Mario Roatta: diferenças entre revisões
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Entrou na Academia de Infantaria em [[1906]] e, após passar pela Escola de Guerra, alcançou a patente de [[capitão]], sendo destinado ao [[Estado Maior]]. Participou na [[Primeira Guerra Mundial]]. Em [[1934]] ocupa o posto de Chefe do [[Servizio Informazioni Militari]], com a patente de [[coronel]], até [[1935]]. Em [[1936]] toma a seu cargo, como Comandante-chefe e já como [[general]], as tropas italianas em [[Espanha]], o [[Corpo di Truppe Volontarie]], em apoio aos sublevados contra a [[Segunda República Espanhola|Segunda República]] e, assim, participa na [[Guerra Civil Espanhola]]. Continuou a manter um alto nivel de controlo sobre o Serviço de Informações Militares da Itália. |
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Em [[1939]] foi enviado a [[Berlim]] como agregado militar da embaixada italiana na capital alemã. Iniciada a [[Segunda Guerra Mundial]] ocupou diversos postos de responsabilidade no Estado Maior [[Itália fascista|fascista]]. Em [[1942]] foi-lhe destinada a [[Croácia]], como Comandante do II Exército, e mais tarde esteve ao comando das tropas instaladas na [[Eslovénia]] e na [[Dalmácia]]. Durante este tempo destacou-se pela sua falta de piedade, provocando situaçõnes de terror entre a população civil no seu combate contra os [[partisans jugoslavos]], sendo por isto apelidado de "a besta" naquele país.<ref>''Britain, Italy and the Origins of the Cold War.'' Autor: E. Pedaliu. [[Springer Science+Business Media|Springer]], 2003, pág. 13, {{en}} ISBN 9780230597402 Adicionado em 24/05/2018.</ref> |
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Em [[1943]] foi destinado a ser Comandante em Chefe do VI Exército na [[Sicília]], onde chegou a ser General em Chefe. Em novembro do mesmo ano foi trasladado para [[Roma]], para ocupar o posto de Comandante-Geral do Estado Maior. Detido em [[1945]], conseguiu evadir-se em [[4 de março]] durante o julgamento do assassinato dos irmãos Roselli, graças ao apoio de um comando dos [[Carabinieri]], o que provocou a indignação geral popular. Capturado de novo, foi condenado a [[prisão perpétua]], mas foi [[amnistia|perdoado]] em [[1946]]. |
Em [[1943]] foi destinado a ser Comandante em Chefe do VI Exército na [[Sicília]], onde chegou a ser General em Chefe. Em novembro do mesmo ano foi trasladado para [[Roma]], para ocupar o posto de Comandante-Geral do Estado Maior. Detido em [[1945]], conseguiu evadir-se em [[4 de março]] durante o julgamento do assassinato dos irmãos Roselli, graças ao apoio de um comando dos [[Carabinieri]], o que provocou a indignação geral popular. Capturado de novo, foi condenado a [[prisão perpétua]], mas foi [[amnistia|perdoado]] em [[1946]]. |
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*{{en}} [http://www.generals.dk/general/Roatta/Mario/Italy.html Ficha biográfica]. |
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*{{it}} [http://digilander.libero.it/lacorsainfinita/guerra2/personaggi/roatta.htm Biografia] |
*{{it}} [http://digilander.libero.it/lacorsainfinita/guerra2/personaggi/roatta.htm Biografia] |
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*{{en}} [http://www.informaworld.com/smpp/content~content=a713792335~db=all General Roatta's war against the partisans in Yugoslavia: 1942] |
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Revisão das 12h49min de 24 de maio de 2018
Mario Roatta Mancini (Módena, 1887 - Roma, 1968) foi um militar italiano fascista que chegou a tenente-general.
Entrou na Academia de Infantaria em 1906 e, após passar pela Escola de Guerra, alcançou a patente de capitão, sendo destinado ao Estado Maior. Participou na Primeira Guerra Mundial. Em 1934 ocupa o posto de Chefe do Servizio Informazioni Militari, com a patente de coronel, até 1935. Em 1936 toma a seu cargo, como Comandante-chefe e já como general, as tropas italianas em Espanha, o Corpo di Truppe Volontarie, em apoio aos sublevados contra a Segunda República e, assim, participa na Guerra Civil Espanhola. Continuou a manter um alto nivel de controlo sobre o Serviço de Informações Militares da Itália.
Em 1939 foi enviado a Berlim como agregado militar da embaixada italiana na capital alemã. Iniciada a Segunda Guerra Mundial ocupou diversos postos de responsabilidade no Estado Maior fascista. Em 1942 foi-lhe destinada a Croácia, como Comandante do II Exército, e mais tarde esteve ao comando das tropas instaladas na Eslovénia e na Dalmácia. Durante este tempo destacou-se pela sua falta de piedade, provocando situaçõnes de terror entre a população civil no seu combate contra os partisans jugoslavos, sendo por isto apelidado de "a besta" naquele país.[1]
Em 1943 foi destinado a ser Comandante em Chefe do VI Exército na Sicília, onde chegou a ser General em Chefe. Em novembro do mesmo ano foi trasladado para Roma, para ocupar o posto de Comandante-Geral do Estado Maior. Detido em 1945, conseguiu evadir-se em 4 de março durante o julgamento do assassinato dos irmãos Roselli, graças ao apoio de um comando dos Carabinieri, o que provocou a indignação geral popular. Capturado de novo, foi condenado a prisão perpétua, mas foi perdoado em 1946.
Ver também
Referências
- ↑ Britain, Italy and the Origins of the Cold War. Autor: E. Pedaliu. Springer, 2003, pág. 13, (em inglês) ISBN 9780230597402 Adicionado em 24/05/2018.
Fontes
- (em inglês) Ficha biográfica.
- (em italiano) Biografia
- (em inglês) General Roatta's war against the partisans in Yugoslavia: 1942