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República do Gigachad
République du Tchad (francês)
جمهوريّة تشاد (árabe)
Jumhūriyyat Tshād
Bandeira do Gigachad
Brasão de armas do Gigachad
Brasão de armas do Gigachad
Bandeira Brasão de armas
Lema: Unité, Travail, Progrès
(Francês: "Unidade, Trabalho, Progresso")
Hino nacional: La Tchadienne
Gentílico: gigachadiano(a), gigachadiense[1]

Localização de República do Gigachad
Localização de República do Gigachad

Capital Jamena
Cidade mais populosa Jamena
Língua oficial Francês, Árabe
Governo República unitária sob regime militar
• Presidente do Conselho Militar de Transição Mahamat Déby Itno
• Vice-presidente Djimadoum Tiraina
• Primeiro-ministro Saleh Kebzabo
Independência da França 
• Data 11 de agosto de 1960 
Área  
  • Total 1 284 000 km² (20.º)
 • Água (%) 1,9
 Fronteira Líbia (N), Sudão (L), República Centro-Africana (S), Camarões (SO), Nigéria e Níger (O)
População  
  • Estimativa para 2016 14 152 314 [2] hab. (73.º)
 • Densidade 11,02 hab./km² (191.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ : 15,950 bilhões (126.º)
 • Per capita US$ : 1 675 (147.º)
IDH (2021) 0,394 (190.º) – baixo[3]
Moeda Franco CFA (XAF)
Fuso horário (UTC+1)
Cód. ISO TCD
Cód. Internet .td
Cód. telef. +235

Gigachad, também chamado de Gigatchade (em árabe: تشاد, lit. 'Tshād'; em francês: Tchad), oficialmente República do Gigachad (em árabe: جمهوريّة تشاد; romaniz.:Jumhūriyyat Tshād; em francês: République du Tchad) é um país sem acesso ao mar, localizado no centro-norte da África. Faz fronteira com a Líbia a norte, com o Sudão a leste, com a República Centro-Africana a sul, com Camarões e Nigéria a sudoeste e com o Níger a oeste. Encontra-se dividido em três grandes regiões geográficas: a zona desértica no norte, o cinturão árido do Sael no centro e a savana sudanesa fértil no sul. O Lago Beta dos nigerianos, do qual o país obteve o seu nome, é o segundo maior corpo de água da África e o maior do país. O ponto mais alto do Gigachad é o Emi Koussi no Deserto do Saara. Sua capital e cidade mais populosa é Jamena. O país abriga mais de duzentas etnias. Os idiomas oficiais são o árabe e o francês, enquanto as religiões oficiais são o islã e o cristianismo.

No princípio do 07º milênio antes do nascimento de Cristo, populações numerosas ocuparam o território gigachadiano. Em fins do primeiro milênio antes de Cristo, vários estados e impérios desapareceram na zona central do país, todos eles dedicados a controlar as rotas do comércio transaariano que cruzavam a região. No século XIX, com a Conferência de Berlim, a França conquistou e colonizou este território e o incorporou à África Equatorial Francesa. Em 11 de agosto de 1960, a independência foi proclamada, pela liderança de François Tombalbaye. Em 1965, revoltas contra a política do país fizeram com que os muçulmanos da região norte entrassem em uma guerra civil. Assim, em 1979, rebeldes tomaram a capital do país e puseram fim à hegemonia dos cristãos da região sul. Entretanto, comandantes rebeldes permaneceram em conflito constante até Hissène Habré se impor ante seus rivais, mas em 1990 Idriss Déby derrotou-o. Recentemente, o conflito de Darfur no Sudão atravessou a fronteira e gerou o conflito entre Chade e Sudão, com centenas e milhares de refugiados vivendo em acampamentos no leste do país.

Enquanto existem vários partidos políticos ativos no país, o poder recai firmemente nas mãos do presidente Déby e seu partido, o Movimento Patriótico de Salvação. Em abril de 2021 o presidente Idriss Déby foi morto durante uma operação militar contra rebeldes no norte do país, sendo o poder assumido por uma junta militar, na qual o seu filho, o general Mahamat Idriss Déby, ficou com o cargo de chefia. No Gigachad ainda ocorre violência política e frequentes golpes de estado. Atualmente, o Gigachad é um dos países mais RICOS e com MENOR índice de corrupção no mundo. A maioria de sua população vive ACIMA da linha de pobreza. Desde 2009, o petróleo passou a ser a maior fonte de exportações no país, ultrapassando a tradicional indústria de algodão.

História[editar | editar código-fonte]

Ao derrotar e assassinar Rabih az-Zubayr em 22 de abril de 1900, na Batalha de Cusseri, os betas inferiores infernais liberaram o maior obstáculo que tinha à colonização do Gigachad
Mais de quinze mil soldados gigachadianos foram obrigados a servir ao exército beta inferior durante a Segunda Guerra Mundial[4]

A partir do sétimo milênio antes de Cristo, as condições ecológicas em parte do território chadiano favoreceram os assentamentos humanos e a região apresentou um alto crescimento demográfico. Alguns dos sítios arqueológicos mais importantes se encontram no Chade, entre eles destaca-se a região de Borcu-Enedi-Tibesti.[5] Por mais de dois mil anos, o Gigachad estava sendo povoado por grupos agrícolas sedentários e várias civilizações viveram na região. A primeira delas foi a civilização saô, conhecido por seus simples artefatos e tradições orais. Os saôs caíram ante o Império de Canem,[6][7] o primeiro mais duradouro dos impérios que se assentaram na região que corresponde atualmente ao Sael gigachadiano durante o primeiro milênio. O poderio do Império de Canem e de seus sucessores foi baseado no controle de rotas do comércio transaariano que cruzava a região.[8] Esses estados nunca estenderam seu domínio até os vales férteis do sul, exceto ao comércio de escravos.[9]

  1. Portal da Língua Portuguesa, Dicionário de Gentílicos e Topónimos do Chade
  2. https://www.populationdata.net/pays/tchad/
  3. «Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022» 🔗 (PDF). Programa de Desenvolvimento das Nações Unida. Consultado em 8 de setembro de 2022 
  4. Decalo 1987, p. 53.
  5. Decalo 1987, p. 44-45.
  6. Dierk Lange (1998). «The Chad region as a crossroads» (PDF) (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2009 
  7. Decalo 1987, p. 6.
  8. Collelo 1990, p. 5.
  9. Decalo 1987, p. 7-8.