Mutantes (álbum)

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Mutantes
Mutantes (álbum)
Álbum de estúdio de Os Mutantes
Lançamento 24 de fevereiro de 1969 (1969-02-24)[1]
Gravação Estúdios Scatena, São Paulo, dezembro de 1968[1][2][3]
Gênero(s) Tropicália, rock psicodélico, rockabilly[4] e rock experimental
Duração 42:43
Formato(s) LP
CD (relançamento em 1992)
Gravadora(s) Polydor Records
Produção Manoel Barenbein[3][2]
Cronologia de Os Mutantes
Tropicalia ou Panis et Circencis
(1968)
A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado
(1970)

Mutantes é o segundo álbum de estúdio da banda brasileira de rock Os Mutantes, lançado, em LP, no dia 24 de fevereiro de 1969 pela gravadora Polydor.[1] Foi reeditado em CD no ano de 1992 e 2006, e lançado nos EUA pela Omplatten Records. Em outubro de 2007, a revista Rolling Stone divulgou uma lista dos 100 maiores discos da música brasileira, na qual esse disco ocupa o 44° lugar.[5]

Faixas[editar | editar código-fonte]

Todas de autoria de Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias, exceto onde indicado.

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Dom Quixote"    3:54
2. "Não Vá se Perder por Aí"  Raphael Vilardi / Roberto Loyola 3:16
3. "Dia 36"  Arnaldo Baptista / Johnny Dandurand / Rita Lee / Sérgio Dias 4:01
4. "2001"  Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sérgio Dias / Tom Zé 3:57
5. "Algo Mais"    2:38
6. "Fuga Nº II dos Mutantes"    3:42
7. "Banho de Lua"  Franco Migliacci / Bruno De Filippi - Versão: Fred Jorge 3:41
8. "Ritta Lee"    3:10
9. "Mágica"    4:38
10. "Qualquer Bobagem"  Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sérgio Dias / Tom Zé 4:37
11. "Caminhante Noturno"    5:11

Recepção[editar | editar código-fonte]

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 4 de 5 estrelas. link
Amazon.com favorável link

John Bush, do Allmusic, diz que o segundo álbum do conjunto paulista é construído em uma "atmosfera de experimentação e colisão musical", "andando uma linha tênue entre a inovação" e abusos experimentais. Para ele, os melhores momentos do álbum aparecem no uso das raízes populares (tanto brasileiras como americanas) do grupo.[6] José Eduardo Ribeiro de Paiva acredita que este disco consolidou o sucesso e a veia experimentalista do grupo, esta calcada, especialmente, nas inovações tecnológicas de Cláudio César Dias Baptista.[3] Já o maestro Júlio Medaglia, em crítica quando do lançamento do álbum, acredita que o "profissionalismo, humor e inteligência" do grupo os coloca em situação privilegiada no cenário musical brasileiro da época.[1]

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

Os Mutantes

Participações especiais

Produção musical

Produção gráfica[8]

Referências

  1. a b c d MEDAGLIA, 1969, p. 61.
  2. a b Os Mutantes - Mutantes. Publicado em Discogs.
  3. a b c PAIVA, 2012, p. 3
  4. Não vá se perder por aí: a trajetória dos mutantes
  5. Os 100 maiores discos da Música Brasileira - Revista Rolling Stone, Outubro de 2007, edição nº 13, página 115
  6. BUSH, John. Mutantes - Os Mutantes. Publicado em Allmusic.
  7. «Mutantes: mais uma virada radical na carreira». Whiplash. 1 de junho de 2008. Consultado em 11 de abril de 2015 
  8. Mauro Ferreira (3 de setembro de 2018). «Mutantes têm discos revistos em livro com curiosidades sobre a saga do grupo paulistano dos anos 1960 aos dias de hoje». G1. Consultado em 8 de outubro de 2019 
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MEDAGLIA, Júlio. Mutantes, as novidades do segundo LP. Publicado em Revista Veja, edição 25, de 26 de fevereiro de 1969, pp. 61 e 65.
  • PAIVA, José Eduardo Ribeiro de. Os Mutantes: hibridismo tecnológico na música popular brasileira dos anos 60/70. Revista Sonora, nº 7, v. 4, 2012, pp. 1-7. ISSN: 1809-1652.