A Missão: diferenças entre revisões
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Revisão das 23h27min de 16 de maio de 2014
The Mission | |
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A Missão (PRT/BRA) | |
Reino Unido 1986 • cor • 126 min | |
Género | drama |
Direção | Roland Joffé |
Produção | Fernando Ghia David Puttnam |
Roteiro | Robert Bolt |
Elenco | Robert De Niro Jeremy Irons Liam Neeson |
Música | Ennio Morricone |
Cinematografia | Chris Menges |
Edição | Jim Clark |
Distribuição | Warner Bros. |
Lançamento | 16 de maio de 1986 (Cannes) |
Idioma | inglês |
Receita | $ 17.218.023[1] |
A Missão (no título original em inglês, The Mission) é um filme britânico de 1986, um drama histórico dirigido por Roland Joffé e com trilha sonora de Ennio Morricone.
Sinopse
No final do século XVIII, Rodrigo Mendoza é um mercador de escravos espanhol[2] que faz da violência seu modo de vida, e ele mata o próprio irmão na disputa pela mulher que ama. Porém, o remorso leva-o a juntar-se aos jesuítas, nas florestas brasileiras. Lá, ele fará de tudo para defender os índios que antes escravizara.
Elenco principal
- Robert De Niro.... Rodrigo Mendoza
- Jeremy Irons.... Padre Gabriel
- Liam Neeson.... Fielding
- Ray McAnally.... Altamirano
- Aidan Quinn.... Felipe Mendoza
- Cherie Lunghi.... Carlotta
- Ronald Pickup.... Hontar
- Chuck Low.... Cabez
Contexto histórico
O contexto histórico do filme é o contexto da Guerra Guaranítica, que ocorreu entre (1750 - 1756 [3]) e envolveu os índios guaranis e as tropas espanholas e portuguesas no sul do Brasil após a assinatura do Tratado de Madri, no dia 13 de janeiro de 1750[4]. Os índios guaranis da região dos Sete Povos das Missões recusam-se a deixar suas terras no território do Rio Grande do Sul e a se transferir para o outro lado do rio Uruguai, conforme ficara acertado no acordo de limites entre Portugal e Espanha.
Em decorrência do referido Tratado, o Império Português passou a exercer soberania também sobre os territórios de missões jesuíticas situadas a leste do Rio Uruguai. Ocorre que o Império Português permitia a escravização dos indígenas, que naquela região eram os guaranis, enquanto que, no Império Espanhol, todos os índios eram automaticamente súditos do Rei da Espanha, e, portanto, não podiam ser escravizados.
As missões jesuíticas (também conhecidas como reduções) daquela região eram modelos de sociedades autogestionadas, uma espécie de socialismo cristão[4].
Em pleno século XVIII, mais de duzentos anos após a descoberta do Brasil, havendo falta de mão-de-obra, os índios eram caçados e forçados a servir como escravos nas plantações dos colonos Europeus. A Companhia de Jesus, ordem religiosa jesuíta, teria então por missão evangelizar os índios, e, uma vez convertidos à Fé Cristã, os índios estariam a salvo da escravidão. Já no século XVIII, em São Paulo e Minas Gerais, sendo a mão-de-obra escrava ainda muito procurada, e porque muitos índios locais já haviam migrado mais para o Sul, iniciou-se o processo de uso das entradas e bandeiras, incursões na mata de grupos de caçadores de novos escravos, na região das Missões jesuíticas. Aí se deu um confronto histórico, em que as Missões, com centenas de índios catequizados, que já conheciam a música clássica, a escrita, e a Bíblia, viriam a ser capturados eventualmente, em confrontos com os Bandeirantes. O filme retrata este período - da chegada dos bandeirantes às Missões. E o único apoio às Missões seria agora do Rei de Espanha (pois as Missões eram reduções espanholas). As cortes iluministas da Europa opuseram-se aos ensinamentos e influência da Companhia de Jesus, e é certo que as autoridades portuguesas viam certas vantagens em livrar-se da presença da mão religiosa nesta área, pretendendo escravizar as comunidades índias abrigadas sob a protecção das Missões. O filme culmina quando as coroas Portugal e Espanha, em conluio com o emissário do Papa, e após a celebração do Tratado de Madrid, procedem por à exclusão do catecismo dos índios por conta da pressão e da possível supressão da ordem jesuíta acusada de regicídio pelo Marquês de Pombal, ficando estes à mercê dos bandeirantes paulistas, e quando alguns jesuítas permanecem tentando defendê-los.
Principais prêmios e indicações
Prêmios
- Melhor Ator (coadjuvante/secundário) – Ray McAnally
- Melhor edição – Jim Clark
- Melhor trilha sonora – Ennio Morricone
- Melhores produtores estrangeiros – Fernando Ghia, David Puttnam
- Palma de ouro – Roland Joffé
- Grande prêmio técnico – Roland Joffé
- Melhor roteiro – Robert Bolt
- Melhor trilha sonora original – Ennio Morricone
- Melhor fotografia – Chris Menges
cuzim cuzaum
- Melhor Filme – Fernando Ghia, David Puttnam, Roland Joffé
- Melhor direção – Roland Joffé
- Melhor roteiro original – Robert Bolt
- Melhor design de produção – Stuart Craig
- Melhores efeitos visuais especiais – Peter Hutchinson
- Melhor figurino – Enrico Sabbatini
- Melhor fotografia – Chris Menges
- Melhor som – Ian Fuller, Bill Rowe, Clive Winter
- Melhor filme estrangeiro
- Merelhor filme dramático
- Melhor direção – Roland Joffé
- Melhor ator em um filme dramático – Jeremy Irons
- Melhor filme do ano – Fernando Ghia, David Puttnam
- Melhor direção – Roland Joffé
- Melhor direção de arte – Stuart Craig, Jack Stephens
- Melhor edição – Jim Clark
- Melhor figurino – Enrico Sabbatini
- Melhor trilha sonora original – Ennio Morricone
Referências
- ↑ «The Mission (1986)» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 19 de julho de 2013
- ↑ Jeffrey R. Cuellar. «Film Review: The Mission» (em inglês). Clioseye.sfasu.edu. Consultado em 6 de fevereiro de 2012
- ↑ Memorial do Rio Grande do Sul, Linha do Tempo [em linha]
- ↑ a b A supressão da Companhia de Jesus: episódio-chave de sua ação nas fronteiras da fé, acesso em 03 de abril de 2014.
Ligações externas
- Cartaz do filme A Missão
- A Missão. no IMDb.
- Mission no AllMovie (em inglês)
- Fotos do Sítio Arqueológico de S.Miguel
- Filmes do Reino Unido
- Filmes de 1986
- Filmes de Roland Joffé
- Vencedores do Oscar de melhor fotografia
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