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Batalha do Boqueirão

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Batalha deo Boqueirão
Guerra do Paraguai

Carga da 7ª Brigada brasileira, sob o comando do Gen. Paranhos, sobre as posições paraguaias (L'Illustration, 1866).
Data 16 de julho de 1866 a 18 de julho de 1866
Local Ñeembucú, Paraguai
Desfecho Vitória paraguaia
Beligerantes

Império do Brasil
Argentina República Argentina
Uruguai República Oriental do Uruguai
Paraguai República do Paraguai
Comandantes
Gen. Guilherme Xavier de Sousa Paraguai Col. Elizardo Aquino
Forças
3 000[1] 3 batalhões de infantaria[1]
Baixas
285 mortos
1 631 feridos
38 desaparecidos[1]
2 000 baixas[1]

A Batalha do Boqueirão[2] (também conhecida como Batalha de Boqueirão do Sauce ou Combate Boquerón-Ñaró[3]) travou-se no dia 16 de julho de 1866 e a Batalha do Sauce (também conhecida como Batalha de Potrero Sauce[4]) em 18 de julho de 1866, entre as forças aliadas da Tríplice Aliança e o Paraguai, durante a Guerra do Paraguai. Entre os mortos estavam o oficial hispano-uruguaio León de Pallejas (1816-1866) e o oficial paraguaio Elizardo Aquino.[5][6]

Seguindo a Primeira Batalha de Tuyutí após as forças aliadas invadiram o Paraguai, o Presidente Francisco Solano López tentou atrair os Aliados atacando suas fortificações em Curupayti e Curuzu ao longo do Rio Paraguai. Até junho de 1866, Lopez tinha 20 000 soldados no front.[7]

Batalha de Yataytí-Corá

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Ver artigo principal: Batalha de Yataity-Corá

Em 11 de julho, de 2 500 Paraguaios, sob o comando do Gen. José E. Díaz, atacaram as posições argentinas no seu perímetro. O ataque foi interrompido ao anoitecer devido a uma fogueira iniciada pelos foguetes de Congreve, mas logo retomado em seguida. Ás 21h00 a batalha terminou com 430 baixas paraguaias, entre mortos, feridos e capturados. Os Argentinos perderam 30 homens mortos, 177 feridos e 51 desaparecidos.[8]

Batalha do Boqueirão

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Lopez teve duas trincheiras cavadas na noite de 13 de julho dentro da mata entre Potrero-Sauce e Potrero-Pires, uma no Boqueirão do Sauce e a outra em Punta-Carapá, a partir das quais ele planejava atirar com franco-atiradores e artilharia no flanco esquerdo brasileiro.[8][3] O General brasileiro Polidoro Jordão enviou 3 000 homens da 4ª Divisão do Brasil, sob o comando do Gen. Guilherme Xavier de Sousa, para um ataque no sul da trincheira às 05h00 em 16 de julho, com o apoio de três regimentos de cavalaria. Os paraguaios foram liderados pelo coronel Elizardo Aquino, que foi mortalmente ferido após 16 horas de combates e quatro contra-ataques. Os paraguaios sofreram 2 000 baixas na perda da trincheira meridional, enquanto os brasileiros tiveram 282 homens mortos, 1 579 feridos e 38 desaparecidos, e os argentinos perderam 3 mortos e 52 feridos.[1]

Batalha de Sauce

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Os brasileiros atacaram novamente em 18 de julho com um movimento de flanco do general José Luis Mena Barreto, e um ataque frontal do general Victorino J. C. Monteiro. O Gen. Flores mandou o Gen. Souza substituir o Gen. Monteiro quando ele foi ferido. Os aliados perderam os Cels. Palleja, Aguero e Martinez. Os brasileiros tiveram 630 mortos, 2 938 feridos e 54 desaparecidos, os argentinos tiveram 201 mortos, 421 feridos, os uruguaios tiveram 250 baixas, enquanto os paraguaios tiveram 2 500 baixas.[1]

Consequências

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A Batalha de Curuzú ocorreu logo em seguida.

Referências

  1. a b c d e f Hooker 2008, p. 60.
  2. Toral, André Amaral de (1999). «Entre retratos e cadáveres: a fotografia na Guerra do Paraguai». São paulo. Revista Brasileira de História. 19 (38): 293. ISSN 1806-9347. doi:10.1590/S0102-01881999000200012 
  3. a b Donato 1987, p. 231.
  4. Donato 1987, p. 401.
  5. O'Leary, Juan E (2007). El Libro de los Héroes. Col: Imaginacíon y Memorias de Paraguay Nº 6. Assuncíon: Servilibro 
  6. Thompson, George (1970). La Guerra del Paraguay. Col: Colección Andador. II. Buenos Aires: Editorial Cántaro. 154 páginas 
  7. Hooker 2008, p. 58.
  8. a b Hooker 2008, p. 59.