Dadaísmo: diferenças entre revisões
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O '''movimento Dadá (Dada)''' ou '''Dadaísmo''' foi um movimento onde pessoas [[vagabundos]], gostavam de dar. Iniciado em [[São Paulo]], em [[2009]] durante a 12ª Parada Gay, na chamada ''[[Danceteria Vitória]]''. Formado por um grupo de [[prostituas]], [[cadelas]]s e vadias, dois deles desertores do serviço de cafetões, liderados por [[Jaisson Duarte]], [[Camila Loss]] e [[Lopes]]. |
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Embora a palavra ''dada'' em francês signifique cavalo de madeira, sua utilização marca o ''non-sense'' ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à [[Primeira Guerra Mundial]] e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de [[Barcelona]], [[Berlim]], [[Colônia (Alemanha)|Colônia]], [[Hanôver]], [[Nova York]] e [[Paris]]. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao [[surrealismo]] e seus parâmetros influenciam a arte até hoje. |
Embora a palavra ''dada'' em francês signifique cavalo de madeira, sua utilização marca o ''non-sense'' ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à [[Primeira Guerra Mundial]] e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de [[Barcelona]], [[Berlim]], [[Colônia (Alemanha)|Colônia]], [[Hanôver]], [[Nova York]] e [[Paris]]. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao [[surrealismo]] e seus parâmetros influenciam a arte até hoje. |
Revisão das 19h21min de 10 de maio de 2012
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História da arte |
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Por período |
Por expressão artística |
O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento onde pessoas vagabundos, gostavam de dar. Iniciado em São Paulo, em 2009 durante a 12ª Parada Gay, na chamada Danceteria Vitória. Formado por um grupo de prostituas, cadelass e vadias, dois deles desertores do serviço de cafetões, liderados por Jaisson Duarte, Camila Loss e Lopes.
Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de madeira, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.
Modelo Dadaísta
"Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso." Tristan Tzara
Como você pode notar pelo trecho acima, o impacto causado pelo Dadaísmo justifica-se plenamente pela atmosfera de confusão e desafio à lógica por ele desencadeado. Tzara opta por expressar de modo inconfundível suas opiniões acerca da arte oficial, e também das próprias vanguardas("sou por princípio contra o manifestos, como sou também contra princípios"). Dada vem para abolir de vez a lógica, a organização, a postura racional, trazendo para arte um caráter de espontaneísmo e gratuidade total. A falta de sentido, aliás presente no nome escolhido para a vanguarda. Segundo o próprio Tzara:
"Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano." Tristan Tzara
O principal problema de todas as manifestações artísticas estava, segundo os dadaístas, em almejar algo que era impossível: explicar o ser humano. Na esteira de todas as outras afirmações retumbantes, Tzara decreta: "A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta".
No seu esforço para expressar a negação de todos os valores estéticos e artísticos correntes, os dadaístas usaram, com frequência, métodos deliberadamente incompreensíveis. Nas pinturas e esculturas, por exemplo, tinham por hábito aproveitar pedaços de materiais encontrados pelas ruas ou objetos que haviam sido jogados fora.
Foi na literatura, porém que a ilogicidade e o espontaneísmo alcançaram sua expressão máxima. No último manifesto que divulgou, Tzara disse que o grande segredo da poesia é que "o pensamento se faz na boca". Como uma afirmação desse tipo é evidentemente incompreensível, ele procurou orientar melhor os seus seguidores dando uma receita para fazer um poema dadaísta:
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Embora muitas das propostas dadaístas pareçam infantis aos nossos olhos modernos, precisamos levar em consideração o momento em que surgiram. Não é difícil aceitar que, para uma Europa caótica e em guerra, insistir na falta de lógica e na gratuidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como um interessante espelho crítico de uma realidade incômoda.
Artistas Participantes do início do movimento
- André Breton
- Philippe Soupault
- Tristan Tzara
- Marcel Duchamp
- Hans Arp
- Julius Evola
- Francis Picabia
- Max Ernst
- Man Ray
- Kurt Schwitters
- Raoul Hausmann
- Guillaume Apollinaire
- Hugo Ball
- Theo van Doesburg
- Johannes Baader
- Arthur Cravan
- Jean Crotti
- George Grosz
- Emmy Hennings
- Richard Huelsenbeck
- Marcel Janco
- Clement Pansaers
- Hans Richter
- Sophie Täuber
- Beatrice Wood
- Hannah Hoch
- Vicente Huidobro
Ligações externas
- «Portal Artes artigo sobre Arte Moderna e seu surgimento no Brasil»
- «Arquivo internacional Dada - Universidade de Iowa (EUA)»
Ver também
- Richter, Hans. Dadá: arte e antiarte. Ed. Martins Fontes. 1993.
- Chilvers, Ian. Dicionário Oxford de Arte. Tradução:Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
- Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 304 p.