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Laqueadura: diferenças entre revisões

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A laqueadura é reversível, sendo que em torno de 70% das mulheres que a fizeram podem tentar realizar a cirurgia de reversão. Dessas, 80% poderão ter a chance de engravidar. O grau de reversibilidade depende da lesão causada na cirurgia. As laqueaduras mais fáceis de reverter são as feitas com anel plástico ou clipes de [[titânio]].<ref name="reversível"/>
A laqueadura é reversível, sendo que em torno de 70% das mulheres que a fizeram podem tentar realizar a cirurgia de reversão. Dessas, 80% poderão ter a chance de engravidar. O grau de reversibilidade depende da lesão causada na cirurgia. As laqueaduras mais fáceis de reverter são as feitas com anel plástico ou clipes de [[titânio]].<ref name="reversível"/>


==Notas==
=]casais da 7ºa
{{reflist}}

{{Contracepção}}
{{Cirurgia urogenital e outros procedimentos}}

[[Categoria:Contracepção cirúrgica]]

[[en:Tubal ligation]]
[[es:Ligadura de trompas]]
[[fr:Ligature des trompes]]
[[te:ట్యూబెక్టమీ]]

Revisão das 12h20min de 15 de agosto de 2008

Laqueadura
Informação
Tipo Esterilização
Primeiro uso 1930
Taxas de falha (primeiro ano)
Uso perfeito 0.5%
Uso típico 0.5%
Utilização
Duração do efeito Permanente
Reversibilidade Às vezes
Notas Nenhum
Intervalo clínico Nenhum
Vantagens e desvantagens
Proteção contra IST Não
Aumento de peso Não
Benefícios Contracepção permanente

Laqueadura ou ligadura de trompas consiste no método de esterilização feminina caracterizado pelo corte e/ou ligamento cirúrgico das trompas de falópio, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as trompas impedem a passagem do óvulo e os espermatozóides não o encontram, não havendo fecundação. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional. Existem cerca de dez técnicas para a laqueadura: pode-se colocar anéis de plástico, queimar e cortar as trompas, clipes de titânio, fazer com fio de sutura, etc. Alguns dos possíveis problemas que podem ocorrer durante o procedimento, como o médico dar um nó muito forte ou atingir as artérias quando cortar as trompas, prejudicando a circulação do ovário e prejudicando suas funções. Segundo o ginecologista Malcolm Montgomery isso pode, em casos extremos, causar menopausa precoce.[1]

Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de menos de 1%.[2] O uso de métodos contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não impede a mulher de contrair DSTs.

No Brasil, a cirurgia está regulamentada pela Lei 9.263 (Lei Sobre Planejamento Familiar), de 1996 (art.226 da Constituição Federal).[3] Segundo a Lei, para ser submetida à laqueadura, a mulher precisa ter mais de 25 anos ou dois filhos. Além disso, ela também precisa de uma reunião de Planejamento Familiar e entrevista com assistente social. A cirurgia também não pode ser feita logo após o parto ou a cesárea, a não ser que a mulher tenha algum problema grave de saúde ou tenha feito várias cesarianas.[4]

A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada com ponderação, visto que a mulher está sujeita a danos psicológicos e muitas chegam a se arrepender de tê-la feito. Segundo o médico Caio Parente Barbosa, cerca de 60% das pacientes que querem fazer reversão é porque mudaram de parceiro, os outros motivos principais são a perda dos filhos ou mudança nas condições financeiras.[5]

A laqueadura é reversível, sendo que em torno de 70% das mulheres que a fizeram podem tentar realizar a cirurgia de reversão. Dessas, 80% poderão ter a chance de engravidar. O grau de reversibilidade depende da lesão causada na cirurgia. As laqueaduras mais fáceis de reverter são as feitas com anel plástico ou clipes de titânio.[5]

Notas