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O Pecado Mora ao Lado: diferenças entre revisões

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== Produção ==
== Produção ==
[[File:Marilyn Monroe Lexington Subway Image (14551832204).jpg|thumb|250px|A cena em que o vestido cor de marfim de Marilyn é levantado na rua pelo jato do respiradouro do metrô.]]
[[File:Marilyn Monroe Lexington Subway Image (14551832204).jpg|thumb|250px|A cena em que o vestido cor de marfim de Marilyn é levantado na rua pelo jato do respiradouro do metrô.]]
De acordo com notícias e informações do ''[[Hollywood Reporter]]'', vários estúdios, incluindo a [[Warner Bros.]] e a [[MGM]], além da própria [[Twentieth Century-Fox |Fox]], estiveram interessados ​​em obter os direitos para o cinema de um muscal de grande sucesso da [[Broadway]] de autoria de [[George Axelrod]].
De acordo com notícias e informações do ''[[The Hollywood Reporter]]'', vários estúdios, incluindo a [[Warner Bros.]] e a [[MGM]], além da própria [[Twentieth Century-Fox |Fox]], estiveram interessados ​​em obter os direitos para o cinema de um musical de grande sucesso da [[Broadway]] de autoria de [[George Axelrod]].


Em dezembro de 1952, segundo o ''[[Hollywood Reporter]]'', a MGM esteve prestes a garantir os direitos, e o estúdio pretendia lançar [[June Allyson]] e [[Van Johnson]] como protagonistas no filme. Em todos os casos, no entanto, o Código de Produção de [[Hollywood]], também conhecido como Código Hays, vetou a sua realização, argumentando que "adultério não deve nunca ser objeto de comédia ou riso". Na peça original, o personagem Richard Sherman tem um caso com "a garota" e a censura na época não aprovou o roteiro final até que todas as sugestões do caso fossem retiradas.
Em dezembro de 1952, segundo o ''[[The Hollywood Reporter]]'', a MGM esteve prestes a garantir os direitos, e o estúdio pretendia lançar [[June Allyson]] e [[Van Johnson]] como protagonistas no filme. Em todos os casos, no entanto, o Código de Produção de [[Hollywood]], também conhecido como Código Hays, vetou a sua realização, argumentando que "adultério não deve nunca ser objeto de comédia ou risos". Na peça original, o personagem Richard Sherman tem um caso com "a garota" e a censura na época não aprovou o roteiro final até que todas as sugestões do romance fossem retiradas.


Em fevereiro de 1953, o diretor [[Billy Wilder]] estava discutindo um acordo independente com Axelrod e esperava filmar simultaneamente três versões separadas: uma versão em inglês, estrelada por [[Tom Ewell]] e [[Marilyn Monroe]], uma produção em francês, estrelada por [[Fernandel]], e um outro filme em espanhol, que seria estrelado pelo humorista [[Cantinflas]]. Em [[20 de fevereiro]] de [[1953]], o ''Hollywood Reporter'' anunciou que [[Charles K. Feldman]] tinha adquirido os direitos para o cinema da peça por US$ 255.000, e que Wilder, que iria dirigir o filme, também figurava na titularidade dos direitos. Feldman e Wilder também consideraram a produção de uma versão em italiano do filme, estrelada por [[Gina Lollobrigida]].
Em fevereiro de 1953, o diretor [[Billy Wilder]] estava discutindo um acordo independente com Axelrod e esperava filmar simultaneamente três versões separadas da história: uma versão em inglês, estrelada por [[Tom Ewell]] e [[Marilyn Monroe]], uma produção em francês, estrelada por [[Fernandel]], e um outro filme em espanhol, que seria estrelado pelo humorista [[Cantinflas]].
Em [[20 de fevereiro]] de [[1953]], o ''The Hollywood Reporter'' anunciou que [[Charles K. Feldman]] tinha adquirido os direitos para o cinema da peça por US$ 255.000, e que Wilder, que iria dirigir o filme, também figurava na titularidade dos direitos. Feldman e Wilder também consideraram a produção de uma versão em italiano do filme, estrelada por [[Gina Lollobrigida]].


Feldman chegou a negociar a distribuição do filme com diversos estúdios, incluindo a [[Columbia Pictures |Columbia]], [[Warner Bros.]] e [[United Artists]], mas Wilder o persuadiu a co-produzir o filme com a [[20th Century Fox]] e distribuir através desse estúdio. Wilder insistiu em trabalhar junto com a Fox , porque seria mais fácil ter [[Marilyn Monroe]] como "a garota", já que ela estava sob contrato com o estúdio. O acordo entre Feldman e Wilder com a Fox foi firmado em [[12 de maio]] de [[1954]].
Feldman chegou a negociar a distribuição do filme com diversos estúdios, incluindo a [[Columbia Pictures |Columbia]], [[Warner Bros.]] e [[United Artists]], mas Wilder o persuadiu a co-produzir o filme com a [[20th Century Fox]] e distribuir através desse estúdio. Wilder insistiu em trabalhar junto com a Fox , porque seria mais fácil ter [[Marilyn Monroe]] como "a garota", já que ela estava sob contrato com o estúdio. O acordo entre Feldman e Wilder com a Fox foi firmado em [[12 de maio]] de [[1954]].


Segundo algumas fontes, [[Walter Matthau]] era a escolha original de Wilder para o papel de Richard. O lançamento do DVD do filme contém teste de tela de Matthau para o papel, com [[Gena Rowlands]] como "a garota". Não há indicação, no entanto, de que Rowlands fosse considerada para o filme. O chefe de produção, [[Darryl F. Zanuck]], considerou também lançar [[Gary Cooper]] ou [[William Holden]] como Richard; [[James Stewart]] também esteve interessado no papel, mas não pôde participar devido a outros compromissos. As sequências do filme foram filmadas em locações em [[Nova York]], incluindo [[Manhattan]], a [[Pennsylvania Station]] e a área externa do Trans-Lux Teatro na esquina da rua 52 com a [[Avenida Lexington]].
Segundo algumas fontes, [[Walter Matthau]] era a escolha original de Wilder para o papel de Richard. O lançamento do DVD do filme contém teste de tela de Matthau para o papel, com [[Gena Rowlands]] como "a garota". Não há indicação, no entanto, de que Rowlands fosse considerada para o filme. O chefe de produção, [[Darryl F. Zanuck]], considerou também lançar [[Gary Cooper]] ou [[William Holden]] como Richard; [[James Stewart]] também esteve interessado no papel, mas não pôde participar devido a outros compromissos.
As sequências do filme foram filmadas em locações em [[Nova York]], incluindo [[Manhattan]], a [[Pennsylvania Station]] e a área externa do Trans-Lux Teatro na esquina da rua 52 com a [[Avenida Lexington]].


A cena mais famosa do filme, em que o vestido cor de marfim de Monroe é levantado pelo jato do respiradouro do metrô na calçada, foi filmada nas primeiras horas da manhã de [[15 de setembro]] de [[1954]], na frente de uma multidão de mais de 1000 espectadores. Algumas fontes afirmam que esta sequência contribuiu para o fim do casamento de Marilyn Monroe com o jogador de beisebol [[Joe DiMaggio]]. DiMaggio, que se casara com Monroe apenas nove meses antes, não tinha a intenção de comparecer às gravações do filme, mas foi encorajado a fazê-lo pelo colunista [[Walter Winchell]]. Durante as filmagens, DiMaggio supostamente se aborreceu por ver uma multidão olhando para as pernas de sua esposa, e eles brigaram após o fim das gravações; duas semanas depois, Monroe pediu o divórcio.
A cena mais famosa do filme, em que o vestido cor de marfim de Monroe é levantado pelo jato do respiradouro do metrô na calçada, foi filmada nas primeiras horas da manhã de [[15 de setembro]] de [[1954]], na frente de uma multidão de mais de 1000 espectadores. Algumas fontes afirmam que esta sequência contribuiu para o fim do casamento de Marilyn Monroe com o jogador de beisebol [[Joe DiMaggio]]. DiMaggio, que se casara com Monroe apenas nove meses antes, não tinha a intenção de comparecer às gravações do filme, mas foi encorajado a fazê-lo pelo colunista [[Walter Winchell]]. Durante as filmagens, DiMaggio supostamente se aborreceu por ver uma multidão olhando para as pernas de sua esposa, e eles brigaram após o fim das gravações; duas semanas depois, Monroe pediu o divórcio.


Em [[4 de maio]] de [[1955]], o ''Hollywood Reporter'' noticiou que a Fox havia pago um adicional de $175.000 para Axelrod e os produtores da peça para que o estúdio tivesse autorização para lançar o filme no mês de junho de 1955, em vez de janeiro de 1956, como havia sido originalmente acertado.<ref>http://www.afi.com/members/catalog/DetailView.aspx?s=&Movie=51652</ref>
Em [[4 de maio]] de [[1955]], o ''The Hollywood Reporter'' noticiou que a Fox havia pago um adicional de $175.000 para Axelrod e os produtores da peça para que o estúdio tivesse autorização para lançar o filme no mês de junho de 1955, em vez de janeiro de 1956, como havia sido originalmente acertado.<ref>http://www.afi.com/members/catalog/DetailView.aspx?s=&Movie=51652</ref>


== Elenco principal ==
== Elenco principal ==

Revisão das 15h31min de 8 de agosto de 2016

The Seven Year Itch
O Pecado Mora ao Lado (PRT/BRA)
 Estados Unidos
1955 •  cor •  105 min 
Género comédia romântica
Direção Billy Wilder
Roteiro Billy Wilder
Elenco Marilyn Monroe
Tom Ewell
Idioma inglês

The Seven Year Itch (br/pt: O Pecado Mora ao Lado) é um filme americano de 1955, uma comédia romântica baseada na peça teatral de George Axelrod, levada aos palcos da Broadway em 1952. O filme foi dirigido por Billy Wilder e é considerado uma das grandes comédias do cinema de todos os tempos.

O Pecado Mora ao Lado se tornou um dos filme de maior bilheteria da Fox de 1955, e consolidou o nome de Marilyn Monroe como a maior estrela de cinema e símbolo sexual da época. A cena em que o vestido cor de marfim de Marilyn é levantado na rua pelo jato do respiradouro do metrô na calçada tornou-se um ícone da cinematografia mundial. Esse vestido foi leiloado em junho de 2011 por 5,6 milhões de dólares.[1].

Sinopse

Após mandar sua mulher para o interior durante o forte verão nova-iorquino, Richard Sherman conhece uma modelo loira sem nome, que é sua nova vizinha do andar de cima. Apesar de acometido de uma recente paranoia sobre a possibilidade de se tornar infiel - está lendo no momento um livro chamado A coceira do sétimo ano (The Seven Year Itch), que fala da grande probabilidade de o homem se tornar infiel após sete anos de casamento, exatamente o tempo que ele tem de casado - ele convida a moça para tomar um drink em seu apartamento, e eles se tornam amigos.

Durante todo o seu relacionamento com a modelo, apenas amigável por parte dela mas com uma atração incontrolável e hilariante de Richard pela loira, ele é perseguido por pesadelos e delírios de sedução e infidelidade, tanto dele quanto de sua mulher, que lhe aparece em sonhos traindo-o com seu vizinho e amigo ou matando-o a tiros por ciúmes da vizinha loira.

Produção

Ficheiro:Marilyn Monroe Lexington Subway Image (14551832204).jpg
A cena em que o vestido cor de marfim de Marilyn é levantado na rua pelo jato do respiradouro do metrô.

De acordo com notícias e informações do The Hollywood Reporter, vários estúdios, incluindo a Warner Bros. e a MGM, além da própria Fox, estiveram interessados ​​em obter os direitos para o cinema de um musical de grande sucesso da Broadway de autoria de George Axelrod.

Em dezembro de 1952, segundo o The Hollywood Reporter, a MGM esteve prestes a garantir os direitos, e o estúdio pretendia lançar June Allyson e Van Johnson como protagonistas no filme. Em todos os casos, no entanto, o Código de Produção de Hollywood, também conhecido como Código Hays, vetou a sua realização, argumentando que "adultério não deve nunca ser objeto de comédia ou risos". Na peça original, o personagem Richard Sherman tem um caso com "a garota" e a censura na época não aprovou o roteiro final até que todas as sugestões do romance fossem retiradas.

Em fevereiro de 1953, o diretor Billy Wilder estava discutindo um acordo independente com Axelrod e esperava filmar simultaneamente três versões separadas da história: uma versão em inglês, estrelada por Tom Ewell e Marilyn Monroe, uma produção em francês, estrelada por Fernandel, e um outro filme em espanhol, que seria estrelado pelo humorista Cantinflas.

Em 20 de fevereiro de 1953, o The Hollywood Reporter anunciou que Charles K. Feldman tinha adquirido os direitos para o cinema da peça por US$ 255.000, e que Wilder, que iria dirigir o filme, também figurava na titularidade dos direitos. Feldman e Wilder também consideraram a produção de uma versão em italiano do filme, estrelada por Gina Lollobrigida.

Feldman chegou a negociar a distribuição do filme com diversos estúdios, incluindo a Columbia, Warner Bros. e United Artists, mas Wilder o persuadiu a co-produzir o filme com a 20th Century Fox e distribuir através desse estúdio. Wilder insistiu em trabalhar junto com a Fox , porque seria mais fácil ter Marilyn Monroe como "a garota", já que ela estava sob contrato com o estúdio. O acordo entre Feldman e Wilder com a Fox foi firmado em 12 de maio de 1954.

Segundo algumas fontes, Walter Matthau era a escolha original de Wilder para o papel de Richard. O lançamento do DVD do filme contém teste de tela de Matthau para o papel, com Gena Rowlands como "a garota". Não há indicação, no entanto, de que Rowlands fosse considerada para o filme. O chefe de produção, Darryl F. Zanuck, considerou também lançar Gary Cooper ou William Holden como Richard; James Stewart também esteve interessado no papel, mas não pôde participar devido a outros compromissos.

As sequências do filme foram filmadas em locações em Nova York, incluindo Manhattan, a Pennsylvania Station e a área externa do Trans-Lux Teatro na esquina da rua 52 com a Avenida Lexington.

A cena mais famosa do filme, em que o vestido cor de marfim de Monroe é levantado pelo jato do respiradouro do metrô na calçada, foi filmada nas primeiras horas da manhã de 15 de setembro de 1954, na frente de uma multidão de mais de 1000 espectadores. Algumas fontes afirmam que esta sequência contribuiu para o fim do casamento de Marilyn Monroe com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. DiMaggio, que se casara com Monroe apenas nove meses antes, não tinha a intenção de comparecer às gravações do filme, mas foi encorajado a fazê-lo pelo colunista Walter Winchell. Durante as filmagens, DiMaggio supostamente se aborreceu por ver uma multidão olhando para as pernas de sua esposa, e eles brigaram após o fim das gravações; duas semanas depois, Monroe pediu o divórcio.

Em 4 de maio de 1955, o The Hollywood Reporter noticiou que a Fox havia pago um adicional de $175.000 para Axelrod e os produtores da peça para que o estúdio tivesse autorização para lançar o filme no mês de junho de 1955, em vez de janeiro de 1956, como havia sido originalmente acertado.[2]

Elenco principal

Principais prêmios e indicações

Ano Prêmio Categoria Reciepiente Resultado
1956 BAFTA Melhor Atriz Estrangeira Marilyn Monroe Indicado
Globo de Ouro Melhor ator em comédia ou musical Tom Ewell Venceu

Referências

Ligações externas

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