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A '''IndyCar''' (anteriormente '''Indy Racing League''' ou '''IRL'''), é o organismo que sanciona as principais competições automobilísticas de [[monoposto]] nos [[Estados Unidos]]. A partir de [[11 de Janeiro]] de [[2011]] foi rebatizada como IndyCar. |
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A liga possui três competições, a principal conhecida por [[IndyCar Series]] (usada em muitos lugares como sinônimo a Indy Racing League), conhecida no [[Brasil]] por ''Fórmula Indy'', cuja prova principal é as [[500 Milhas de Indianápolis]], a [[Firestone Indy Lights]], que é a categoria de acesso para a [[IndyCar Series]], e a [[USF2000]], categoria de acesso à [[Indy Lights]]. |
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IndyCar | |
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Atividade | Automobilismo |
Sede | Indianápolis, Indiana |
Área(s) servida(s) | Estados Unidos Canadá |
Proprietário(s) | Hulman and Co. |
Presidente | Jeff Belskus |
Pessoas-chave | Terry Angstadt Brian Barnhart Brian Rhoades Mari Hulman George Jeff Belskus Tony Cotman |
Website oficial | www |
A IndyCar (anteriormente Indy Racing League ou IRL), é o organismo que sanciona as principais competições automobilísticas de monoposto nos Estados Unidos. A partir de 11 de Janeiro de 2011 foi rebatizada como IndyCar.
A liga possui três competições, a principal conhecida por IndyCar Series (usada em muitos lugares como sinônimo a Indy Racing League), conhecida no Brasil por Fórmula Indy, cuja prova principal é as 500 Milhas de Indianápolis, a Firestone Indy Lights, que é a categoria de acesso para a IndyCar Series, e a USF2000, categoria de acesso à Indy Lights.
A IRL é propriedade da Hulman and Co., que também é proprietária do complexo Indianapolis Motor Speedway e da Clabber Girl.
História
O termo "Indy" sempre foi utilizado desde o início do século 20 como referência às corridas de monopostos dos Estados Unidos, pelo fato delas estarem diretamente ligadas as 500 Milhas de Indianápolis. Em 1992 a administração do Indianapolis Motor Speedway registra oficialmente o nome IndyCar e sanciona para a CART se usufruir da marca.
Fundação da IRL e a dissidência com a CART
A Indy Racing League foi fundada em 1994 por Tony George e começou a correr em 1996. A CART havia sancionado a Indycar desde 1979, quando a organização se afastou a partir de USAC. George moldou a IRL como uma alternativa de baixo custo, que havia a não-predominância tecnológica e era dominado por poucas equipes, bem como Fórmula 1. Inicialmente, atraiu algumas das equipes menores, que acreditaram na visão apresentada por Tony George.
A cisão entre a IRL e a CART foi extremamente amarga e ambas categorias sofreram por causa disso.
O ponto mais amargo do conflito entre CART e IRL foi a 500 Milhas de Indianápolis de 1996, há muito considerado a joia da coroa do automobilismo na América do Norte. Após o início da IRL em 1996, Tony George concedeu vagas para 25 carros de equipes da IRL em tempo integral, com apenas oito outros carros sendo permitida a começar. Em retaliação, a CART programou o que era suposto para se tornar seu evento vitrine, o U.S. 500, em Michigan International Speedway no mesmo dia, mas não atraiu o interesse dos fãs e foi interrompido após a sua 1999. Apesar de modificada em 1999, alegava-se que a primeira Indy 500 pós-cisão era para CART era tida como prova de George das supostas más intenções contra a CART.
Em 1997, Tony George especificou novas regras técnicas para carros menos caros, assim como seus motores, baseados em especificações da CART que havia sido prevalecido desde 1970.
Para os próximos anos, quase todas as equipes da CART e pilotos não competiram na IRL. Embora esta situação tenha acontecido, isto permitiu que muitos pilotos americanos pudessem participar de eventos que normalmente teria sido incapaz de conseguirem correr. A situação política turbulenta e a ausência dos melhores pilotos da IndyCar resultou em muitas grandes marcas de patrocinadores e carros produzidos pela CART lançarem uma espécie de sombra sobre as corridas. Foi certamente discutível a substituição de pelo menos razoavelmente bem conhecidos pilotos estrangeiros por quase desconhecidos americanos, que não foi percebida como um ganho real para a competição.
No seu início, a Indy Racing League e Tony George foram criticados por membros da mídia e de alguns concorrentes da CART. As primeiras temporadas da IRL consistiam em horários esparsos, pilotos na sua maioria desconhecidos, e equipes inexperientes, mesmo na Indy 500. Gradativamente, com o cronograma expandido, o calibre dos pilotos melhorou. A IRL começou a permitir equipes da CART a partir de 2000, contribuindo para a última falência da CART como Champ Car, em 2003, e morte final e absorção pela IRL em 2008.
Nos anos posteriores, a IndyCar Series tornou-se semelhante ao da CART a partir do qual se rompeu. O círculo de vencedores da IndyCar está agora dominado por um times incluindo aqueles que competiam na CART, tais como Chip Ganassi Racing e Team Penske, um forte contingente de estrangeiros como pilotos, e tem uma programação que inclui circuitos de rua e permanentes, ou seja, competindo com menos freqüência em ovais.
A partir do ano de 2001, os brasileiros passaram a ter uma participação mais incisiva na IRL com Felipe Giaffone e Airton Daré. No ano seguinte a Penske migrou da CART trazendo com ela seus pilotos Hélio Castroneves e Gil de Ferran -vencedores posteriormente da Indy 500 e conquistando 2 vice campeonatos, em 2003 entrou na categoria Tony Kanaan que no ano seguinte veio a conquistar o título da categoria.
Quase todas as provas da IRL foram realizadas em circuitos americanos com exceção de uma realizada no Japão no circuito de Twin Ring Motegi, mais a entrada de um circuito em São Paulo e com previsão de uma corrida na China. Em 2008 foi realizada uma etapa extracampeonato na Austrália, em Surfers Paradise.
Reunificação da IRL com a Champ Car
Em 2008, ocorreu a reunificação da Champ Car com a IRL. Com isso, a temporada de 2008 marca a unificação das duas categorias surgidas da cisão de 1996. A corrida mais popular da Champ Car, em Edmonton, foi remanejada para o calendário da IRL, enquanto Surfer's Paradise, na Austrália, foi uma prova extra-campeonato (fora do campeonato). Assim, a categoria ficou com 19 datas.
Um dos motivos principais para a fusão foi o fato de a Champ Car passar por várias dificuldades financeiras, o que obrigou a categoria a pedir falência à justiça americana após o anúncio da unificação. Isto ocasionou uma certa urgência nas negociações entre esta categoria e a IRL, para que as equipes pudessem, o mais rápido possível, ingressar em outra competição e não serem prejudicadas com seus patrocinadores.
Categorias
IndyCar Series
"IndyCar Series" - nome da principal categoria a partir da temporada 2003. Devido à resolução judicial com a CART, a IRL não pôde utilizar o nome antes ao início da temporada de 2003.
Indy Lights
Categoria de acesso criada em 2002.
Pontuação
Semelhantes a outras categorias, o sistema de pontuação da IRL premia com pontos todos os pilotos que se qualificam a uma prova. Atualmente o primeiro colocado recebe 50 pontos, o segundo 40, o terceiro 35, o quarto 32 e o quinto 30, depois entre o quinto e o décimo colocado mantém uma diferença de dois pontos entre cada um, do décimo ao vigésimo-quinto essa diferença é de um ponto e do vigésimo-quinto e o restante dos pilotos recebem 5 pontos. Um piloto que não largar recebe 2 pontos, metade dos pontos do último colocado. O regulamento também premia em 2 pontos o piloto que completar mais voltas na liderança e com 1 ponto o pole position.
Posição | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pontos | 50 | 40 | 35 | 32 | 30 | 28 | 26 | 24 | 22 | 20 | 19 | 18 | 17 | 16 | 15 | 14 | 13 | 12 | 11 | 10 | 9 | 8 | 7 | 6 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 |
Acidentes fatais
Piloto | Data do acidente | Corrida | Circuito | Equipe | Durante |
---|---|---|---|---|---|
Scott Brayton | 17 de maio de 1996 | Indianapolis 500 | Indianapolis Motor Speedway | Team Menard | Treinos |
Tony Renna | 22 de outubro de 2003 | Testes | Indianapolis Motor Speedway | Chip Ganassi Racing | Testes |
Paul Dana | 26 de março de 2006[1] | Toyota Indy 300 | Homestead-Miami Speedway | Rahal Letterman Racing | Warm up |
Dan Wheldon | 16 de outubro de 2011 | IZOD IndyCar World Championship | Las Vegas Motor Speedway | Sam Schmidt Motorsports | Corrida |
Justin Wilson | 24 de agosto de 2015 | Pocono IndyCar 500 fueled by Sunoco | Pocono Raceway | Andretti Autosport | Corrida |
Bandeiras
Bandeira | Descrição |
---|---|
Bandeira amarela Perigo logo a frente. Reduza a velocidade. Em ovais, significa a entrada do pace car. Em circuitos mistos o diretor de prova mostra 2 bandeiras sinalizando a entrada do pace car | |
Bandeira azul com lista amarela Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer ultrapassar. | |
Bandeira verde Largada ou Relargada. Pista livre. | |
Bandeira vermelha Corrida paralisada devido a acidente, chuva (no caso de circuitos ovais) ou má condição da pista. | |
Bandeira listrada em amarelo e vermelho Cuidado. Óleo na pista ou pista escorregadia. | |
Bandeira branca Última volta. | |
Bandeira xadrez (ou quadriculada) Fim da prova. | |
Bandeira branca com cruz vermelha Ambulância na pista ou ajuda médica se faz necessária. | |
Bandeira preta com cruz branca Desclassificação do piloto ao qual foi indicada. | |
Bandeira vermelha com "X" amarelo Área do pit stop fechada. | |
Bandeira preta Piloto obrigado a ir aos pits e seguir orientações dos fiscais de prova. Se for apresentada com bandeira branca, o carro deixa de ter as voltas computadas até ele entrar no pit. |
Ver também
- Lista de pilotos da Indy Racing League
- Lista de equipes da Indy Racing League
- Lista de autódromos da Indy Racing League
- Comparação entre fórmula indy e fórmula 1
Referências
Ligações externas
- «Página oficial» (em inglês)
- «Página oficial» (em inglês). das 500 milhas de Indianápolis