Itobi

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Itobi
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Itobi
Bandeira
Brasão de armas de Itobi
Brasão de armas
Hino
Gentílico itobiense
Localização
Localização de Itobi em São Paulo
Localização de Itobi em São Paulo
Localização de Itobi em São Paulo
Itobi está localizado em: Brasil
Itobi
Localização de Itobi no Brasil
Mapa
Mapa de Itobi
Coordenadas 21° 44' 13" S 46° 58' 30" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes São José do Rio Pardo, Casa Branca, Vargem Grande do Sul, São Sebastião da Grama
Distância até a capital 249 km
História
Fundação 18 de fevereiro de 1959 (65 anos)
Administração
Prefeito(a) Joaquim Cândido Filho (Maranata) (MDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 138,610 km²
População total (est. IBGE/2017) 7 546 hab.
Densidade 54,4 hab./km²
Clima tropical de altitude
Altitude 658 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 13715-000 a 13719-999[1]
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,782 alto
PIB (IBGE/2009[4]) R$ 67,565,000 mil
PIB per capita (IBGE/2017) R$ R$ 14 481,15
Sítio itobi.sp.gov.br (Prefeitura)
camaradeitobi.sp.gov.br (Câmara)

Itobi é um município do estado de São Paulo, no Brasil. A data correta de sua fundação é 27 de agosto de 1887, então com o nome de Vila Nova do Rio Verde. Localiza-se a uma latitude de 21º44'13" sul e a uma longitude de 46º58'30" oeste, estando a uma altitude de 658 metros. Sua população estimada em 2004 era de 7 816 habitantes. Possui uma área de 138,6 quilômetros quadrados.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

"Itobi" é um nome que foi atribuído artificialmente em 1898 à antiga cidade de Rio Verde. Deveria significar "rio verde" em língua tupi, porém, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, o topônimo mais correto seria "Iobi", formado pela junção dos termos tupis 'y (rio) e oby (verde).[5]

História[editar | editar código-fonte]

Em 1828, a região, pertencente a Casa Branca, era ocupada pelas fazendas Cocais do Rio Verde, Boa Vista de Água Suja e Boa Vista do Rio Doce. Em 27 de agosto de 1887, começou a funcionar a Companhia Férrea Ramal de Rio Pardo, que ligava Casa Branca a São José do Rio Pardo. Na região, funcionava a estação Rio Doce da estrada de ferro. Nesse ano, a povoação recebeu o nome de Vila Nova do Rio Verde. Em 1894, a povoação foi elevada a distrito policial. Em 1897, passou a pertencer ao município de São José do Rio Pardo. No ano seguinte, voltou a pertencer ao município de Casa Branca, e mudou seu nome para o atual, "Itobi". Adquiriu autonomia em 1959, emancipando-se do município de Casa Branca.[6] O grande líder da emancipação de Itobi foi Alcibíades Pires (1917/1977), que orientou e conduziu a população itobiense até a vitória da emancipação.

Depois de muito trabalho, o resultado do plebiscito foi altamente expressivo (houve apenas dois votos "não"). Alcibíades Pires, "Seu Bida", como era conhecido carinhosamente, veio a ser o primeiro prefeito de Itobi, sendo reconduzido para o cargo quatro anos depois do término de seu primeiro mandato. No início do seu primeiro mandato, adquiriu ônibus novos para transportar estudantes itobienses para escolas de Casa Branca (em Itobi, havia apenas o curso primário, hoje chamado primeiro grau). Em seguida, Bida fundou a biblioteca pública de Itobi (denominada "Alfredo Rodrigues de Souza", em homenagem a funcionário exemplar do Grupo Escolar de Itobi que havia falecido recentemente).

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Dados do Censo - 2000

População total: 7 466

  • Urbana: 6 204
  • Rural: 1 262
  • Homens: 3 877
  • Mulheres: 3 589

Densidade demográfica (hab./km²): 53,87

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,20

Expectativa de vida (anos): 73,93

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,93

Taxa de alfabetização: 89,40%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,782

  • IDH-M Renda: 0,676
  • IDH-M Longevidade: 0,815
  • IDH-M Educação: 0,854

(Fonte: IPEADATA)

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

A cidade foi atendida pela Cia. Telefônica Média Mogiana até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[7], que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[8], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa.

Religião[editar | editar código-fonte]

Igreja Católica[editar | editar código-fonte]

A grande maioria da população é católica apostólica romana e o município pertence à Diocese de São João da Boa Vista.[carece de fontes?]

Igreja Evangélica[editar | editar código-fonte]

Itobi possui hoje um grande número de igrejas evangélicas, como: Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Congregação Cristã no Brasil (essa, a mais antiga das evangélicas de Itobi), Igreja Pentecostal Plenitude Ministério Itobi, Igreja presbiteriana, Assembleia de Deus, Ministério Belém, Igreja Universal do Reino de Deus, Ministério Ipiranga, Ministério Madureira e Comunidade Evangélica Projeto Salvação.[carece de fontes?]

Referências

  1. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 14 de dezembro de 2011 
  5. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 576.
  6. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=352380&search=%7Citobi. Acesso em 15 de abril de 2015.
  7. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  8. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  9. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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