Usuário(a):BugreCampeão/Testes

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O Guarani de 1978[editar | editar código-fonte]



O Campeonato Brasileiro de 1978 – V Copa Brasil, contou com 74 clubes, que na primeira fase foram divididos em 6 grupos, sendo 4 grupos com 12 times e 2 grupos com 13 times, classificando-se para a segunda fase os 6 primeiros de cada grupo. Formando 36 times, divididos em 4 grupos de 9, classificando-se para o primeiro turno da fase final, os 6 primeiros de cada grupo, mais o 1º colocado de cada grupo da fase preliminar, classificados numa repescagem, juntamente com o melhor 2º colocado, mais o São Paulo, campeão do ano anterior, que caso ficasse entre os 6 primeiros colocados do seu grupo na fase preliminar, abriria uma vaga para o melhor 7º colocado entre os 4 grupos com 12 times. As vitórias por 3 gols ou mais de diferença valiam 3 pontos.

O Campeonato se arrastou por quatro meses durante a primeira, a segunda fase e o 1º turno da fase final, no 1º turno da fase final os 32 times foram divididos em 4 grupos de 8 times. Classificando para o 2º turno da fase final os dois primeiros de cada grupo.

Com tantos times participando, o nível técnico foi muito fraco, com um público mais interessado na Copa do Mundo da Argentina, que foi disputada paralelamente a segunda fase, durante o mês de junho, terminando no dia 25, com a final Argentina 3 x 1 Holanda.

Até que o Campeonato chegou no segundo turno da fase final, onde em apenas três semanas, seis rodadas emocionantes com os times jogando completos com a volta dos jogadores convocados definiriam o Campeão Brasileiro.

O critério do 2.o turno da fase final foi de partidas de ida-e-volta, com partidas nos dois campos, no caso de empate por pontos ganhos, após dois jogos vale o saldo de gols referente às duas partidas. Persistindo a igualdade, considerava-se:


1) Maior número de pontos no Campeonato
2) Maior número de vitórias no Campeonato
3) Maior saldo de gols no Campeonato
4) Maior número de gols no Campeonato
5) Sorteio


Um time técnico, que foi melhorando de produção durante o transcorrer do Campeonato, que começou a disputa sendo derrotado na estréia em casa para o Vasco da Gama por 3 a 1 e depois só perdeu mais uma vez na 1ª fase, para o Volta Redonda, fora de casa, por 2 a 0. Aplicou duas goleadas em casa, contra o Confiança por 5 a 0 e para o Itabuna da Bahia por 7 a 0 e entre esses dois jogos, venceu a Ponte Preta também em casa por 2 a 1. Encerrando a fase em 5º colocado no grupo, com 16 pontos, cinco vitórias (nenhuma fora de casa), quatro empates (todos fora) e apenas duas derrotas.

Na 2ª fase o time teve mais dificuldades, após a primeira vitória fora de casa para o Brasília por 3 a 0, sofreu uma incrível goleada, logo no terceiro jogo, para o Remo por 5 a 1, fora de casa, em uma tarde inspirada de Bira, mas superou um início de crise vencendo bem o Caxias por 3 a 0 no Brinco de Ouro, e só perdendo mais um jogo nessa fase para a Portuguesa por 2 a 0 fora de casa, fechando sua pior fase com três vitórias, três empates e duas derrotas, ficando em 4º colocado no seu grupo.

No primeiro turno da fase final o time explodiu, vencendo logo de cara o Sport Club Internacional, em Porto Alegre, por 3 a 0 e faturando 3 pontos, no segundo jogo um empate com o Goiás em 1 a 1, fora de casa, e depois quatro jogos sucessivos no Brinco de Ouro e quatro vitórias, viajando depois para o Paraná, já classificado, para mais uma vitória contra o Londrina por 1 a 0, terminando o primeiro turno da fase final como 1º colocado do seu grupo, com 15 pontos.


Começa o segundo turno da fase final contra o Sport, que acabou o primeiro turno da fase final em 2º lugar no seu grupo, com o mesmo número de pontos que a Ponte Preta, mas se classificou por ter quatro vitórias, duas a mais que a AAPP.


No primeiro jogo em Recife, Zenon abre o placar cobrando penâlti aos 19 min. Do 1º tempo, aos 30 minutos do 2º tempo, Neneca despacha para a frente a bola cruza o meio campo, a bola pinga pela primeira vez no campo de ataque e pela segunda vez já no interior da área do Sport, antes de pingar pela terceira vez, Capitão alcança e com um toque da um chapéu no zagueiro do Sport, com mais um toque, tira do mesmo zagueiro e ajeita para chutar na saída do goleiro Gilberto do Sport, fazendo 2 a 0 para o Guarani. No segundo jogo, em Campinas, o Bugre não toma conhecimento do adversário, logo aos 10 minutos do 1º tempo, Zenon toca para Zé Carlos, que toca para Miranda, que estava penetrando pelo meio da zaga do Sport, e com apenas um toque, fica na cara do goleiro do Sport, só tocando na saída do goleiro para marcar 1 a 0.

No início do 2º tempo, Mauro pela direita, faz a volta no lateral esquerdo do Sport, vai para a linha de fundo e perto do pau de escanteio cruza para a área, Careca divide com o goleiro e mais dois zagueiros do Sport, a bola sobra na direita para Capitão chutar cruzado e marcar o segundo gol.

Dez minutos depois, Renato sai jogando e lança Capitão, que entrando pelo meio, da um toque, e encobre o goleiro do Sport marcando o terceiro gol. Já quase no final, Renato vêm conduzindo pelo meio de campo, e mesmo levando falta, toca para Careca na direita que penetrando devolve no meio da pequena área para Renato tocar e fazer o quarto gol do Bugre.

O jogo termina com o Guarani goleando por 4 a 0, com direito a invasão de campo pela torcida, para a comemoração, era o Bugre classificado, tendo que enfrentar o Vasco da Gama, do almirante Heleno Nunes, presidente da CBD e que tinha a vantagem, com 50 pontos contra os 46, do Guarani.


Em Campinas, o Vasco da Gama bastante desfalcado, sem quatro titulares, se planta na defesa. Aos 48 minutos do primeiro tempo, Bozó cruza, Orlando tenta cortar e acaba marcando contra. No início do segundo tempo, Zenon lança Capitão que penetra e cruza para Renato, que entra pelo meio, tocar no canto de Mazarópi, com calma o Guarani vence por 2 a 0.


No Maracanã, cerca de 3 mil torcedores do Guarani estão presentes, para um público de 101 mil pagantes, o Guarani faz um gol logo no começo, Neneca despacha, a bola cruza o meio campo, Marco Antônio cabeceia, a bola bate nas costas de Careca e sobra para Renato, que avança e toca entre Guina e Marco Antônio, para Bozó, que deixa de calcanhar para Careca, que com um toque sai do marcador e o deixa no chão, com outro toque, sai de Orlando, Careca vai chutar, mas no último instante, troca de pé e ajeita para Zenon, que vem de traz acertar um tirombaço de fora da área no ângulo de Mazarópi. Terminando o primeiro tempo em vantagem.

No segundo tempo, aos 20 minutos, Zenon de novo, cobrando falta, no ângulo, sem defesa, fazia o segundo gol; aos 37 minutos, Dirceu diminui para o Vasco. Terminado o jogo, o Guarani está na final.

O primeiro jogo da final contra o Palmeiras acontece no Morumbi, com um público de 99.829 pagantes, segundo os jornais de Campinas, saíram 343 ônibus da cidade, mais um grande número de carros particulares, rumo ao Morumbi, juntando-se a um grande número de torcedores na Capital. Foi um jogo nervoso com seis cartões amarelos, entre eles, Zenon que tomou o 3º da série, e ficava de fora da decisão.

A expulsão de Emerson Leão aos 25 minutos do segundo tempo, após uma agressão em Careca, que resultou em pênalti. Como o Palmeiras já tinha feito as duas substituições permitidas na época, Escurinho, que tinha entrado no lugar de Sílvio, vai para o gol.

Zenon cobra o pênalti rasteiro no canto direito, convertendo aos 31 minutos do segundo tempo, terminando o jogo com o Placar de 1 a 0 para o Bugre.


Final de Campeonato no Brinco de Ouro em Campinas, dia 13 de agosto de 1978, no final do primeiro tempo, depois que Gomes atrasa uma bola para Neneca, o goleiro bate a bola no interior da área e despacha para a frente, a bola resvala na cabeça de Capitão e vai para o interior da área do Palmeiras seguida por Beto Fuscão e Careca, o centroavante do Guarani consegue com um toque roubar a bola que vai na esquerda para Bozó, que fecha e chuta, Gilmar rebate com o pé esquerdo, Careca entra certeiro, chuta rasteiro no canto direito de Gilmar, marcando 1 a 0 para o Guarani aos 37 minutos do 1º tempo.

Terminando o jogo o Guarani Futebol Clube, do técnico Carlos Alberto Silva, é Campeão Brasileiro de 1978, uma façanha inédita no nosso futebol. Pela primeira vez, um time do interior conquista este título.

Zenon e Careca foram os artilheiros do time com 13 gols, num time onde só Neneca, Edson e Zé Carlos não marcaram gol.

Os artilheiros do Campeonato foram Paulinho do Vasco da Gama com 19 gols, Toninho do Palmeiras com 18 e Dé do Predefinição:Futebol Botafogo-RJ com 16 gols.


O Guarani de 1978 foi um time essencialmente competitivo, solidário em campo, sem se descaracterizar tecnicamente, sem que seus jogadores perdessem a liberdade de criação e de movimentação em campo, conseguindo sucesso pela livre ação dos seus jogadores em campo, mostrando um grande futebol.

Teoricamente, o time jogava num 4-3-3, mas era difícil perceber essa esquematização, com um entendimento muito bom no meio campo, com Zé Carlos e Zenon sempre se revezando em suas funções, sendo as vezes difícil dizer quem era o volante e quem era o armador, mudando de posição de acordo com a marcação e o esquema do adversário, as vezes o time jogava num 4-2-4, diferente do esquema clássico, pela mobilidade do time, com uma linha de quatro zagueiros, Zé Carlos e Zenon no meio campo, e quatro atacantes, com Renato voltando para buscar jogo, os pontas Capitão e Bozó também se empregavam no combate. [1]


Formação do Guarani de 1978
Técnico: Carlos Alberto Silva
POSIÇÃO JOGADOR
Goleiro Neneca
Lateral-direito Mauro
Zagueiro Gomes
Zagueiro Edson
Lateral-esquerdo Miranda
Volante Zé Carlos
Meia Renato
Meia Zenon
Ponta-direita Capitão
Atacante Careca
Ponta-esquerda Bozó

Símbolos[editar | editar código-fonte]

Escudos[editar | editar código-fonte]

O primeiro escudo em camisas do Guarani foi utilizado em 1916. Em 1923, na inauguração do primeiro estádio do Guarani, foi apresentado um novo escudo. Entre 1927 e 1928, aparece o primeiro escudo circular. Entre 1929 e 1938, o Guarani usou um escudo bem próximo do atual. Entre 1938 e 1942, o Guarani utiliza o escudo que era combinação do escudo de 1916 com o de 1927, alterando seu uso com o escudo anterior.

Entre 1942 e 1948, o escudo foi simplificado para um "G" ovalado, inserido em um círculo. Entre 1949 e 1981, o "G" foi arredondado dentro do círculo, sendo que de 1975 à 1981, havia um "GUARANI", abaixo do escudo, e de 1979 à 1981, uma estrela dourada sobre o escudo.

Entre 1981 e 2000, o Guarani volta adotar o escudo completo, sendo que de 1982 à 1996, haviam duas estrelas sobre o escudo: Uma dourada e outra prateada. De 1996 à 2000, apenas a estrela dourada foi adotada.


Evolução do Escudo do Guarani Futebol Clube - De 1916 à 1999
1916 1923 1927 - 1928 1929 - 1938 1938 - 1942 1942 - 1948 1949 - 1981 1981 - 1999


A partir de 2011, o Guarani passou a atuar com camisas alusivas ao seu centenário, com o escudo feito especialmente para a esse marco histórico. O "GFC" do escudo recebe um tom dourado, o círculo menor recebe um filete dourado, e, o círculo maior, muda de branco para dourado. Abaixo do escudo, recebe uma faixa dourada, onde aparece a inscrição "100 anos", em branco com filete verde.

Após o Campeonato Paulista de Futebol de 2012 - Série A1, o Guarani volta a atuar com o escudo anterior.


Escudo Especial do Centenário
1911


Entre 2001 e 2007, o escudo ganha mais uma borda, fica com o fundo verde e com a escrita branca, tanto na camisa verde, quanto na camisa branca.

Em 2007, a estrela dourada volta e em vez da letra "F." abreviada, passa a ser escrita a palavra "FUTEBOL".

A partir de 2014, buscando seguir o manual de identidade do clube e padronizar a marca, o Guarani passa a atuar com o modelo de escudo aplicado nos anos 80, havendo maior proporcionalidade entre as letras "GFC", e fidelidade à sua cor de fundação.


Evolução do escudo do Guarani Futebol Clube - Anos 2000
2000 - 2007 2007 - 2013 2014 - Presente