Farolim de Felgueiras
Farolim de Felgueiras | |
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Farolim Felgueiras | |
Número nacional | 82 |
Informação geral | |
Coordenadas | 41° 08′ 48,32″ N, 8° 40′ 38,2″ O |
Sítio | Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde |
Localização | Porto, Portugal |
País | Portugal |
Altitude | 17 m |
Corpo de água | Rio Douro, Oceano Atlântico Norte |
Luz característica | Sirene: 30s |
Alcance | 9 milha náutica |
Altura | 10 |
Altura focal | 17 metro |
Automatização | 1979 |
Desativação | 2009 |
Construção | 1886 |
Códigos internacionais | |
№ Faróis de Portugal | 82 |
№ internacional | D-2046 |
№ da NGA | 113-3252 |
№ da ARLHS | POR-070 |
O Farolim de Felgueiras, também conhecido como Farol de Felgueiras, Farolim do Molhe de Felgueiras ou Farolim Cabeça de Molhe, é um farol português, na margem direita do Rio Douro, que se localiza na ponta do molhe de mesmo nome, na freguesia da Foz do Douro, Cidade do Porto.
Trata-se de uma torre hexagonal em alvenaria de granito aparente, com dez metros de altura. Possui varandim e lanterna vermelhos, e um pequeno edifício anexo com paredes rebocadas e pintadas de branco.
A designação 'Molhe de Felgueiras' foi-lhe atribuída por ter sido construído em direcção à pedra de Felgueiras, que lhe fica fronteira a Oeste.
Antes da sua desactivação, o farolim tinha um alcance de 9 milhas náuticas, emitindo um relampago vermelho a cada 5 segundos (Fl R 5s).
Cronologia
[editar | editar código-fonte]- 1790 - Início da obra de construção do molhe; em 15 de fevereiro, Reinaldo Oudinot por carta régia é encarregado de dirigir os trabalhos relacionados com a abertura da barra do Porto, desde a foz do rio até à cidade.
- 1886 - Construção do farolim.
- 1945 - Obras de modernização do Farolim de Felgueiras, tornando, assim dispensável o Farol da Senhora da Luz.[1]
- 1979 - Foram iniciadas, as automatizações do farolim de Felgueiras à entrada da barra do Douro e dos farolins do porto de Leixões (Quebra-mar, Molhe Norte e Molhe Sul) Estes farolins, passaram a ser controlados à distância a partir do farol de Leça, por meio de equipamento concebido para o efeito. Foi a primeira rede de farolins telecomandados da costa portuguesa.[2]
- Anos 90, obras de conservação.
- 2009, Desactivado,[3] mantendo-se em funcionamento o sinal sonoro.[4]
Outras características
[editar | editar código-fonte]- Fases das luzes: Luz, seis segundos; Eclipse, 4,4 segundos.
- Sinal de nevoeiro: Som 5s; silêncio 5s; som 5s; silêncio 15s.
Informações
[editar | editar código-fonte]- Operacional: Não [3]
- Acesso: Av. D. Carlos I, caminhando depois ao longo do molhe.
- Aberto ao público: Só área envolvente.
- Nº IPA: PT011312050146
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O Molhe de Felgueiras
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O Farolim
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Detalhe da Lanterna
Referências
- ↑ AAM. «Farol da Senhora da Luz». Biblioteca Geral (BG). IGESPAR. Consultado em 24 de Março de 2009
- ↑ «Farol de Leça». Revista da Armada. Marinha de Guerra Portuguesa. Março de 2005. Consultado em 24 de Março de 2009
- ↑ a b «Aviso aos Navegantes 178/09». Instituto Hidrográfico. 2009. Consultado em 3 de Abril de 2009
- ↑ «Aviso aos Navegantes 349/09». Instituto Hidrográfico. 2009. Consultado em 30 de agosto de 2010
- Sereno,Isabel (1996). «Molhe e Farolim de Felgueiras». SIPA. Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Consultado em 24 de Março de 2009
- Portugal. Instituto Hidrográfico (2003). Ajudas à Navegação. Lista de Luzes, Bóias, Balizas e Sinais de Nevoeiro. 1 6ª ed. Lisboa: I.H. 154 páginas. ISBN 972-8486-23-5
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Molhe e Farolim de Felgueiras na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural