Luzia Linhares
| Luzia Linhares | |
|---|---|
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| 16.ª Primeira-dama do Brasil | |
| Período | 29 de outubro de 1945 até 31 de janeiro de 1946 |
| Presidente | José Linhares |
| Antecessor(a) | Darcy Vargas |
| Sucessor(a) | Carmela Dutra |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Luzia Cavalcanti Linhares |
| Nascimento | 8 de junho de 1887 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
| Morte | 14 de setembro de 1969 (82 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
| Nacionalidade | Brasileira |
| Progenitores | Mãe: Henriqueta Ferreira Catão Pai: Amaro Cavalcanti |
| Cônjuge | José Linhares (c. 1913; v. 1957) |
| Filhos(as) | Léa • Amaro • José Carlos |
Luzia Cavalcanti Linhares (Rio de Janeiro, 8 de junho de 1887 — Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1969) foi a esposa de José Linhares, o 15.º presidente do Brasil, e, brevemente, a primeira-dama do país entre 29 de outubro de 1945 e 31 de janeiro de 1946.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascida no Rio de Janeiro, mas descendente de família oriunda do Seridó, no Rio Grande do Norte, era filha do jurista, político e intelectual Amaro Cavalcanti (1849–1922) e de Henriquieta Ferreira Catão (1853–1888).[1][2] Foi também sobrinha do padre João Maria Cavalcanti de Brito.
Casou-se com José Linhares em 6 de março de 1913, no religioso e, em 26 de abril do mesmo ano no civil, e foram pais de três filhos: Léa Linhares Villela, nascida em 13 de junho de 1914; o promotor público no Distrito Federal Amaro Cavalcanti Linhares, nascido em 1 de setembro de 1917; e o diplomata José Carlos Linhares, nascido em 15 de outubro de 1925.[3]
Primeira-dama do Brasil[editar | editar código-fonte]
Luzia tornou-se a primeira-dama do Brasil em outubro de 1945, quando seu marido teve que assumir a Presidência da República por convocação das Forças Armadas, como presidente do Supremo Tribunal Federal, após a derrubada de Getúlio Vargas.[4]
No dia 21 de novembro de 1945, em cerimônia no Palácio da Guanabara, Luzia Linhares assumiu a presidência da Legião Brasileira de Assistência. Porém, logo após a assinatura do termo, naquele mesmo dia, ela designou, em portaria, a Sra. Anita Carpenter Ferreira para o cargo de secretária geral da L.B.A., com plenos poderes para responder pela presidência da mesma quando a primeira-dama estivesse impedida de fazê-lo.[5]
Últimos anos e morte[editar | editar código-fonte]
Ficou viúva em 1957, tendo assistido a morte do marido em Caxambu, Minas Gerais, após um período de enfermidade.
Faleceu aos oitenta e dois anos de idade, em 14 de setembro de 1969, no Rio de Janeiro.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Marcos Dantas - Conheça Luzia Cavalcanti Linahres, a seridoense que foi primeira-dama do Brasil
- ↑ «FamilySearch.org». ancestors.familysearch.org. Consultado em 20 de junho de 2022
- ↑ Correio da Manhã, 27 de janeiro de 1957 - A morte do Ministro Linhares
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «LINHARES, JOSE (1)». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 10 de junho de 2019
- ↑ Jornal "A Noite", 22 de novembro de 1945 - Assumiu a Presidência da L.B.A. a Sra. Luzia Cavalcanti Linhares
| Precedido por Darcy Vargas |
16.ª Primeira-dama do Brasil 1945 — 1946 |
Sucedido por Carmela Dutra |
