Estação Ferroviária de Vouzela

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Vouzela
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[1]
Linha(s): Linha do Vouga (PK 106+200)
Altitude: 284 m (a.n.m)
Coordenadas: 40°43′23.57″N × 8°6′32.29″W

(=+40.72321;−8.10897)

Mapa

(mais mapas: 40° 43′ 23,57″ N, 8° 06′ 32,29″ O; IGeoE)
Município: border link=VouzelaVouzela
Serviços: sem serviços
Endereço: Av. Sidónio Pais, s/n
PT-3670-250 Vouzela[2]
Inauguração: 30 de novembro de 1913 (há 110 anos)
Encerramento: 2 de janeiro de 1990 (há 34 anos)
Locomotiva CP E202, musealizada em estático junto à estação de Vouzela.
 Nota: Este artigo é sobre a antiga estação na Linha do Vouga. Se procura a estação na Linha de Guimarães, veja Estação Ferroviária de Vizela.

A Estação Ferroviária de Vouzela foi uma interface da Linha do Vouga, que servia a vila de Vouzela, no Distrito de Viseu, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

A superfície dos carris (plano de rolamento) da estação ferroviária de Vouzela ao PK 106+200 situava-se à altitude de 28400 cm acima do nível médio das águas do mar.[3] O edifício de passageiros situava-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Viseu).[4][5]

Vista panorâmica de Vouzela. À direita da ponte está a estação.

História[editar | editar código-fonte]

Planeamento e inauguração[editar | editar código-fonte]

Em 1889, o empresário Frederico Palha foi autorizado a construir um caminho de ferro desde a Estação de Espinho até à Linha de Santa Comba Dão a Viseu, passando por Vouzela.[6] A passagem por esta vila foi confirmada pelo projecto da Linha do Vouga, em 1895.[7]

O lanço entre Ribeiradio e Vouzela entrou ao serviço em 30 de Novembro de 1913,[8] enquanto que o tramo seguinte, até Bodiosa, abriu à exploração em 5 de Fevereiro de 1914, sendo este o lanço que faltava para concluir a Linha do Vouga.[9][10] A linha foi construída pela Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger.[11]

Estação de Vouzela, na primeira metade do século XX.

Transição para a CP[editar | editar código-fonte]

Em 1 de Janeiro de 1947, a exploração da Linha do Vouga passou a ser feita pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[12]

Encerramento[editar | editar código-fonte]

O lanço entre Sernada do Vouga e Viseu foi encerrado em 2 de Janeiro de 1990, como parte de um programa de reestruturação da operadora Caminhos de Ferro Portugueses.[13]

Legado[editar | editar código-fonte]

O edifício de passageiros foi[quando?] convertido no Centro Coordenador de Transportes de Vouzela, uma central de camionagem de passageiros.[2] A Ecopista do Vouga, que utiliza o traçado da antiga ferrovia do mesmo nome, interrompe o seu trajeto em via exclusiva no interior da vila, terminando junto à antiga estação o segmento poente desta.[carece de fontes?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  2. a b Listagem de Interfaces | Terminais de Transporte Público de Passageiros (Continente). IMTT: Lisboa, 2019: p.1
  3. Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
  4. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  5. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  6. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1225). 1 de Janeiro de 1939. p. 43-48. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1130). 16 de Janeiro de 1935. p. 40. Consultado em 12 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 76 (1824). 16 de Dezembro de 1963. p. 361. Consultado em 14 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  9. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 12 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  10. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1231). 1 de Abril de 1939. p. 202-204. Consultado em 12 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  11. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 12 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  12. AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1475). p. 383-393. Consultado em 12 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  13. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 1 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 

Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]

  • SILVA, José; RIBEIRO, Manuel (2007). Os Comboios em Portugal. Volume III 1ª ed. Lisboa: Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda. 203 páginas. ISBN 978-972-710-408-6 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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