Emanação fria
Habitats marinhos |
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Emanação fria, fonte fria, emanação metânica ou emanação de metano (por vezes anglicizado cold seep) é a designação dada às áreas do leito marinho onde ocorrem emanações, mais ou menos difusas, de sulfureto de hidrogénio, metano e outros fluidos ricos em hidrocarbonetos, frequentemente formando piscinas de salmoura. As emanações frias albergam um bioma que inclui uma grande diversidade de espécies endémicas. A referência a emanação "fria" não implica que os fluidos emanados sejam mais frios que as águas circundantes, sendo pelo contrário em geral ligeiramente mais quentes,[1] visando apenas distinguir estas emanações das fontes hidrotermais, sempre muito mais quentes. A presença continuada de emanações frias, por vezes durante períodos geológicos alargados, leva ao desenvolvimento de uma topografia com características únicas, onde as reações entre o metano e a água do mar cria formações e recifes de rochas carbonatadas, incluindo em geral o mineral ikaite, uma forma de carbonato de cálcio hidratado associada à oxidação de metano nas áreas de emanação fria. As reações entre o metano e as águas circundantes podem também depender da atividade bacteriana.
Tipos
[editar | editar código-fonte]As zonas de emanação fria podem ser classificadas quanto à profundidade a que ocorrem como pouco profundas ou profundas.[2] Adicionalmente, as emanações frias podem ser classificadas com maior detalhe como:
- Emanações de petróleo/emanações de gás[2]
- Emanações gasosas:[2] emanações de metano
- Emanações de hidratos de gás[2]
- Emanaçoes de salmoura[2]
- Pockmarks[2]
- Vulcões de lama[2]
Notas
- ↑ Fujikura, Katsunori; Okutani, Takashi; Maruyama, Tadashi (2008). Sensui chōsasen ga mita shinkai seibutsu : shinkai seibutsu kenkyū no genzai (Deep-sea life: biological observations using research submersibles). [S.l.]: Tokai University Press. ISBN 978-4-486-01787-5 p. 20.
- ↑ a b c d e f g Vanreusel, A.; De Groote, A.; Gollner, S.; Bright, M. (2010). «Ecology and Biogeography of Free-Living Nematodes Associated with Chemosynthetic Environments in the Deep Sea: A Review». PLoS ONE. 5 (8): e12449. Bibcode:2010PLoSO...512449V. PMC 2929199. PMID 20805986. doi:10.1371/journal.pone.0012449
Galeria
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]Kaim, A., Jenkins, R., and Warén, A. 2008. Provannid and provannid-like gastropods from the Late Cretaceous cold seeps of Hokkaido (Japan) and the fossil record of the Provannidae (Gastropoda: Abyssochrysoidea). Zoological Journal of the Linnean Society, Volume 154, Number 3, p. 421-436.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Paul Yancy's vents and seeps page
- Monterey Bay Aquarium Research Institute's seeps page
- ScienceDaily News: Tubeworms in deep sea discovered to have record long life spans