Usuário(a):Guinha20/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaMico-leão-de-cara-dourada[1][2]

Exemplar do Zoológico de Chester, próximo de Chester, no Reino Unido
Exemplar do Zoológico de Chester, próximo de Chester, no Reino Unido
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [3]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Cebidae
Subfamília: Callitrichinae
Género: Leontopithecus
Espécie: L. chrysomelas
Nome binomial
Leontopithecus chrysomelas
(Kuhl, 1820)
Distribuição geográfica

Sinónimos
  • chrysurus I. Geoffroy, 1827
  • Nomes científicos em itálico

O mico-leão-de-cara-dourada[4] ou mico-leão-da-cara-dourada[5] (nome científico: Leontopithecus chrysomelas), também referido genericamente como sagui, saguiúna ou sauim-una,[6] ou mico-leão-baiano[7] é um primata endêmico do Brasil que pertence à família dos cebídeos (Cebidae) e à subfamília dos calitriquíneos (Callitrichinae).

Este primata é encontrado apenas no sul da Bahia e extremo nordeste de Minas Gerais, ocupando uma área de aproximadamente 20 000 quilômetros quadrados. Entretanto, a única unidade de conservação nessa região é a Reserva Biológica de Una. Foi a primeira espécie de mico-leão a se diversificar, e portanto, é o táxon basal do gênero leontopiteco (Leontopithecus). Assim como as outras espécies de micos-leões já foi considerado uma subespécie, sendo atualmente uma espécie distinta.

Bastante nítido, seu padrão de coloração da pelagem é marcante. O corpo é todo negro, com as mãos, pelos da face e ponta da cauda de cor dourada, o que lhe conferiu seu nome popular. São animais insetívoros e frugívoros e às vezes se associam ao sagui-de-wied quando buscam alimento. É uma espécie que corre considerável risco de extinção por causa de sua distribuição geográfica restrita. Entretanto, das quatro espécies de mico-leões, é a que corre menor risco de extinção e que possui a maior população em liberdade.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Sagui derivam do tupi-guarani sa'gwi ou sa'gwĩ.[8] Saguiúna é a junção de sagui + una,[9] enquanto sauim-una é a junção de saium + una e deriva do tupi-guarani sawin-úna.[10] Por fim, mico originou-se, possivelmente através do espanhol, na extinta língua cumanagota do Caribe e significa "mono de cauda longa".[11] O nome mico-leão-baiano visa chamar a atenção para a sua principal localização, a Bahia, e também por depender do povo baiano para que a espécie possa sobreviver.[7]

Taxonomia e evolução[editar | editar código-fonte]

O mico-leão-de-cara-dourada pertence ao gênero leontopiteco (Leontopithecus), grupo monofilético da família dos cebídeos (Cebidae) e subfamília dos calitriquíneos (Callitrichinae).[2] Foi descrito e classificado por Heinrich Kuhl, em 1820.[12][1] Já houve dúvida se era de fato um mico-leão, por alguns autores do início do século XX, como Elliot (1913) e Thomas (1922).[12] O gênero leontopiteco foi proposto por Hershkovitz (1977) como monotípico, sendo o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) a única espécie: o mico-leão-de-cara-dourada era uma subespécie (L. r. chrysomelas), junto com o mico-leão-dourado (L. r. rosalia) e com o mico-leão-preto (L. r. chrysopygus).[2][13] Essa classificação foi revisada e atualmente é considerado uma espécie distinta, como as outras espécies de micos-leões.[1][2][3][14]

Evidências genéticas apontam para um período muito recente de diversificação dos micos-leões, a partir de refúgios de floresta no Pleistoceno.[15] Estudos filogenéticos corroboram com a hipótese de que o mico-leão-de-cara-dourada foi a primeira espécie a se separar das demais, sendo o taxon basal do clado do gênero leontopiteco.[16][17][18][19] No entanto, ainda não foi encontrado nenhum fóssil da linhagem do mico-leão-de-cara-dourada.[20]

Distribuição geográfica e hábitat[editar | editar código-fonte]

O mico-leão-de-cara-dourada é endêmico da Mata Atlântica do sul da Bahia, tendo o rio das Contas como limite norte de sua distribuição o rio Pardo como limite sul.[21][22] Há supostas ocorrências da espécie mais ao sul, perto do limite com o Espírito Santo, ao sul do rio Mucuri.[23] Estudos posteriores mostraram que tal hipótese não era válida.[22] Outrora, pareciam abundantes na região de Ilhéus.[23] Sua área de ocorrência chega a quase 20 000 quilômetros quadrados, mas parece que já se extinguiu de sua distribuição mais ao norte, entre o rio das Contas e o rio Ilhéus.[3] Sua ocorrência a oeste chega até a 150 quilômetros do litoral, já não ocorrendo mais à medida que aumenta a altitude, nas proximidades do planalto de Vitória da Conquista, se distribuindo ao longo do rio Gongoji no noroeste. Pode ser encontrado também no extremo nordeste de Minas Gerais, ao sul do rio Jequitinhonha.[21]

Habita principalmente a floresta ombrófila de terras baixas, sendo também encontrados nas restingas e florestas secundárias.[24] Na área de ocorrência da espécie, não existe sazonalidade no regime de chuvas, que ocorrem de forma relativamente constante o ano todo.[24] Nota-se que o mico-leão-de-cara-dourada, ao contrário do mico-leão-dourado, evita áreas pantanosas, principalmente para dormir.[24] A cabruca, floresta alterada onde é feito o plantio de cacau, eventualmente é utilizada pelo mico-leão-de-cara-dourada desde que persistam altas árvores nativas.[24] Aparentemente, o mico-leão-de-cara-dourada ocorre em quase todos os ambientes florestados de sua distribuição geográfica.[24] Habita principalmente os estratos mais altos da floresta, entre 12 m e 19 m de altura, onde há grande abundância e diversidade de bromélias.[24]

É a espécie de mico-leão que teve sua distribuição geográfica menos reduzida quando comparada às outras espécies do gênero, ocorrendo em quase toda a sua distribuição geográfica original.[25] Foi registrada a sua presença em cerca de 94 localidades nos estados da Bahia e de Minas Gerais. Entretanto, a única unidade de conservação dentro de sua área de distribuição geográfica é a Reserva Biológica de Una. Além disso, seu habitat se encontra cada vez mais fragmentado, o que causa preocupações em relação à sobrevivência da espécie.[21][12] O resultado alarmante percebido pelos pesquisadores é que o cara-dourada sofreu diversas extinções locais na porção sudoeste da Bahia e noroeste de Minas Gerais. O animal, que apesar de chamado de baiano também tinha um pezinho mineiro, já é considerado extinto no estado.[26] A causa principal da ameaça de extinção dos micos baianos é a destruição da Mata Atlântica pelos seres humanos, o que leva a redução de seu hábitat.[7]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Possui toda a pelagem de cor negra e brilhante, exceto ao redor da face, membros anteriores e posteriores, que são douradas, especificamente, castanho claro, o que conferiu o nome popular da espécie.[27] Possui um crânio com conformação única dentre os mico-leões. A face é mais alongada em comparação com as outras três espécies e também é mais robusta.[28] Pesam entre 534 g (fêmeas) e 620 g (machos), com até 25 centímetros de comprimento, sem a cauda, que não é preênsil.[29] Eles são bem menores que seus primos macacos - o adulto mede cerca de 60cm.[7] A pelagem ao redor da cabeça e do pescoço é mais longa, formando uma juba.[7] Eles andam em grupos de 5 a 12 membros. Esses números mudam de acordo com o tipo de vegetação do local onde eles estão.[7] Apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz e os demais integrantes auxiliam nos cuidados com os filhotes. Sua principal atividade social é a catação, que além de pedaços de pele morta e parasitas, também serve como uma forma de estabelecer laços afetivos.[30] Fêmeas atingem a maturidade sexual entre 18 e 29 meses e machos entre 18 e 24 meses. O padrão de acasalamento é monogâmico, porém há relatos de grupos poliândricos e poligínicos em vida livre. O tempo gestacional é de 125 dias, nascendo mais comumente gêmeos, podendo também ocorrer o nascimento de apenas 1 filhote.[31] O tamanho de grupo varia de 3 a 15 indivíduos. A estimativa de vida para a espécie é em torno de 15 anos.[31] O mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas), foi o que melhor se adaptou à intervenção humana na paisagem. Essa característica chamou atenção dos pesquisadores, que por muito tempo acreditaram que o mico-baiano, como as três outras espécies de mico-leões, necessitava de um ambiente maduro de floresta bem conservada para sobreviver.[26]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

Mico-leão-de-cara-dourada atropelado na BA-262, entre Ilhéus e Uruçuca

Os primatas podem apresentar diferenças comportamentais e ecológicas dependendo de uma série de fatores. Exemplos que favorecem essas diferenças são, o tamanho do habitat, presença dos predadores e necessidades energéticas e metabólicas, temperatura e disponibilidade espacial e temporal de recursos alimentares, como também variáveis intrínsecas da espécie ou dos grupos, como a composição da dieta, o tamanho corporal, o tamanho e a formação dos grupos, a época reprodutiva e a densidade populacional.[32]

Os micos-leões são animais frugívoros e insetívoros que apesar de seu pequeno tamanho ocupam áreas de vida relativamente grandes.[33] Além disso, justamente pelos os micos serem frugívoros, eles são considerados dispersores de sementes, pois engolem as sementes da maioria das frutas, que regularmente não são danificadas pelo trato digestório, sendo então liberadas nas fezes e, por fim, caindo ao solo e tendo a chance de germinar.[32] Ademais, outra relação ecológica vista é a presença de várias espécies de pássaros insetívoros seguindo os bandos de micos que, durante a procura de alimento acabam trazendo à superfície muitos insetos e outros pequenos animais que servem de alimento para as aves que os cercam, quando deixados de lado.[32]

Os seres humanos também fazem parte das relações ecológicas dos micos. Porém, em uma relação desarmônica, pelo fato de que ações humanas são atualmente as causadoras principais da classificação dos mico-leão-de-cara-dourada como uma espécie ameaçada de extinção e em decrescimento populacional, pela lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN)3. De acordo com o órgão, algumas das ameaças são o crescimento das áreas urbanas, o turismo, a pecuária e a extração de madeira, além da venda ilegal de indivíduos da espécie através do tráfico.[32]

Micos-leões-de-cara-dourada estudados em Una ocuparam uma área de vida média de 123 hectares. Esta área é muito maior do que a ocupada por grupos de micos-leões-dourados. Entretanto, a maior parte do tempo os animais ocupam 11% de todo esse território.[33] Estima-se que o mico-leão-da-cara-dourada (que tem ocorrência natural apenas na região sul da Bahia e nordeste de Minas Gerais) possui entre 3 e 6 mil indivíduos na natureza.[34] Sua área de distribuição é simpátrica com a de sagui-de-wied (Callithrix kuhlii), do qual se diferencia ecologicamente. O mico-leão-de-cara-dourada possui maior território, forrageia nos níveis mais altos da floresta e usa buracos em troncos de árvore como dormitórios.[35] Foram reportadas associações mistas entre essas espécie, embora elas não sejam muito frequentes.[27][20] Sua dieta constitui-se predominantemente de frutos maduros, néctar, insetos e pequenos vertebrados. O néctar tem menor importância na sua dieta, em relação às outras espécies de micos-leões.[33]

Interações com humanos[editar | editar código-fonte]

Alimentar os animais pode fazer com que eles percam o hábito de procurar alimentos na floresta, o que pode causar uma diminuição dos movimentos dos grupos (já que eles praticamente não precisam andar para se alimentar), alterando o comportamento natural dos micos-leões-da-cara-dourada.[34] Em 2011, foi feita uma pesquisa em uma cooperativa localizada no corredor central da Mata Atlântica do sul da Bahia que demonstrou que grupos de micos-leões-da-cara-dourada podem sobreviver e se reproduzir inteiramente dentro de agroflorestas e as espécies podem, ainda, utilizar desse sistema como forma de passar de um fragmento da floresta para outro.[32] Os micos baianos ainda ajudam na valorização da paisagem, valorização da cultura e da identidade regional.[7]

Conservação[editar | editar código-fonte]

O mico-leão-de-cara-dourada encontra-se em em perigo de extinção segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3][5][36] Na região do município de Una/BA, encontram-se três unidades de proteção ambiental, sendo elas: Reserva Biológica de Una; Refúgio de Vida Silvestre de Una; e Parque Nacional Serra das Lontras.[7] No entanto, a Reserva Biológica de Una é a principal unidade de conservação em que a espécie ocorre, situada a 49 km de Ilhéus (BA), foi criada em 1980 para proteger especialmente o mico-leão-da-cara-dourada. Entretanto a população é tamanho reduzido para se manter viável a longo prazo. Além disso, houve uma extrema redução da cobertura vegetal e fragmentação de habitats ao longo de toda sua distribuição geográfica. Ainda assim, é a espécie do gênero Leontopitecos que possui a maior população na natureza, com estimativas variando entre 6 000 e 15 000 indivíduos.[21][30] A população selvagem do mico-leão-de-cara-dourada foi severamente reduzida pelo tráfico de animais silvestres e o desmatamento para plantações de cacau no sul da Bahia. No entanto, graças a esforços de vários zoológicos ao redor do mundo, micos-leões criados em cativeiro foram reabilitados e soltos em reservas do governo brasileiro e particulares, reproduzindo-se e aumentando a população para os mais de 6.000 indivíduos atualmente.[30] Se até 2020 os pesquisadores consideravam que as condições do bicho eram seguras o suficiente para reduzir o nível de ameaça – atualmente classificada como Em Perigo – para a categoria Vulnerável, a menos pior da lista vermelha, novos dados indicam que o cenário é mais preocupante do que se pensava.[26]

Os pesquisadores estimam que a área de vida mínima para um mico-leão-da-cara-dourada seja um fragmento de 40 hectares de mata. É o mínimo, mas não é suficiente para manter a existência no longo prazo de um grupo de micos. Quanto menor a porção de floresta, mais suscetível o mico fica à escassez de recursos para se alimentar e menos propenso a reproduzir, e perpetuar a espécie.[26] Durante muito tempo, a estratégia de conservação do mico-leão baiano estava fragmentada em pesquisas acadêmicas pontuais no território e suas conexões com a população local, que acabaram adotando a ideia de proteção dos bichos. Em 2019, já com o diagnóstico de perda de habitat e substituição das culturas de cacau – ambiente dos micos por causa do sistema das cabrucas – por outras produções, os especialistas, liderados pela bióloga Kristel de Vleeschouwer, fizeram um workshop para lançar a iniciativa de proteção do mico-leão-da-cara-dourada.[26]

Referências

  1. a b c Groves, C. P. (2005). «Leontopithecus chrysomelas». In: Wilson, D. E.; Reeder, D. M. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 133. ISBN 0-801-88221-4. OCLC 62265494 
  2. a b c d Rylands AB; Mittermeier RA (2009). «The Diversity of the New World Primates (Platyrrhini): An Annotated Taxonomy». In: Garber PA; Estrada A; Bicca-Marques JC; Heymann EW; Strier KB. South American Primates: Comparative Perspectives in the Study of Behavior, Ecology, and Conservation 3ª ed. Nova Iorque: Springer. pp. 23–54. ISBN 978-0-387-78704-6 
  3. a b c d Oliveira, L. C.; Neves, L. G.; Kierulff, M. C. M.; Jerusalinsky, L.; Mittermeier, R. A.; Rylands, Anthony B. (2021). «Golden-headed Lion Tamarin - Leontopithecus chrysomelas». Lista Vermelha da IUCN. União Internacional para Conservação da Natureza (UICN). p. e.T40643A192327573. doi:10.2305/IUCN.UK.2021-1.RLTS.T40643A192327573.en. Consultado em 17 de julho de 2021 
  4. «Mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas)». Fundação jardim Zoológico de Brasília 
  5. a b Oliveira, Leonardo de Carvalho. «Mamíferos - Leontopithecus chrysomelas - Mico-leão-da-cara-dourada - Avaliação do Risco de Extinção de Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 17 de julho de 2021 
  6. «Mico-leão-de-cara-dourada». Michaelis. Consultado em 17 de julho de 2021 
  7. a b c d e f g h Oliveira, Alexsandra Tosta dos Santos; Santos, Clarissa Pereira Gunça dos; Corrêa, Giselle Maria de Britto Cunha; Pereira, Mariana Gondim; Saldanha, Ricardo de Araujo; Gomes, Robert Silva (2021). «Mico-leão-da-cara-dourada: apostila educativa» (pdf). Salvador: UFBA. Consultado em 21 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2023 
  8. Houaiss, verbete sagui
  9. Houaiss, verbete saguiúna
  10. «Sauim-una». Michaelis. Consultado em 17 de julho de 2021 
  11. Houaiss, verbete mico
  12. a b c Rylands, A. B.; Mallinson, J. J.; Kleiman, D. G.; Coimbra-Filho, A. F.; Mittermeier, R. A.; Câmara, I. G.; Valladares-Pádua, C. B.; Bampi, M.I. (2008). «História da pesquisa e da conservação do mico-leão». In: Kleiman, D. G.; Rylands, A. B. Mico-leões: Biologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente (Brasil). pp. 23–69. OCLC 319218717 
  13. Seuánez, H. N.; Di Fiore, A.; Moreira, M. A.; Almeida, C. A. S.; Canavez, F. C. (2008). «Genética e Evolução dos mico-leões». In: Kleiman, D. G.; Rylands, A. B. Mico-leões: Biologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente (Brasil). pp. 165–186. OCLC 319218717 
  14. Horovitz, I.; Meyer, A. (1995). «Systematics of New World Monkeys (Platyrrhini, Primates) Based on 16S Mitochondrial DNA Sequences: A Comparative Analysis of Different Weighting Methods in Cladistic Analysis» (PDF). Molecular Phylogenetics and Evolution. 4 (4): 448-456 
  15. Forman, L.; Kleiman, D. G.; Bush, R. M.; Dietz, J. M.; Ballou, J. D.; Phullips, L. G.;; et al. (1986). «Genetic variation within and among Lion Tamarins». American Journal of Physical Anthropology. 71: 1-11. doi:10.1002/ajpa.1330710102 
  16. Mundy, N.; Kelly, J. (2001). «Phylogeny of lion tamarins (Leontopithecus spp) based on interphotoreceptor retinol binding protein intron sequences». American Journal of Primatology. 54 (1): 33-40. doi:10.1002/ajp.1010 
  17. Perez-Sweeney, B.M. (2002). The molecular systematics of Leontopithecus, population genetics of L. chrysopygus and the contribution of these two sub-fields to the conservation of L. chrysopygus. PhD Thesis. Nova Iorque: Universidade de Colúmbia 
  18. Chaterjee, H. J.; Ho, S. Y.; Barnes, I.; Groves, C. (2009). «Estimating the phylogeny and divergence times of primates using a supermatrix approach». BMC Evolutionary Biology. 9: 1-19. doi:10.1186/1471-2148-9-259 
  19. Perez-Sweeney, B.M.;; et al. (2008). «Examination of the Taxonomy and Diversification of Leontopithecus using the Mitochondrial Control Region». International Journal of Primatology. 29 (1): 245-263. ISSN 1573-8604. doi:10.1007/s10764-007-9224-7 
  20. a b Kleiman, D. G. (1981). «Leontopithecus rosalia» (PDF). Mammalian Species. 148: 1-7 
  21. a b c d Pinto, L. P. S.; Rylands, A. (1997). «Geographic Distribution of the Golden-Headed Lion Tamarin, Leontopithecus chrysomelas: Implications for Its Management and Conservation». Folia Primatologica. 68: 161-180. doi:10.1159/000157244 
  22. a b Rylands, A. B.; Santos, I.B.; Mittermeier, R.A. (1991). «Distribution and Status of Golden Lion Tamarin, Leontopithecus chrysomelas, in the Atlantic forest of Southern Bahia, Brazil» (PDF). Primate Conservation. 12-13: 15-24 
  23. a b Coimbra-Filho, A.C.; Mittermeier, R.A. (1973). «Distribution and Ecology of the Genus Leontopithecus Lesson, 1840 in Brazil.» (PDF). Primates. 14 (1): 47-66. Consultado em 1 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 27 de setembro de 2013 
  24. a b c d e f Raboy, B. E.; Christman, M. C.; Dietz, J. M. (2004). «The use of degraded and shade cocoa forests by Endangered golden-headed lion tamarins Leontopithecus chrysomelas». Oryx. 38 (1): 75-83. doi:10.1017/S0030605304000122 
  25. Rylands, A. B.; Kierulff, M. C. M.; Pinto, L. P.S . (2008). «Distribuição e status dos mico-leões». In: Kleiman, D. G.; Rylands, A. B. Mico-leões: Biologia e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente (Brasil). pp. 69–105. OCLC 319218717 
  26. a b c d e «Quatro micos e um bioma: a luta pela conservação dos micos-leões da Mata Atlântica». Um só Planeta. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  27. a b Auricchio, P. (1995). «Gênero Leontopithecus». Primatas do Brasil. São Paulo - Brasil: Terra Brasilis Comércio de Material didático e Editora LTda - ME. 168 páginas. ISBN 85-85712-01-5 
  28. Rosenberger, A. L.; Coimbra-Filho, A. F. (1984). «Morphology, Taxonomic Status and Affinities of the Lion Tamarins, Leontopithecus (Callitrichinae, Cebidae)». Folia Primatologica. 42: 3-4. doi:10.1159/000156159 
  29. Cawthon, Lang K. A. (2005). «Primate Factsheets: Golden-headed lion tamarin (Leontopithecus chrysomelas) Taxonomy, Morphology, & Ecology .». Primate Info Net. Consultado em 1 de outubro de 2012 
  30. a b c ZOO. «Mico-leão-de-cara-dourada». ZOO. Consultado em 26 de dezembro de 2022 
  31. a b «Mico Leão da Cara Dourada (Golden-headed lion tamarin-ing.)». Instituto Evandro Chagas - IEC. Consultado em 27 de dezembro de 2022 
  32. a b c d e «Relações ecológicas do Mico-leão-de-cara-dourada». Doity. Consultado em 26 de dezembro de 2022 
  33. a b c Raboy, B. E.; Dietz, J. M. (2004). «Diet, Foraging, and Use of Space in Wild Golden-Headed Lion Tamarins». American Journal of Primatology. 63 (1): 1-15. doi:10.1002/ajp.20032 
  34. a b «- Pesquisa - Mico-leão-da-cara-dourada. A caminho de casa». www.terrabrasilis.org.br. Consultado em 22 de dezembro de 2022 
  35. Rylands, A. B. (1989). «Sympatric Brazilian callitrichids: The Black Tufted-Ear Marmoset, Callithrix kuhli, and the Golden-headed Lion Tamarin, Leontopithecus chrysomelas». Journal of Human Evolution. 18 (7): 679-695. doi:10.1016/0047-2484(89)90100-0 
  36. Costa, L.;; et al. (2005). «Conservação de Mamíferos no Brasil» (PDF). Megadiversidade. 1 (1): 103-112. Consultado em 1 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 9 de novembro de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]