Jacutinga (Minas Gerais): diferenças entre revisões
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== Economia == |
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Revisão das 03h52min de 4 de julho de 2018
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Município do Brasil | |||
Igreja Matriz de Santo Antônio | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | jacutinguense | ||
Localização | |||
Localização de Jacutinga em Minas Gerais | |||
Localização de Jacutinga no Brasil | |||
Mapa de Jacutinga | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | Andradas, Albertina, Monte Sião, Ouro Fino, Itapira/SP e Espírito Santo do Pinhal/SP | ||
Distância até a capital | 490 km | ||
História | |||
Fundação | 16 de setembro de 1901 (122 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Melquíades de Araújo (SD, 2017 – 2020) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 347,273 km² | ||
População total (Estimativa IBGE/2017[2]) | 25 453 hab. | ||
Densidade | 73,3 hab./km² | ||
Clima | Tropical de altitude | ||
Altitude | 839 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,715 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 277 907,675 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 13 099,58 |
Jacutinga é um município da microrregião de Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 22º17'08" sul e a uma longitude 46º36'44" oeste, estando a uma altitude de 839 metros. Sua população em julho de 2017, segundo a estimativa do IBGE, era de 25 453 habitantes.[2]
História
Até a chegada dos colonizadores portugueses ao Brasil, no século XVI, a atual região do sul de Minas Gerais era habitada pelos índios puris[5]. A atual cidade de Jacutinga tem, como marco de sua fundação, o ano de 1835, data da construção da primeira capela do então povoado chamado "Ribeirão de Jacutinga". O nome foi assim designado pelas muitas jacutingas que habitavam a região[6]. Passados 36 anos, o vilarejo tornou-se "Santo Antônio de Jacutinga", já apresentando desenho e ares de cidade. A partir daí, vieram os lampiões a gás, a estrada de ferro e o primeiro jornal impresso, em 1927: "A Gazeta de Jacutinga", um grande avanço para a época.
Foi elevada à condição de município em 16 de setembro de 1901, passando a se chamar somente "Jacutinga". Com um crescimento em ritmo acelerado devido ao cultivo de café, destaca-se um período de expansão, até o declínio da cafeicultura em meados da década de 1930.
Paralelamente ao grande avanço da era industrial no Brasil ocorrido nessa época, imigrantes italianos se instalaram na cidade, trazendo, consigo, a habilidade de tecer e bordar. Já no fim da década de 1960, um jovem italiano, Antônio Pieroni, traz, para Jacutinga, a primeira máquina manual de fazer tricô: a Lanofix. A população abraçou a nova vocação econômica e, durante quase cinquenta anos, conseguiu transformar o município em referência nacional na fabricação de malhas e tricô.
Surgia, consequentemente, o turismo de negócios, fomentado pelas compras nas mais de mil pequenas empresas que hoje existem na cidade.
Geografia
Possui uma área de 348,23 km². A densidade demográfica é de 56,74 habitantes por quilômetro quadrado. Possui o título de "estância hidromineral" e é reconhecida como a capital nacional das malhas, sendo responsável por 27% de toda a produção nacional de malhas.
Os habitantes jacutinguenses, na sua maioria descendentes de italianos, são responsáveis pelas malhas, também exportadas para outros países e expostas em novelas e comerciais.
Os municípios limítrofes são: Albertina e Andradas a norte; Ouro Fino a leste; Monte Sião a sul e os paulistas Itapira e Espírito Santo do Pinhal a oeste.
Economia
Um dos potenciais econômicos de Jacutinga é a indústria de confecções, formada por mais de mil unidades produtivas, popularmente chamadas de "malharias". Cerca de 450 lojas de varejo comercializam a produção e, durante a temporada de março a julho, são gerados cerca de 6 mil empregos, com uma produção mensal de pelo menos 2 milhões de peças[7].
Turismo
A cidade de Jacutinga e também a região próxima a ela possui belezas naturais e históricas que vale a pena conhecer. Os principais deles são: o Parque Primo Raphaelli, a Trilha para a Cachoeira, o Pico da Forquilha, o Museu do Tricô e a Igreja Matriz de Santo Antonio. As malharias da região também são um ótimo atrativo para os turistas que procuram os produtos da cidade.
Religião
Segundo o Censo demográfico do Brasil de 2010, a população do município naquele ano era constituída por 64,1% de católicos romanos, 29,7% de protestantes e 0,5% de espíritas.[8]
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ a b «Jacutinga». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 16 de outubro de 2017
- ↑ «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 15 de junho de 2015
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ Puris- primeiros habitantes de Bananal. Disponível em http://bananal.net.br/bananal/historia/85-puris-primeiros-habitantes-de-bananal. Acesso em 11 de setembro de 2012.
- ↑ História de Jacutinga-MG. Disponível em http://www.camarajacutinga.mg.gov.br/index.php?abre=acidade=jacutinga=historia. Acesso em 11 de setembro de 2012.
- ↑ RENNÓ, Patrícia (20 de março de 2010). Confecções põem a moda na rua. Caderno Economia. Jornal Estado de Minas
- ↑ a b «Censo 2010: Religião em Jacutinga». Consultado em 12 de junho de 2018