Dragonwyck

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Dragonwyck
Dragonwyck
Glenn Langan,Gene Tierney e Vincent Price
No Brasil O Solar de Dragonwyck
 Estados Unidos
1946 •  p&b •  103 min 
Gênero drama
romance
Direção Joseph L. Mankiewicz
Produção Darryl F. Zanuck
Ernst Lubitsch
(não creditado)
Roteiro Joseph L. Mankiewicz
Anya Seton (livro homônimo de 1944)
Elenco Gene Tierney
Walter Huston
Vincent Price
Música Alfred Newman
Idioma inglês

Dragonwyck (bra: O Solar de Dragonwick[1]) é um filme de drama estadunidense de 1946, escrito e dirigido por Joseph L. Mankiewicz para a Twentieth Century-Fox.[2][3] Produção de Darryl F. Zanuck e Ernst Lubitsch (não creditado), de uma adaptação do romance Dragonwyck de Anya Seton. A trilha sonora é de Alfred Newman e a cinematografia, de Arthur C. Miller.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Em 1844, numa fazenda em Greenwich (Connecticut), a filha do proprietário Miranda Wells entrega uma carta a seus pais, o fazendeiro pregador Ephraim e a esposa Abigail, enviada por Nicholas van Ryn, parente distante e proprietário por herança (senhor feudal ou patroon, descendente dos antigos colonizadores holandeses da região da "Nova Holanda" na outra margem do Rio Hudson e que ainda detinha suas posses nas quais trabalhavam e lhe pagavam rendas e tributos, cerca de 200 colonos) das terras de Dragonwyck. Nicholas quer que uma das filhas de Ephraim venha viver em sua grande mansão e ser babá de sua filha pequena Katrine. A sonhadora Miranda convence seus pais e logo parte de viagem. Nicholas vive como aristocrata ao lado da esposa obesa Johanna. No dia 4 de julho, Nicholas se reúne com os colonos e lhes cobra os tributos, enfrentando a revolta do camponês Klaas Bleeker, apoiado pelo médico Jeff Turner. Nicholas não esconde a atração por Miranda, também assediada por Turner. Johanna morre subitamente e Nicholas não tarda a pedir Miranda em casamento. A moça vê seu sonho de luxo e riqueza se tornar realidade mas a vida aristocrática oferecida por Nicholas está em decadência e Miranda logo enfrentará grandes dificuldades em seu casamento.[4]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Bosley Crowther do New York Times afirmou (tradução aproximada): "...Twentieth Century-Fox construiu uma grande e sombria mansão como cenário, habitada por um mestre arrogante descendente da aristocracia holandesa. ... Vincent Price nos dá uma pitoresca performance como um proprietário ateu, usando seu rosto e suas maneiras para demonstrar insolência, sendo isso suficiente. Bem barbeado e elegantemente vestido, ele ainda interpreta um formidável Barba Azul, e seus momentos de suave diabolismo são o melhor do filme. Gene Tierney é o ornamento bonito no papel da noiva criança torturada, mas ela não vai além do que o roteiro providencia. Dos muitos coadjuvantes, Walter Huston é o mais credível como o honesto pai temente a Deus da heroína de papelão" [5]

Adaptações[editar | editar código-fonte]

Dragonwyck foi adaptado para uma peça de rádio em 7 de outubro de 1946, do programa Lux Radio Theater, com Vincent Price e Gene Tierney. Também foi dramatizado em um programa de meia-hora em 20 de janeiro de 1947 de The Screen Guild Theater, com Vincent Price e Teresa Wright.

Referências

  1. EWALD FILHO, Rubens (1975). Os filmes de hoje na TV. São Paulo: Global. p. 183. 210 páginas 
  2. Variety resenha; 20 de fevereiro de 1946, pg 8.
  3. Harrison's Reports resenha; 23 de fevereiro de 1946, pg 31
  4. http://www.tcm.com/tcmdb/title/73599/Dragonwyck/
  5. Bosley Crowther, "'Dragonwyck', Featuring Gene Tierney and Vincent Price, New Bill at Roxy Theatre - Based on Anya Seton Novel" Apr. 11, 1946 http://www.nytimes.com/movie/review?res=9405EFDF153FE23BBC4952DFB266838D659EDE
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