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Tony Blair: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h20min de 24 de março de 2010

Tony Blair
Tony Blair
Tony Blair
Período 2 de Maio de 1997
até 27 de Junho de 2007
John Prescott
Antecessor(a) John Major
Sucessor(a) Gordon Brown
Dados pessoais
Nascimento 6 de maio de 1953 (71 anos)
Edimburgo, Escócia
 Reino Unido
Primeira-dama Cherie Blair
Partido Partido Trabalhista Inglês
Profissão Advogado

Anthony "Tony" Charles Lynton Blair (Edimburgo, 6 de Maio de 1953)[1]é um político britânico, tendo ocupado o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido de 2 de maio de 1997 a 27 de junho de 2007, de líder do Partido Trabalhista de 1994 a 2007 e de membro do Parlamento Britânico de 1983 a 2007.

Depois de deixar o cargo de premiê, Blair foi indicado para a posição de enviado no Oriente Médio da ONU, da União Européia, dos Estados Unidos e da Rússia.

Blair foi educado em colégios de Edimburgo e depois estudou Direito em Oxford, convertendo-se em advogado especializado em Direito Sindical em 1976. Em 1983, foi nomeado membro do Partido Trabalhista Inglês (Labour) no Parlamento. De 1984 a 1987, foi porta-voz da oposição sobre assuntos de tesouro e economia.

Após a morte de John Smith em 1994, Blair, então com 41 anos, tornou-se o líder mais jovem já surgido no Trabalhismo inglês. O Congresso de seu partido em 1996, adotou a política proposta por Tony Blair, que buscava uma reforma constitucional, especial atenção à educação e à saúde e a maior integração com a União Europeia (UE). Nas eleições de 1997, derrotou o conservador John Major por uma grande maioria dos votos. Apresentou "O modelo para o século XXI", segundo o princípio "trabalho para os que podem trabalhar" e "assistência para os que não podem trabalhar". Contribuiu para pôr fim a trinta anos de conflito na Irlanda do Norte, firmando após quase dois anos de negociações um acordo de paz. Este acordo contou com a colaboração do presidente dos EUA, Bill Clinton.

Como presidente no retorno do Conselho da União Europeia, Blair aprovou o tratado de Maio de 1998 para a circulação do Euro. Em Janeiro de 1999 propôs converter a Câmara de Lordes em um senado com eleição por sufrágio universal. No mesmo ano obteve o Prêmio Carlos Magno pela sua contribuição à unidade européia.

Em Junho de 2001, nas eleições gerais, o Partido Trabalhista de Tony Blair ganha o segundo mandato, caso inédito no currículo do partido e na história de Inglaterra.

Em Março de 2003, Blair decide em conjunto com o presidente norte-americano George W. Bush atacar o Iraque. Envia tropas britânicas para um conflito (conjuntamente com os militares norte-americanos) que tinha como objectivo desarmar o Iraque e depor o regime tirânico de Saddam Hussein.

Em 2005 Tony Blair lidera novamente o Partido Trabalhista numa estreia absoluta, ao alcançar a vitória para um terceiro mandato consecutivo.

No Fórum Econômico Mundial, Davos 2008.

Na sequência das negociações da OMC para a eliminação de barreiras alfandegárias, Tony Blair defende a abolição total das tarifas aduaneiras pela União Europeia para os produtos agrícolas, bem como o fim dos subsídios estatais à produção, ao rendimento e sobretudo à exportação. Tal posição que ia ao encontro das pretensões dos países em desenvolvimento, como o Brasil, Argentina, Tanzânia, Índia, entre outros, potenciaria a entrada daquelas economias nos mercados protegidos europeu e norte-americano.

No entanto, a França opôs-se tenazmente, remetendo para 2013 uma revisão global da Política Agrícola Comum da União Europeia.

Em 2006, o Partido Republicano dos EUA, ao qual o Presidente Bush pertence, perdeu as eleições parlamentares em seu país para o Partido Democrata, o que mostrou o descontentamento do povo norte-americano com seu líder. Blair, assim, vê sua imagem prejudicada, já que o principal motivo que levou à rejeição do domínio republicano foi o fiasco da Guerra do Iraque. O Primeiro-Ministro vê, desta forma, uma grande chance de perder o poder pelas mãos do Parlamento depois de nove anos no cargo.

Em 10 de maio de 2007, Tony Blair anunciou formalmente que renunciava a líder do Partido Trabalhista no dia 24 de junho, e consequentemente ao ofício de primeiro-ministro, após 10 anos de serviço. No dia 27 de junho, renunciou formalmente. Gordon Brown sucedeu-o em ambos os cargos.

Em Dezembro de 2007 anunciou oficialmente a sua conversão ao catolicismo, deixando a Igreja Anglicana. Em uma conferência em abril de 2008 pronunciada na Catedral de Westminster perante umas 1600 pessoas, Blair destacou a importância da religião em um mundo globalizado. Disse que a religião poderia "despertar a consciência do mundo" e a ajudar a alcançar os Objetivos da do Milênio da ONU contra a pobreza e a fome, dentre outras causas nobres.[2]

Referências

  1. Tony Blair birthday and astrological chart Topsynergy.com Página acessada em 14 de janeiro de 2010.
  2. [1] & [2] Guardian, visitado em 5 de abril de 2008.

Ver também

Wikiquote
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O Wikiquote possui citações de ou sobre: Tony Blair
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Tony Blair

Ligações externas

Precedido por
Margaret Beckett
Lider do Partido Trabalhista do Reino Unido
19942007
Sucedido por
Gordon Brown
Precedido por
John Major
Primeiro-ministro do Reino Unido
19972007
Sucedido por
Gordon Brown


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