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Andrea Neves da Cunha: diferenças entre revisões

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Desde 2003, Andrea Neves, jornalista formada pela [[PUC-Rio]] fez parte do Grupo Técnico de Comunicação do Governo de Minas Gerais. Trata-se de um núcleo de trabalho que reúne os responsáveis pelas áreas de comunicação dos órgãos da [[administração direta]] e empresas públicas, entre outros, para estabelecer as diretrizes e a execução das políticas de prestação de contas do governo estadual à população. O grupo atua de forma colegiada e tem caráter consultivo e de assessoramento.
Desde 2003, Andrea Neves, jornalista formada pela [[PUC-Rio]] fez parte do Grupo Técnico de Comunicação do Governo de Minas Gerais. Trata-se de um núcleo de trabalho que reúne os responsáveis pelas áreas de comunicação dos órgãos da [[administração direta]] e empresas públicas, entre outros, para estabelecer as diretrizes e a execução das políticas de prestação de contas do governo estadual à população. O grupo atua de forma colegiada e tem caráter consultivo e de assessoramento.


Andrea tem experiência em campanhas políticas, tendo participado de várias campanhas eleitorais.<ref name=ultimo>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/os-60-mais-poderosos/andrea-neves/52153533b92b3f4a1c000001.html|título=42. Andrea Neves|publicado=Último Segundo|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>Em 2013, foi eleita pela série IG, entre os 60 nomes mais poderosos do Brasil.<ref name=ultimo/>
Andrea tem experiência em campanhas políticas, tendo participado de várias campanhas eleitorais.<ref name=ultimo>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/os-60-mais-poderosos/andrea-neves/52153533b92b3f4a1c000001.html|título=42. Andrea Neves|publicado=Último Segundo|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>Em 2013, foi eleita pela série IG, entre os 60 nomes mais poderosos do Brasil.<ref name=ultimo/>

==Origens e trajetória==

Andrea Neves nasceu em [[Belo Horizonte]], em 15 de fevereiro de [[1959]], filha do ex-deputado federal [[Aécio Ferreira da Cunha]] e de Inês Maria Neves Faria; neta do ex-presidente [[Tancredo Neves]] (1910-1985) e do ex-deputado federal [[Tristão Ferreira da Cunha]] (1890-1974). É irmã do ex-governador de Minas Gerais, [[Aécio Neves]]. É casada com Luiz Márcio Haddad Pereira Santos, arquiteto, urbanista e ex-presidente da Fundação Biodiversitas. Tem uma filha, Maria Clara, de 15 anos, de seu primeiro casamento, com o jornalista Herval Braz, já falecido.

Nos anos 70, Andrea Neves e seus irmãos, Aécio Neves e Ângela Neves, passavam as férias na fazenda da família em Cláudio, terra Natal da Dona Risoleta, viúva de Tancredo Neves. Disputava com os irmãos quem montava melhor nas cavalgadas em que percorriam na vizinhança, tocavam violão e as serenatas eram acompanhadas de café com leite e pão de queijo.<ref name=estadao>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,a-guardia-do-governador,463011,0.htm|título=A guardiã do governador|publicado=Estadão|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

Fez o curso primário no Colégio Sacré-Coeur de Jesus, em Belo Horizonte, e o secundário no [[Colégio São Vicente de Paulo]], no [[Rio de Janeiro]]. Formou-se em [[jornalismo]] pela [[Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]] (PUC-Rio), em 1985.

Na faculdade, Andrea Neves militou no movimento estudantil, cuja principal bandeira de luta na época era a [[redemocratização]] do país. Fez campanha pela anistia de exilados políticos.<ref name=ultimo/> Tomou parte também na Campanha das [[Diretas-Já]] e participou do Movimento Jovem Pró-Tancredo, no Rio de Janeiro. Em 1985, fez parte da delegação brasileira que compareceu ao Encontro Internacional da Juventude, realizado em [[Cuba]]. Na ocasião, foi oradora oficial, em solenidade com a presença de [[Fidel Castro]]. Na virada dos anos 80, visitou a [[Nicarágua]], na época da [[Revolução Sandinista]], de 1979.

Sua primeira atividade profissional foi como pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil da [[Fundação Getúlio Vargas]] (CPDOC-FGV), no começo dos anos 80, no Rio de Janeiro. Ali, integrou a equipe que ajudou a organizar o acervo de [[Getúlio Vargas]], considerado a principal referência sobre a vida do ex-presidente da [[República]].

No dia 30 de abril de 1981, foi testemunha do [[Atentado do Riocentro]]. Andrea tinha ido com o namorado ao show comemorativo ao Dia do Trabalho, com a participação do compositor Chico Buarque de Honda, durante o governo do general João Batista Figueiredo. Saíram de Ipanema rumo ao Pavilhão Riocentro, na Barra da Tijuca. Chegaram atrasados e estacionaram em um canto afastado do estacionamento. No estacionamento, viram um homem ensanguentado. O ferido tentou pegar um táxi, mas o motorista recusou-se e não deu socorro. O casal deu assistência ao ferido e o acompanhou até uma barraca do Corpo de Bombeiros, mas como ele sangrava em profusão, não havia tempo de aguardar a ambulância. Foram escalados para levá-lo ao hospital mais próximo, o Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Andrea e o namorado concordaram, contanto que um bombeiro os acompanhasse. Durante o percurso ao hospital, o ferido não deu explicações do que tinha acontecido. Ela ainda não sabia, mas a pessoa que encharcou seu carro de sangue era o capitão Wilson Dias Machado, sobrevivente do atentado à bomba idealizado pela linha dura do regime militar. Uma das bombas que seria plantada pelos militares no show, explodiu acidentalmente dentro do carro dos militares, no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, que morreu na hora e feriu o capitão Wilson.<ref name=estadao/>

A primeira versão dada pelo regime militar foi de que os dois militares estavam de folga, à paisana, e tinham ido assistir ao show. Dois estudantes teriam passado e jogado uma bomba dentro do veículo. Como Andrea e o namorado tinham o bombeiro como testemunha, desmentiram a história contada pelo Regime Militar.<ref name=estadao/>

No início dos anos 80, Andrea Neves colaborou como jornalista freelance na Revista de Domingo, do Jornal do Brasil e na Revista Pais & Filhos.<ref name=estadao/>

No campo editorial, em 1986, Andrea Neves coordenou a publicação do livro "São João del Rei". E, em 2005, concebeu e organizou a obra "Tancredo Neves, um Homem para o Brasil". Em 2010, como parte das comemorações do centenário de Tancredo Neves, trabalhou com o jornalista [[Mauro Santayana]] na organização da coletânea de discursos do ex-presidente.

A experiência de Andrea Neves na administração pública começou em 1990, quando foi Secretária-adjunta de Cultura do Governo de Minas Gerais, na gestão [[Hélio Garcia]]. Nessa função, esteve a cargo da coordenação das comemorações oficiais dos 200 anos da morte de [[Tiradentes]], mártir da [[Inconfidência Mineira]].

De 2003 a janeiro de 2014, foi presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social de Minas Gerais - Serva MG e implementou programas como o Digna Idade, de apoio a instituições de atendimento a idosos, com a realização de reforma em prédios e capacitação de funcionários, as Brinquedotecas Móveis, montadas em hospitais públicos, centros de educação infantil e associações de pais e amigos dos excepcionais (Apaes), entre outros. Estabeleceu parcerias fundamentais a favor de jovens, idosos e crianças.<ref>{{citar web|url=http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/01/08/interna_politica,485656/comando-no-servas-muda-depois-de-10-anos.shtml|título=Comando no Servas muda depois de 10 anos|publicado=Estado de Minas|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

Em 2014, Andrea Neves atuará na campanha estadual do PSDB em Minas Gerais e na campanha nacional do partido na área de comunicação. Andrea atua desde 1994 nas campanhas vinculadas ao PSDB.<ref>{{citar web|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2014/01/09/interna_politica,407109/aecio-neves-nega-que-irma-assumira-coordenacao-da-campanha-em-2014.shtml|título=Aécio Neves nega que irmã assumirá coordenação da campanha em 2014|publicado=Correio Braziliense|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

==Atuação social e voluntariado==

À frente do Servas, Andrea Neves é responsável por um conjunto de iniciativas que visam complementar a atuação do [[Poder Público]]. São programas e projetos voltados para crianças, jovens, adultos e idosos, em apoio a instituições filantrópicas de serviços assistenciais, aos municípios e às comunidades, conforme descritos a seguir.

===Programa Valores de Minas===

Lançado por Andrea Neves, em 2005, o Programa Valores de Minas <ref>[http://www.servas.org.br/valores-de-minas/o-que-e.aspx Programa Valores de Minas]</ref> proporciona atividades culturais a jovens mineiros nas áreas de teatro, circo, música, dança e artes plásticas. A cada ano, são cerca de 500 estudantes da rede pública estadual integrantes do Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa que tomam parte das oficinas de arte. Entre 2005 e 2009, formaram-se 3.000 pessoas, entre alunos, multiplicadores, professores de arte da rede estadual e ex-alunos que fizeram o curso de extensão, de acordo com dados do "Relatório de Atividades Servas - 2003 a março de 2010".

[[Ficheiro:Danielle Mitterrand Valores de Minas.JPG|thumb|250px|Andréa Neves e [[Danielle Mitterrand]] em visita às instalações do Programa Valores de Minas.]]

O Valores de Minas recebe, anualmente, 5 mil inscrições. Para participar do programa é necessário ter de 14 a 24 anos e comprovar frequência em escola pública. São oferecidas oficinas de circo, dança, música, teatro, artes visuais e literatura.<ref>{{citar web|url=http://www.hojeemdia.com.br/minas/592-talentos-sobem-ao-palco-e-mostram-os-valores-de-minas-1.62495|título=592 talentos sobem ao palco e mostram os ‘Valores de Minas’|publicado=Hoje em Dia|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

Em parceria com o Governo de Minas, o programa cria as condições para o crescimento pessoal e a construção da história de vida desses jovens. A iniciativa contempla a formação mais ampla do cidadão: história da arte, literatura, ética e cidadania, também estão no currículo, além da participação na vida cultural da cidade.

Um espetáculo multicultural sintetiza o Programa Valores de Minas, ao final de cada ano. Os estudantes participam da elaboração do roteiro, da trilha sonora, da produção do cenário, figurino e adereços. É uma vitrine onde a sociedade, a família, os colegas assistem e aplaudem o resultado de todo o processo de aprendizado, numa ação conjunta. Cinco espetáculos, assistidos por mais de 20.000 mil pessoas, elogiados pelo público e crítica, marcam a história do projeto: “Delírio Barroco”, “Estrada dos Sonhos” e “Opara”, este sobre o [[Rio São Francisco]], "Sempre Alegre, Miguilim”, baseado na obra de [[Guimarães Rosa]] e "Metrópole.

===Programa Vozes do Morro===

Uma das iniciativas do [[Terceiro Setor]] de maior sucesso entre os moradores de vilas, favelas e aglomerados da [[Região Metropolitana de Belo Horizonte]] é o Programa Vozes do Morro <ref>[http://www.vozesdomorro.mg.gov.br Site Oficial do Programa Vozes do Morro]</ref>, criado por Andrea Neves, sua principal incentivadora desde o começo, em 2008.

O objetivo é mobilizar as comunidades em torno da valorização do talento dos seus moradores, descobrir talentos e dar voz a músicos e à arte produzida na periferia, sem visibilidade por permanecer restrita aos círculos comunitários. O Vozes do Morro tem como parceiros o Governo de Minas Gerais, o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais (Sert-MG) e o [[Sebrae]]-MG, com apoio de emissoras de rádio e televisão de [[Belo Horizonte]].Entre 2008 e 2010, o Vozes do Morro divulgou o trabalho de 34 bandas e músicos, entre os quais quatro convidados, por meio de spots e clipes. Cada selecionado ou convidado recebeu 100 cópias de um CD e 100 cópias de um DVD com gravação de sua música. Os selecionados gravaram clipes musicais que foram divulgados por emissoras de rádio e TV do estado.<ref name=raca/>

Baseado em cultura, o Vozes do Morro em Minas Gerais é referência positiva para crianças e jovens carentes, além de resgatar a autoestima dos moradores dos morros de Belo Horizonte e municípios da região metropolitana. Uma transformação social.<ref name=raca>{{citar web|url=http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/143/artigo171336-4.asp|título=Vozes do morro|publicado=Raça Brasil|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

Representando os artistas convidados para participar do projeto, [[Rogério Flausino]], vocalista da banda [[Jota Quest]], destacou o ineditismo do projeto e estimulou os músicos de vilas e favelas a participarem do Vozes do Morro: “São projetos como esse que fazem com que as pessoas tenham um ideal”, disse ele.

===Campanha Volta===

No início de 2006, o Movimento Minas Solidária e a [[Polícia Civil de Minas Gerais]], desencadearam a Campanha Volta <ref>[http://www.servas.org.br/campanha/volta.aspx Campanha Volta]</ref><ref>[http://www.desaparecidos.mg.gov.br Site Oficial sobre desaparecidos em Minas]</ref>, liderada por Andrea Neves, para localizar pessoas desaparecidas e reintegrá-las ao convívio de parentes e amigos, com amplo apoio dos veículos de comunicação. Até março de 2010, haviam sido cadastradas 6.711 pessoas desaparecidas, e foram solucionados 4.827 casos, conforme dados do site do Servas.

===Brinquedoteca Hospitalar===

Em 2004 foi lançada a primeira versão da Brinquedoteca e atendeu 468 creches em 129 municípios mineiros. Mais de 35 mil crianças com idade entre zero e seis anos foram beneficiadas com a entrega de kits de brinquedos e livros. O programa também capacitou 734 educadores infantis para utilizar o material distribuído em atividades pedagógicas.<ref>{{citar web|url=http://www.patosnoticias.com.br/o_que_acontece/noticia/5372-saude-servas_e_governo_de_minas_entregam_brinquedotecas_em_patos_de_minas|título=Servas e Governo de Minas entregam Brinquedotecas em Patos de Minas|publicado=Patos Notícias|acessodata=6 de março de 2014}}</ref>

Com apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais (Cedca), Andrea Neves organizou a Brinquedoteca Hospitalar <ref>[http://www.brinquedoteca.servas.org.br/ Site oficial do projeto Brinquedoteca Hospitalar]</ref>, com cinco unidades em funcionamento na capital mineira, de acordo com dados do "Relatório de Atividades Servas - 2003 a março de 2010". Duas delas estão na Santa Casa de Misericórdia (alas A e B, no 3º andar), uma no Hospital Infantil João Paulo 2º, antigo Centro Geral de Pediatria (CGP), uma no Hospital da Baleia e uma Centro Psíquico da Adolescência e Infância (Cepai).

[[Ficheiro:Brinquedoteca Hospital da Baleia.JPG|thumb|250px|Andréa Neves em visita à Brinquedoteca Hospitalar instalada no Hospital da Baleia, em Belo Horizonte.]]

Pacientes infantis em hospitais públicos ou filantrópicos recebem brinquedos variados, figuras, livros e filmes e têm acesso a jogos. O objetivo é contribuir para a recuperação deles, por meio de atividades lúdicas e educativas, garantindo o seu direito de brincar em um espaço bonito, alegre e confortável. O material e as atividades servem como estímulos positivos na recuperação da saúde e também ajudam na aprendizagem.

As unidades foram projetadas considerando-se as necessidades afetivas, sociais e psicopedagógicas de crianças hospitalizadas. Buscam ainda tornar a criança parceira ativa em seu processo de tratamento, aumentando a aceitabilidade em relação à internação hospitalar, de forma que sua permanência seja mais agradável.

Foram implantadas também 170 unidades da Brinquedoteca Hospitalar Móvel em hospitais públicos e filantrópicos das diversas regiões de Minas. Trata-se de um módulo desenvolvido para atender pacientes até 14 anos de idade em hospitais do interior que não possuem ala pediátrica específica. Compõe-se de TV, DVD, filmes, CDs, jogos, brinquedos e livros, além de mesas de apoio.

===Programa Digna Idade===

Uma das primeiras iniciativas de Andrea Neves no Servas, em pareceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes (Sedese), foi a implantação do Programa Digna Idade, lançado em outubro de 2003, para dar suporte às instituições que atendem à população idosa de Minas Gerais. Entre 2003 e 2009, 467 instituições foram atendidas, com a capacitação de 2.321 pessoas, beneficiando 17.761 idosos de todas as regiões do Estado<ref>[http://www.servas.org.br/digna-idade/o-que-e.aspx Programa Digna Idade]</ref>.

O Digna Idade teve o apoio financeiro do [[Banco Interamericano de Desenvolvimento]] (BID) e da Fundação Djalma Guimarães, mantida pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração ([[CBMM]]), no seu lançamento, além da participação das prefeituras municipais e do Ministério Público Estadual e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais ([[Fecomercio]]), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais ([[FIEMG]]),(Serviço Social da Indústria ([[SESI]]), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ([[SENAI]]), [[Instituto Euvaldo Lodi]]) e também pessoas físicas.<ref name=gov>{{citar web|url=http://www.mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/governo/acoes-do-governo/5805-desenvolvimento-social/62911-digna-idade/5794/5040||título=Digna Idade|publicado=MG|acessodata=4 de 'março de 2014}}</ref>

O programa faz investimento na estrutura física, por meio de reformas e adaptações que garantam melhor acessibilidade, conforto e segurança nas dependências da instituição; aquisição de equipamentos e utensílios para garantir melhor funcionamento da instituição; capacitação de pessoal das instituições nas áreas administrativa e de atendimento aos idosos.<ref name=gov/>

O programa de infraestrutura substitui escadas por rampas, instalação de corrimãos, barras de apoio, revestimento de piso e montagem de sala de fisioterapia, entre outras obras, que promovem a melhoria na acessibilidade, segurança e conforto dos idosos nas dependências das instituições.<ref name=gov/>

A finalidade é garantir melhores condições de vida aos cidadãos atendidos em instituições de longa permanência para a terceira idade, assegurando-lhes vida digna e residência de qualidade. O Digna Idade atua em várias regiões de Minas, garantindo apoio técnico e recursos para investimentos em infra-estrutura e capacitação de pessoal.

===Movimento Minas Solidária===

Ação inaugural de Andrea Neves no Servas, o Movimento Minas Solidária <ref>[http://www.servas.org.br/minas-solidaria/o-que-e.aspx Programa Minas Solidária]</ref> foi instituído em janeiro de 2003, na primeira semana em que ela assumiu a presidência do Servas, como resposta da sociedade organizada de Minas Gerais às conseqüências das chuvas que atingiram o Estado naquela época, as piores dos 18 anos precedentes. De acordo com a Defesa Civil Estadual, as águas haviam deixado um rastro de destruição em 204 municípios, com 50 mortos, 292 feridos, 12.500 desabrigados e 31.000 desalojados no período mais crítico.

Sob a coordenação institucional do Servas e operacional da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG), o movimento reuniu entidades de classe, empresas privadas, sindicatos, veículos de comunicação, prefeituras e cidadãos com o objetivo de formar uma rede de solidariedade e apoio às famílias prejudicadas. Essa iniciativa permitiu a realização de uma das maiores campanhas de voluntariado e doações da história de [[Minas Gerais]].

O Minas Solidária é resultado dessa parceria, que se deu inicialmente em duas etapas. A primeira foi de socorro emergencial, para atender às necessidades imediatas de abrigo, alimentação, agasalhos e medicamentos, entre outras: foram arrecadados e distribuídos mais de 2,1 milhões de donativos, entre colchões, cobertores, roupas e alimentos outros itens, para 201 municípios. Na segunda etapa, em ação inédita, houve a construção e doação de novas moradias para 953 famílias em 60 municípios.

Nos anos seguintes, o Movimento Minas Solidária se ampliou e passou a ajudar também os que sofrem os efeitos da [[seca]]. Da mobilização resultou, por exemplo, a aquisição de móveis e equipamentos para as casas doadas pelo Governo de Minas às famílias vítimas do terremoto ocorrido no município de [[Itacarambi]], no Norte do Estado, em dezembro de 2007.

===Combate à fome: VitaVida===

Programa para combater a fome e o desperdício de alimentos, o VitaVida <ref>[http://www.vitavida.servas.org.br/Site Oficial do Programa VitaVida]</ref> é uma evolução do programa Vitasopa, implantando em 1998, em Minas Gerais, mediante o aproveitamento de excedentes da produção agrícola doados por produtores rurais e comerciantes de várias regiões do Estado. Nos últimos anos, graças ao desenvolvimento de tecnologia de desidratação, produz mix de cereais e vegetais, batata, cenoura, mandioca e banana-passa, usados como complementação alimentar.

Os produtos podem ser usados em massas, purês, pastas, base para pães e bolos e são distribuídos para centenas de entidades como creches, instituições de longa permanência para idosos, centros de recuperação de dependentes químicos, casas-lares, unidades da Santa Casa e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - Apae.<ref name=revista>{{citar web|url=http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?id=15&secao=177&mat=206|título=Receita de amor|publicado=Revista Ecológico|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

A partir de 2003, Andrea Neves deu grande impulso ao VitaVida, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Esportes (Sedese) do Governo de Minas Gerais. De acordo com o "Balanço de Resultados Servas - 2008", foram instaladas três novas fábricas, em Janaúba, Montes Claros e Uberaba, permitindo a expansão do atencimento. No período de 2003 a março de 2010, foram produzidos mais de 12 milhões de refeições, distribuídos de maneira gratuita e permanente para cerca de 600 entidades assistenciais mineiras. Também foram atendidas 3.200 crianças de núcleos da Associação de Apoio, Amparo e Proteção à Crianças, da Pastoral da Criança, em [[Montes Claros]], no Norte de Minas.

No começo de 2009, a produção era de 216.000 refeições por mês em três fábricas ([[Janaúba]], [[Contagem]] e [[Uberaba]]). E também 750 quilos de banana-passa por mês, na unidade de Montes Claros, o equivalente a 15.000 porções por mês. No total, esses alimentos chegavam diretamente a cerca de 18.000 pessoas por mês, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, considerando-se três refeições/semana por pessoa. A distribuição é realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) e pela Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que também faz acompanhamento, avaliação da produção e monitoramento dos resultados.

São oferecidos pelo programa cursos de capacitação para os profissionais das entidades atendidas. Os profissionais recebem orientação sobre o preparo do produto e cartilhas de receitas testadas e aprovadas em cozinha experimental do programa.<ref name=revista/>

O programa Vita Vida já distribuiu mais de 18 milhões de refeições e atendeu 750 entidades.<ref>{{citar web|url=http://www.jornalwebminas.com.br/interior_noticia.php?noticia=141180||título=Programa Vita Vida distribui 18 milhões de refeições a 750 entidades assistenciais em 10 anos|publicado=Jornal Web Minas|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

===Centro Mineiro de Referência em Resíduos===

Localizado em Belo Horizonte, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos <ref>[http://www.cmrr.mg.gov.br Site Oficial do Centro Mineiro de Referência em Resíduos]</ref> busca alternativas de transformação de resíduos em oportunidades de trabalho e renda para a população, em cinco áreas prioritárias: apoio à gestão municipal de resíduos; qualificação profissional; comunicação e informação; pesquisa e desenvolvimento e educação ambiental e eventos. Ocupa espaço de 10.000 m², com auditório para 320 lugares, oficinas especializadas, biblioteca, salas de aula, ampla área coberta e descoberta para exposições e eventos.

[[Ficheiro:Formatura CMRR.JPG|thumb|250px|Adolescentes comemoram a conclusão do Curso de Reciclagem do Centro Mineiro de Referência em Resíduos.]]

Sua implantação, em 2007, resultou de parceria do Servas com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). De junho de 2007 a 2008, ressaltam-se os seguintes resultados: qualificação profissional de 280 jovens no Curso Gestão e Negócios de Resíduos a sensibilização para o consumo consciente de 1.732 participantes do programa Poupança Jovem e a participação de 9.128 alunos de escolas públicas e privadas no Portas Abertas. Também foram realizadas sete mostras e exposições de arte sustentável; sete edições da Série Diálogos – Sustentabilidade e Resíduos; realização de sete mostras de arte, com público de cerca de 25.000 pessoas.

Em 2011, o [[Grupo Galpão]], grupo de teatro de rua ganhou um novo palco para a produção de espetáculos. O governador Antonio Anastacia e Andrea Neves, na época presidente do Servas, assinaram um documento que autorizava o grupo a construir um prédio em parte do terreno onde funciona o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), em Belo Horizonte. O projeto arquitetônico foi de acordo com o conceito de arquitetura sustentável.<ref>{{citar web|url=http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/04/19/interna_gerais,222721/grupo-galpao-ganha-um-novo-espaco-para-produzir-espetaculos.shtml|título=Grupo Galpão ganha um novo espaço para produzir espetáculos|publicado=Estado de Minas|acessodata=4 de março de 2014}}</ref>

==Livros publicados==
===São João del Rei===

Com 200 páginas e texto em português e inglês, o livro "São João del Rei" foi publicado em 1989 pela Spala Editora, do Rio de Janeiro, sob a coordenação de Andrea Neves. A obra reúne cerca de 160 fotos de Gil Prates, que retratam o esplendor da arquitetura colonial e da paisagem da cidade de [[São João del Rei]], berço do ex-presidente [[Tancredo Neves]], onde também foi enterrado.

"Uma cidade guerreira, lúdica e política" é o tema de um ensaio de autoria de Jota Dangelo, médico e diretor de teatro, também nascido no município. O ex-presidente [[José Sarney]] assina o texto de introdução.

===Tancredo Neves, um Homem para o Brasil===

{{Quote1|Sentimento e emoção, reconhecimento e compromisso. Estas são as marcas que saltam deste livro que se apresenta, antes de tudo como um registro afetivo de um período importante da história brasileira. Aqui se homenageia a memória de um homem que dedicou sua vida à construção de um sonho de país. Na travessia empreendida por este visionário impregnado de paixão e fé, sonhamos todos os brasileiros.}}

Dessa maneira, Andrea Neves começa a introdução que escreveu para "Tancredo Neves, um Homem para o Brasil", obra multimídia na qual foi responsável pela concepção, edição e direção. O personagem central é o avô e ex-presidente da República Tancredo Neves. Editado em uma caixa branca e publicada por ocasião dos 20 anos da morte dele, em 2005, o trabalho ganhou os prêmios regional e nacional da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (a mais importante entidade de comunicação empresarial do País), na categoria Publicação Especial.

Entre os colaboradores do trabalho, estiveram o jornalista José Eduardo Gonçalves (coordenação executiva), o ator e dramaturgo Jota Dangelo, a historiadora Lucília de Almeida Neves Delgado, a pesquisadora Rosângela de M.
Guimarães e as designers Ângela Dourado e Anna Fonseca.


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Revisão das 18h53min de 3 de junho de 2014

Andréa Neves da Cunha. Foto: Oswaldo Afonso

Andrea Neves da Cunha (Belo Horizonte, Minas Gerais, 15 de fevereiro de 1959) é uma censora à serviço de seu irmão, Aéco Neves. Ela foi responsável pela demissão de inúmeros jornalistas que criticaram o governo de Minas durante o mandato de Aécio. Este artigo foi comprado por Andréa, o que justifica a quantidade de informações aqui concentradas.

No período de 2003 e 2009, o Servas incluiu a mobilização social em sua maneira de atuar, com destaque para a Campanha Volta, destinada a apoiar famílias a reencontrar pessoas desaparecidas. Também teve repercussão a Campanha Proteja Nossas Crianças, de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, em particular nas margens de rodovias de Minas Gerais e em projeto de valorização da pessoa idosa..

Desde 2003, Andrea Neves, jornalista formada pela PUC-Rio fez parte do Grupo Técnico de Comunicação do Governo de Minas Gerais. Trata-se de um núcleo de trabalho que reúne os responsáveis pelas áreas de comunicação dos órgãos da administração direta e empresas públicas, entre outros, para estabelecer as diretrizes e a execução das políticas de prestação de contas do governo estadual à população. O grupo atua de forma colegiada e tem caráter consultivo e de assessoramento.

Andrea tem experiência em campanhas políticas, tendo participado de várias campanhas eleitorais.[1]Em 2013, foi eleita pela série IG, entre os 60 nomes mais poderosos do Brasil.[1]

Referências

  1. a b «42. Andrea Neves». Último Segundo. Consultado em 4 de março de 2014 

Predefinição:Ligações Externas

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O Wikiquote possui citações de ou sobre: Andrea Neves da Cunha

Predefinição:Atuais secretários de Estado de Minas Gerais