Odorico Paraguaçu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Odorico Paraguaçu
Personagem de O Bem-Amado
Informações gerais
Primeira aparição Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte (teatro)
Última aparição El bienamado (2017) - Novela mexicana da Televisa (direito comprado a família de Dias Gomes)
Criado por Dias Gomes
Interpretado por Paulo Gracindo
Marco Nanini / Jesús Ochoa (versão Mexicana Televisa)
Informações pessoais
Pseudônimos Hitler de Sucupira (usado pelos opositores comunistas)

Odorico Cienfuegos (versão Mexicana)

Nascimento Sucupira(BA)
Origem  Brasil
Características físicas
Espécie Humano
Sexo Masculino
Família e relacionamentos
Família Paraguaçu (BR) / Cienfuegos (MX)
Informações profissionais
Ocupação Político
Inimigos Vladimir
Aparições
Série(s) O Bem-Amado (série) / O Bem-Amado (telenovela) / El bienamado (2017)

Odorico Paraguaçu é uma personagem ficcional cômico criado pelo dramaturgo brasileiro Dias Gomes e vivido pelo ator Paulo Gracindo, entre outros. O personagem representa a figura de um prefeito corrupto que fazia de tudo para inaugurar um cemitério.[1]

Dono de uma fazenda produtora de azeite de dendê, era neto de Firmino Paraguaçu e filho do coronel Eleutério Paraguaçu. Candidato a prefeito da cidade fictícia de Sucupira, elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade.[1] Apesar de corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores e exercia fascínio sobre as mulheres.[2][1] Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour).[1]

O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando situações cômicas. No final, Odorico Paraguaçu foi assassinado por Zeca Diabo[1] (Lima Duarte/José Wilker) e inaugurou, finalmente, o cemitério, sendo que, de vilão, passou a mártir.[2]

Dono de uma retórica vazia, gostava de citar filósofos e políticos, como Platão e Rui Barbosa, ou inventava frases que atribuía a personalidades.[1]

Apareceu pela primeira vez na peça de teatro Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte,[2] encenada pela primeira vez em 30 de abril de 1969 no Teatro de Santa Isabel, em Recife, com o ator Procópio Ferreira na pele da personagem.

No teatro e no cinema o personagem foi vivido também pelo ator Marco Nanini. Na televisão, o primeiro a interpretá-lo foi Rolando Boldrin. Também foi interpretado por Jesús Ochoa na versão Mexicana para Televisa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f Memória Globo
  2. a b c Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome oplaneta
Ícone de esboço Este artigo sobre uma personagem de ficção é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.