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Mesorregião do Sudoeste Paranaense: diferenças entre revisões

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O processo de inchaço populacional da região continuou até 1980, época em que a região atingiu 521.249 habitantes, o maior número registrado até hoje. A partir deste ano a população decaiu bastante, até atingir 472.425 habitantes em 1996. O motivo maior desta queda foi a grande evasão de habitantes em direção aos estados do Centro-oeste e também em direção à capital do estado, Curitiba. Ainda hoje a evasão de jovens, principalmente na faixa dos 15-19 anos em direção à Capital é bastante elevada. Junto com a evasão populacional, outro movimento populacional intensificou-se: a evasão rural. As cidades da região, sem exceções, vêm crescendo continuamente a taxas relativamente altas, enquanto as áreas rurais apresentam quedas vertiginosas no seu quadro populacional. Este movimento contínuo ao longo do tempo, pode ser explicado pela transferência da riqueza da agricultura para a indústria, através do uso intensivo de insumos industriais e da mecanização cada vez mais intensa, e que força muitos trabalhadores empobrecidos na agricultura a procurarem emprego nas cidades e também pela industrialização um tanto recente em diversos municípios, que atrai mão-de-obra rural, mesmo que esta ainda conviva com condições razoáveis no campo.
O processo de inchaço populacional da região continuou até 1980, época em que a região atingiu 521.249 habitantes, o maior número registrado até hoje. A partir deste ano a população decaiu bastante, até atingir 472.425 habitantes em 1996. O motivo maior desta queda foi a grande evasão de habitantes em direção aos estados do Centro-oeste e também em direção à capital do estado, Curitiba. Ainda hoje a evasão de jovens, principalmente na faixa dos 15-19 anos em direção à Capital é bastante elevada. Junto com a evasão populacional, outro movimento populacional intensificou-se: a evasão rural. As cidades da região, sem exceções, vêm crescendo continuamente a taxas relativamente altas, enquanto as áreas rurais apresentam quedas vertiginosas no seu quadro populacional. Este movimento contínuo ao longo do tempo, pode ser explicado pela transferência da riqueza da agricultura para a indústria, através do uso intensivo de insumos industriais e da mecanização cada vez mais intensa, e que força muitos trabalhadores empobrecidos na agricultura a procurarem emprego nas cidades e também pela industrialização um tanto recente em diversos municípios, que atrai mão-de-obra rural, mesmo que esta ainda conviva com condições razoáveis no campo.

A região Sudoeste do Paraná possui um software de informações (Guia Schnell) que contém todos os telefones, endereços, cep´s, etc. O software pode facilmente ser baixado em www.guiaschnell.com e após instalado não necessita de internet para busca das informações.


== Economia ==
== Economia ==

Revisão das 01h29min de 2 de março de 2011

Mesorregião do Sudoeste Paranaense
Divisão regional do Brasil
Mesorregião do Sudoeste Paranaense
Localização
Características geográficas
Unidade federativa  Paraná
Regiões limítrofes Centro-Sul Paranaense, Oeste Paranaense, Oeste Catarinense
Área 11,645,792 (10ºkm²
População 476,540 hab. IBGE 2007
Densidade 40,92 hab./km²
Indicadores
PIB R$ 4 275 127 000,00 IBGE/2005
PIB per capita R$ 8 971,00 IBGE/2005-2007
IDH 0,782 PNUD/2000

A mesorregião do Sudoeste Paranaense é uma das dez mesorregiões do estado brasileiro do Paraná. É formada pela união de 37 municípios agrupados em três microrregiões. Na prática a região engloba também a Microrregião de Palmas, embora o IBGE considere esta parte da Mesorregião Centro-Sul Paranaense. Por causa disto, as entidades da região se organizaram e por meio dos representantes da região está tentando, via projeto de lei, formalizar a inclusão daquela microrregião na Mesorregião Sudoeste.

História

A ocupação territorial da região começou ainda no final do século passado. Porém esta foi muito incipiente até os anos 20, quando aumentou o volume de imigrantes na região. O boom da ocupação deu-se entre os anos 40 e 80, principalmente entre 1950 e 1970, quando muitos imigrantes advindos do Planalto Gaúcho e do leste Catarinense aportaram na região. Muitos destes imigrantes eram filhos e netos de imigrantes europeus, notadamente italianos e alemães.

A vegetação da região, composta de Mata de Pinhais densas corroborou com a ocupação fornecendo madeira gratuita e abundante. Hoje ainda restam muitas Araucárias, muito embora a maior parte tenha sido totalmente derrubada.

Na década de 50 o maior núcleo urbano da região era Pato Branco. Com o tempo outros núcleos foram surgindo, sendo os mais relevantes Francisco Beltrão e Dois Vizinhos. Nesta década também ocorreram conflitos importantes na região, que acabaram sendo denominados Revolta dos Colonos.

O processo de inchaço populacional da região continuou até 1980, época em que a região atingiu 521.249 habitantes, o maior número registrado até hoje. A partir deste ano a população decaiu bastante, até atingir 472.425 habitantes em 1996. O motivo maior desta queda foi a grande evasão de habitantes em direção aos estados do Centro-oeste e também em direção à capital do estado, Curitiba. Ainda hoje a evasão de jovens, principalmente na faixa dos 15-19 anos em direção à Capital é bastante elevada. Junto com a evasão populacional, outro movimento populacional intensificou-se: a evasão rural. As cidades da região, sem exceções, vêm crescendo continuamente a taxas relativamente altas, enquanto as áreas rurais apresentam quedas vertiginosas no seu quadro populacional. Este movimento contínuo ao longo do tempo, pode ser explicado pela transferência da riqueza da agricultura para a indústria, através do uso intensivo de insumos industriais e da mecanização cada vez mais intensa, e que força muitos trabalhadores empobrecidos na agricultura a procurarem emprego nas cidades e também pela industrialização um tanto recente em diversos municípios, que atrai mão-de-obra rural, mesmo que esta ainda conviva com condições razoáveis no campo.

A região Sudoeste do Paraná possui um software de informações (Guia Schnell) que contém todos os telefones, endereços, cep´s, etc. O software pode facilmente ser baixado em www.guiaschnell.com e após instalado não necessita de internet para busca das informações.

Economia

A economia da região é bastante dependente da agricultura e suas indústrias derivadas. Existem, instaladas na região, diversas empresas relacionadas ao Agronegócio, algumas de expressão nacional como a Sadia e a Perdigão. Nos últimos anos vários investimentos foram anunciados, e muitos outros estão sob estudo. O resultado é que hoje a região sudoeste já é responsável pelo segundo maior VBP (valor bruto agropecuário) do estado, maior até mesmo que o da notável região norte, e menor apenas que o da Região Oeste do Paraná, obtendo um crescimento nesta área muito superior ao das outras regiões do estado, tanto que, proporcionalmente, considerando-se o VBP/km², a média da região é muito superior ao das outras mesorregiões estaduais.

Clima

O clima predominante na região é o Cfa, embora coexista em menor área o Cfb. As áreas mais quentes ficam ao redor de Capanema, onde a altitude fica em torno dos 250 m. Já as áreas mais frias fica na divisa com a Santa Catarina, nas altitudes acima de 800m sendo que o ponto alto é o Morro Divisor dos Ventos, com seus 1071m, localizado no município de Vitorino, PR.

Microrregiões