandeses teve a presença mais forte nas redes sociais.[57] Teivo Teivainen, professor da Universidade de Helsinki, disse que o principal problema para os oponentes do SDP era o gasto público.[58] As agências de notícias descreveram a eleição como uma disputa acirrada entre o SDP, o Partido da Coligazão Nacional e o Partido dos Verdadeiros Finlandeses.[59][60]

O Partido dos Verdadeiros Finlandeses, que fez campanha com uma plataforma anti-imigração e anti-UE,[56] frisou como prioridade reduzir a imigração de países não pertencentes à União Europeia, enquanto Petteri Orpo, líder do Partido da Coaligação Nacional, propôs a redução dos gastos com benefícios habitacionais e para desempregados.[61] Durante a campanha, Orpo prometeu propiciar o crescimento econômico, o equilíbrio das finanças, a "construção da relação OTAN-Finlândia" e a construção de usinas nucleares.[56][62] Riikka Purra, líder do Partido dos Verdadeiros Finlandeses, pediu austeridade e disse que "também queremos endurecer nossa atitude em relação à União Europeia", enquanto afirmou que o partido atrasaria a meta de neutralidade de carbono introduzida pelo governo de Marin.[58][62] Marin permaneceu crítica aos partidos de direita, afirmando que oferecem "uma alternativa que torna a vida miserável para todos nós, corta serviços, meios de subsistência para os mais pobres"; também afirmou seu apoio aos gastos com educação e saúde pública, dizendo que isso ajudaria a Finlândia a evitar a solicitar empréstimos.[63][64] A campanha da Aliança dos Verde se concentrou nos serviços de saúde mental e na renda básica universal, enquanto o Partido do Centro focou em temas regionais.[60]

Pesquisas de opinião[editar | editar código-fonte]

Pesquisas de opinião para as eleições parlamentares da Finlândia em 2023

Resultados[editar | editar código-fonte]

Bloco Votos % Assentos +/-
Oposição 1 470 309 47,54 100 Aumento 16
Governo 1 534 614 49,63 100 Baixa 16
Composição do Parlamento eleito
Partido Votos % +/- Deputados +/-
Partido da Coligação Nacional 643 877
20,82 / 100,0
Aumento 3,82
48 / 200
Aumento 10
Partido dos Verdadeiros Finlandeses 620 102
20,05 / 100,0
Aumento 2,57
46 / 200
Aumento 7
Partido Social-Democrata 616 218
19,93 / 100,0
Aumento 2,20
43 / 200
Aumento 3
Partido do Centro 349 362
11,30 / 100,0
Baixa 2,46
23 / 200
Baixa 8
Aliança dos Verdes 217 426
7,03 / 100,0
Baixa 4,46
13 / 200
Baixa 7
Aliança de Esquerda 218 290
7,06 / 100,0
Baixa 1,11
11 / 200
Baixa 5
Partido Popular Sueco 133 318
4,31 / 100,0
Baixa 0,22
9 / 200
Estável
Partido Democrata-Cristão 131 368
4,25 / 100,0
Aumento 0,35
5 / 200
Estável
Movimento Agora 74 962
2,42 / 100,0
Aumento 0,17
1 / 200
Estável
Outros (com menos de 1,00%) 87 495
2,83 / 100,0
Baixa 0,48
1 / 200
Baixa 1
Votos Inválidos 16 119
0,58 / 100,0
Total 3 108 537
100,0 / 100,0
200 / 200
Eleitorado/Participação 4 277 487
72,67 / 100,0
Baixa 0,17
Fonte Ministério da Justiça[65]

Referências

  1. «Partiledarna nöjda med dagens regeringsförhandlingar – det här har diskuterats». Yle. Consultado em 2 de maio de 2023 
  2. «Orpo satsar på högerregering – Purra: allt är förhandlingsbart». Hufvudstadsbladet. Consultado em 2 de maio de 2023 
  3. «Puolueiden nimeämät neuvottelijat julkistettiin – Tässä he ovat». Helsingin Sanomat. Consultado em 2 de maio de 2023 
  4. «Orpo om regeringsbildning: Stora utmaningar». Dagens Nyheter. Consultado em 2 de maio de 2023 
  5. «Det här är Orpos frågor till partierna». Yle. 14 de abril de 2023. Consultado em 2 de maio de 2023 
  6. «Regeringsprogrammet klart – Orpo stolt över sin högerregering: "Ofattbart skönt"». Hufvudstadsbladet. Consultado em 16 de junho de 2023 
  7. «Orpo: Uppgörelse klar om ny regering i Finland». Dagens Nyheter. Consultado em 16 de junho de 2023 
  8. Sofia Westerholm. «Regeringsprogrammet är ute – här är centrala förändringar du bör känna till» (em sueco). Vasabladet. Consultado em 17 de junho de 2023 
  9. Sofia Kajander e Erik Sandström. «Det här ska den nya regeringen ändra på – här är tio saker du behöver veta». Yle. Consultado em 17 de junho de 2023 
  10. Peter Buchert. «SFP får sin favoritportfölj – Sannfinländarna regerar över invandring, ekonomi och näringsliv» (em sueco). Hufvudstadsbladet. Consultado em 17 de junho de 2023 
  11. Saga Mannila. «Hej regeringen Orpo, hejdå regeringen Marin – så gick maktskiftet till». Yle. Consultado em 20 de junho de 2023 
  12. «Statsminister Orpos regering utnämndes (Empossado o Governo do primeiro-ministro Orpo (em finlandês/sueco/inglês). Valtioneuvosto (Chancelaria do Governo da Finlândia). Consultado em 20 de junho de 2023 
  13. Leona Siaw (15 de abril de 2019). «Center-left party wins Finland parliamentary election». CNN. Consultado em 2 de abril de 2023 
  14. Sam Kingsley (15 de abril de 2019). «Finland's Social Democrats win slim victory as far-right surges». Times of Israel. Consultado em 2 de abril de 2023 
  15. «Finland election: Tough coalition talks after split poll». BBX. 15 de abril de 2019. Consultado em 2 de abril de 2023 
  16. «Social-democrata ganha na Finlândia com vantagem mínima sobre extrema direita». Agência EFE. G1. 14 de abril de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  17. Alexandre Martins (15 de abril de 2019). «Vitória do centro-esquerda na Finlândia temperada com subida dos nacionalistas». Público. Consultado em 1 de abril de 2023 
  18. «Finland's center-left coalition concludes talks to form new government». Reuters. 2 de junho de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  19. «Antti Rinne appointed Finland's new PM». Yle News. 6 de junho de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  20. «Projeto para os Correios leva à demissão do primeiro-ministro da Finlândia». Lusa. TSF. 3 de dezembro de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  21. «Finnish PM Rinne resigns». Yle News. 4 de dezembro de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  22. «Centre Party MPs signal "no confidence" in PM Rinne». yle. 3 de dezembro de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  23. «Primeiro-ministro da Finlândia renuncia após seis meses no cargo». Veja. 3 de dezembro de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  24. Phliip O'Connor (14 de dezembro de 2019). «How did Finland's Sanna Marin become the world's youngest prime minister?». The Irish Times. Consultado em 1 de abril de 2023 
  25. «Finnish government outlines roadmap toward carbon-neutral Finland». Helsinki Times. 4 de fevereiro de 2020. Consultado em 1 de abril de 2023 
  26. «SANNA MARIN, 34, A NOVA PRIMEIRA-MINISTRA DA FINLÂNDIA, LIDERA UMA COALIZÃO GOVERNAMENTAL COM QUATRO OUTRAS MULHERES». This is Finland. Dezembro de 2019. Consultado em 1 de abril de 2023 
  27. «Finland announces March shutdown». yle. 25 de fevereiro de 2021. Consultado em 1 de abril de 2023 
  28. Sharyn Alfonsi (19 de fevereiro de 2021). «Sanna Marin: Finland's 37-year-old prime minister». CBS News. Consultado em 1 de abril de 2023 
  29. «HS: Support for Centre falls to yet another record-low». Helsinki Times. 17 de novembro de 2022. Consultado em 2 de abril de 2023 
  30. «YLE: Support for Centre slips below 10% for first time ever». Helsinki Times. 9 de dezembro de 2022. Consultado em 2 de abril de 2023 
  31. «Vu de Russie. La Finlande brave l'"ultimatum" de Moscou et revendique son droit à intégrer l'Otan». Courrier International. 3 de janeiro de 2022. Consultado em 1 de abril de 2023 
  32. Pekka Vanttinen (22 de dezembro de 2022). «Finland sends 11th military aid package to Ukraine». Euractiv. Consultado em 1 de abril de 2023 
  33. Natália Veloso (12 de maio de 2022). «Finlândia anuncia que pedirá para entrar na Otan». Poder 360. Consultado em 1 de abril de 2023 
  34. «Adesão da Finlândia à Otan passa pelo último obstáculo». G1. 30 de março de 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  35. a b «Electoral Districts». Vaalit: Etusivu. 21 de janeiro de 2015. Consultado em 1 de abril de 2023 
  36. a b «Kansanedustajien paikkojen jako vaalipiirien kesken». Digi - ja väestötietoviraston palvelut henkilöasiakkaille. 31 de outubro de 2022. Consultado em 1 de abril de 2023 
  37. «Advance voting hits record levels in Finnish election». Yle News. 29 de março de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  38. «ISTUMAJÄRJESTYS VUODEN 2022 VALTIOPÄIVILLÄ» (PDF). Parlamento da Finlândia. 2022. Consultado em 2 de abril de 2023 
  39. a b c d e f g h «Finland: Parties at a glance». PolitPro. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  40. «ROHKEUTTA OLLA SINUN PUOLELLASI – SDP:N EDUSKUNTAVAALIOHJELMA 2023». SDP. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  41. a b «Finland's largest political parties». European Parliament. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  42. «Graafinen materiaali ja logot». Perus. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  43. «Nyt on oikea aika työnteon kunnianpalautukselle». Kokoomus. 16 de março de 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  44. «Keskusta - Eteenpäin! - Vastuuta koko Suomesta». Keskusta. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  45. «Voit valita Suomen, joka suojelee elämää». Vihreat. 26 de novembro de 2022. Consultado em 1 de abril de 2023 
  46. Kirjoittanut Tiedottaja (12 de março de 2023). «Reilumpi huominen kaikille, ei harvoille -bileet 18.3.». Kuopionvasemmisto. Consultado em 1 de abril de 2023 
  47. Anna-Maja Henriksson (8 de dezembro de 2022). «RKP julkisti eduskuntavaaliohjelmansa: Yhdessä eteenpäin». SFP - RKP. Consultado em 1 de abril de 2023 
  48. «Äänestä Suomeen suunnanmuutos – valitse järjen ääni». KD. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  49. Janetta Santalo (2 de maio de 2018). «Liike Nyt movement – an attempt to shake up the Finnish political system». Mundus International. Consultado em 1 de abril de 2023 
  50. «Liike Nyt Eduskuntavaaliohjelma 2023 - Liike Nyt - Uskalla olla erilainen». Liike Nyt. 2023. Consultado em 1 de abril de 2023 
  51. Pekka Vanttinen (1 de fevereiro de 2022). «Finnish right-wing party VKK could emerge as new political force». Euractiv. Consultado em 2 de abril de 2023 
  52. Pauliina Nykänen (27 de março de 2023). «Runoilija arvioi Ylioppilaslehdelle puolueiden vaalisloganit». Ylioppilaslehti. Consultado em 2 de abril de 2023 
  53. «A really simple guide to Finland's 2023 parliamentary election». Yle News. 5 de março de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  54. Paul Kirby (2 de abril de 2023). «Finland election: Three-way race as Sanna Marin fights for survival». BBC News. Consultado em 2 de abril de 2023 
  55. Shafi Musaddique (1 de abril de 2023). «Finland: Chronic labor shortage could decide election». Deutsche Welle. Consultado em 2 de abril de 2023 
  56. a b c «Finland's young leader is popular but faces tough reelection». Associated Press. NBC News. 2 de abril de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  57. «"The most important thing is to vote," says expert on final day of election campaign». Yle News. 1 de abril de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  58. a b «Popular abroad, at home Finnish PM Sanna Marin faces battle to keep her job». CNN. 2 de abril de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  59. Sune Engel Rasmussen (2 de abril de 2023). «Finland's Sanna Marin Defeated in Election Ahead of NATO Ascension». The Wall Street Journal. Consultado em 2 de abril de 2023 
  60. a b David Mac Dougall (31 de março de 2023). «Finland election: The issues making headlines on the campaign trail». Euro News. Consultado em 2 de abril de 2023 
  61. Jon Henley (2 de abril de 2023). «Finnish PM faces battle to hang on to power as general election goes to wire». The Guardian. Consultado em 2 de abril de 2023 
  62. a b «Finland's Sanna Marin faces tough challenge in re-election bid». Al Jazeera. 2 de abril de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  63. John Henley (1 de abril de 2023). «Finland election: tight race has Marin's SDP polling behind far right». The Guardian. Consultado em 2 de abril de 2023 
  64. «Finland's right-wing National Coalition Party claims election victory». Reuters. CNBC. 1 de abril de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023 
  65. «Parliamentary Elections 2023». Ministry of Justice - Information and Result Service. 2 de abril de 2023. Consultado em 2 de abril de 2023