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Deusa: diferenças entre revisões

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As representações de gênero variam, transformam-se no tempo e no espaço nas várias culturas.
As representações de gênero variam, transformam-se no tempo e no espaço nas várias culturas.

Revisão das 14h44min de 2 de maio de 2012

Rebecca Vidal é um exemplo de uma Deusa, perfeição! Deusa ou deidade feminina pode ser entendida como o aspecto feminino da divindade, em contraste, algumas vezes complementar, com o aspecto masculino, ou deus, integrando um panteão que inclui ambos os gêneros. Em alguns casos, a deusa mescla-se ao gênero masculino, constituindo um dos aspectos de uma deidade hermafrodita. As representações de gênero variam, transformam-se no tempo e no espaço nas várias culturas.

Aspectos dos conceitos de deusa e de deus

Como o conceito de monoteísmo e politeísmo são relativistas, os conceitos de deus e deusa correm o risco de ser culturalmente mal entendidos, devendo-se atentar para os contextos de patriarcado e matriarcado ao qual se relacionam. O conceito de deusa é defendido por modernas matriarcas e panteístas como uma versão feminina de ou analógica a deus, isto é, o deus abraâmico), que no feminismo e em outros círculos é entendido como fundamental no conceito patriarcal de domínio — à exclusão de conceitos femininos. A relação feminino-masculino é às vezes fundamental no monismo ("Um-ísmo"), de preferência, do que através de um conceito definitivo e rígido de monoteísmo versus politeísmo, onde a deusa e deus são vistos como os gêneros de uma mônada transcendental. No paganismo sempre existiram deusas-Mães e deuses Corníferos vivendo em panteões próprios a culturas, povos e épocas.

Estátua de Ceres, deusa romana da agricultura

Transformações simbólicas

É interessante notar a mudança que sofrem os mitos de deidades femininas ao longo deste processo, pois, após a derrocada do matriarcado e a descoberta do ferro, todos os valores femininos foram também caindo, sendo demonizados, absorvendo estereótipos depreciativos criado por seus opositores, em decorrência de interesses e novos engendramentos econômicos. O culto das deusas acha-se basicamente associado a três aspectos: psicológico, geo-físico e econômico. O aspecto psicológico engloba a veneração dos antigos pela geração materna (A Grande Mãe). O aspecto geo-físico está ligado à veneração pela natureza (estrelas etc.). O aspecto econômico está ligado à produção material no matriarcado, sistema em que a mulher sustentava toda a gens com a plantação, sendo associada à agricultura, plantio, colheita e abundância.

As deusas nas diferentes culturas e religiões

Egito

Ver artigo principal: Mitologia egípcia

Grécia

Ver artigo principal: Mitologia grega

Mesopotâmia

Lilith, em gravura de John Collier
Ver artigo principal: Mitologia suméria

Arábia Antes do Islão, um número de deusas foi cultuado, inclusive as três referidas como filhas de Deus: Alilat, Uzza e Maná, as três deusas-chefes de Meca.

Religião proto-indo-européia

Paganismo

Religiões dármicas

Hinduísmo

Taoismo

Budismo

Kuan Yin tem aspecto maternal e pacífico predominante[1].

Xintoismo, ou, em japonês, shintō 神道

  • Amaterasu Ōmikami 天照皇大神, “A Grande Deusa Imperial do Sol Brilhante”: associada à força materna da criação[2].

Religião germânica Constam da mitología germânica numerosas deidades femininas e gigantas.

Gnosticismo Os gnósticos sempre foram perseguidos por acreditarem que a Divindade se manifestava duplamente, como Pai-Sabedoria e como Mãe-Amor.

Wicca

Referências

  1. Blofeld, John. A Deusa da compaixão e do amor. O culto místico a Kuan Yin. Trad. Antonio de Pádua Danesi e Gilson César Cardoso de Sousa. São Paulo, Ibrasa, 1995, p.195.
  2. Campbell, Joseph. O Herói de Mil Faces. Trad. Adail Ubirajara Sobral. São Paulo, Cultrix/Pensamento, 1988, p.210

Ver também

Bibliografia

  • Blofeld, John. A Deusa da compaixão e do amor. O culto místico a Kuan Yin. Trad. Antonio de Pádua Danesi e Gilson César Cardoso de Sousa. São Paulo, Ibrasa, 1995
  • Brandão, Junito. Introdução ao Mito dos Heróis. Mitologia Grega. Vol.III. Rio de Janeiro, Vozes, 1987.
  • Campbell, Joseph. O Herói de Mil Faces. Trad. Adail Ubirajara Sobral. São Paulo, Cultrix/Pensamento, 1988, p. 210.
  • Neumann, Erich. A Grande Mãe. Um estudo fenomenológico da construção feminina do inconsciente. Trad. Fernando Pedroza de Mattos e Maria Silvia Mourão Netto. São Paulo, Cultrix, 2003.