Sérgio Bittencourt: diferenças entre revisões
Correção: intranquilos, em lugar de "intraquilos". Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel |
Faleceu em 1979 vítima de um infarto. |
||
Linha 7: | Linha 7: | ||
Trabalhou nos jornais cariocas ''[[Correio da Manhã]]'', ''[[O Globo]]'', ''[[O Fluminense]]'' e na ''Revista Amiga'', de [[Bloch Editores]]. Teve programas na rádio ''Capital'', ''Carioca'' - no Rio e ''Mulher'', de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. Foi jurado dos programas de TV de [[Flávio Cavalcanti]] : ''Um instante maestro !'', ''A Grande Chance'' e ''Programa Flávio Cavalcanti''. Com a popularidade alcançada nos programas de Flávio Cavalcanti, levado em rede nacional para quase todo o Brasil, comandou - ao início dos anos 1970 - um programa semanal de variedades na TV Itapoan (de Salvador/BA) com bastante repercussão em todo o Estado. |
Trabalhou nos jornais cariocas ''[[Correio da Manhã]]'', ''[[O Globo]]'', ''[[O Fluminense]]'' e na ''Revista Amiga'', de [[Bloch Editores]]. Teve programas na rádio ''Capital'', ''Carioca'' - no Rio e ''Mulher'', de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. Foi jurado dos programas de TV de [[Flávio Cavalcanti]] : ''Um instante maestro !'', ''A Grande Chance'' e ''Programa Flávio Cavalcanti''. Com a popularidade alcançada nos programas de Flávio Cavalcanti, levado em rede nacional para quase todo o Brasil, comandou - ao início dos anos 1970 - um programa semanal de variedades na TV Itapoan (de Salvador/BA) com bastante repercussão em todo o Estado. |
||
Sofria de [[hemofilia]]. |
Sofria de [[hemofilia]]. Faleceu em 1979 vítima de um infarto. |
||
== Participações em festivais de música == |
== Participações em festivais de música == |
Revisão das 12h06min de 16 de abril de 2020
Sérgio Bittencourt | |
---|---|
Nascimento | 3 de fevereiro de 1941 Rio de Janeiro |
Morte | 9 de julho de 1979 (38 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | jornalista |
Sérgio Freitas Bittencourt (Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 1941 — 9 de julho de 1979) foi um compositor e jornalista brasileiro.
Biografia
Filho de Jacob do Bandolim, foi criado em volta dos chorões e das rodas de choro. Na escrita, seu estilo era duro e desaforado, mas era considerado sentimentalista.
Trabalhou nos jornais cariocas Correio da Manhã, O Globo, O Fluminense e na Revista Amiga, de Bloch Editores. Teve programas na rádio Capital, Carioca - no Rio e Mulher, de São Paulo. Foi jurado dos programas de TV de Flávio Cavalcanti : Um instante maestro !, A Grande Chance e Programa Flávio Cavalcanti. Com a popularidade alcançada nos programas de Flávio Cavalcanti, levado em rede nacional para quase todo o Brasil, comandou - ao início dos anos 1970 - um programa semanal de variedades na TV Itapoan (de Salvador/BA) com bastante repercussão em todo o Estado.
Sofria de hemofilia. Faleceu em 1979 vítima de um infarto.
Participações em festivais de música
- 1966 - II Festival de Música Popular Brasileira - TV Record - São Paulo. Classificado em 4º lugar com a música Canção de não cantar, junto com o conjunto vocal MPB-4.
- 1966 - I Festival Internacional da Canção - TV Rio - Rio de Janeiro. Concorreu com a música Canção a medo, intérpretes: os conjuntos vocais MPB-4 e Quarteto em Cy.
- 1968 - Festival O Brasil canta no Rio, saiu vencedor com a música Modinha, na voz do cantor Taiguara.
Discografia
- 1965 - "Estrelinha" - gravação da cantora Eliana Pittman.
- 1966 - "Canção a Medo" - com o conjunto vocal MPB-4.
- 1968 - "Modinha" com Taiguara.
- 1968 - Pegue Canção Para Chegar" - Moacyr Franco.
- 1969 - "Jambete" - com o Sambista Cyro Monteiro.
- 1969 - "Quem Mandou" - Wilson Simonal.
- 1969 - "Silêncio" - Wilson Simonal.
- 1969 - "Vim" - Taiguara.
- 1970 - "Acorda, Alice" - Censurada.
- 1972 - "Naquela Mesa" com Elizeth Cardoso.
- 1972 - "Desabafo" - com a intérprete Nora Ney.
- 1973 - "Naquela Mesa" - regravado pela Orquestra do Maestro Paul Mauriat.
- 1974 - "Eu quero" - cantor Carlos José, também por Nelson Gonçalves e Martinha.
- 1974 - "No Meio da Festa" - cantora Maria Creuza.
- 1974 - "O Amigo" - Trio Ternura.
- 1974 - "Reza" - Vanusa.
- 1975 - "O Velho" - com Antônio Marcos.
- 1975 - "Olha Eu" - com a Banda Os Famks.
- 1975 - "Canção Morrendo de Saudade - na voz da cantora Célia.
- 1980 - "Para Que - Ângela Maria.
- Polêmica.
Em 1970, a canção Acorda, Alice de sua autoria foi proibida pela censura da ditadura militar brasileira, pelos versos: Acorda, Alice / que o país das maravilhas acabou.
Homenagem ao pai
Abalado com a morte de seu pai, compõe a canção Naquela mesa, se tornando grande sucesso na voz de Elizeth Cardoso. Sendo regravada, posteriormente, pelo cantor Nelson Gonçalves e pelo maestro e arranjador francês Paul Mauriat.
- Eu não sabia que doía tanto/uma mesa no canto, uma casa e um jardim./Se eu soubesse quanto dói a vida,/essa dor tão doída, não doia assim./Agora resta uma mesa na sala/e hoje ninguém mais fala no seu bandolim./Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele/tá doendo em mim. (...)
A música foi regravada em 2009 pelo cantor Otto, no disco "Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos".[1]
Bibliografia
- OLIVEIRA, Paulo Roberto - Tá faltando ele ... - lembrando Sérgio Bittencourt - prefaciado por Ricardo Cravo Albin - Quartet Editora - Rio de Janeiro.