Saltar para o conteúdo

Usuário(a):LucasGNovaes/sudoeste

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Municípios do Território de Identidade Sudoeste Baiano.

O Território de Identidade Sudoeste Baiano é uma região geograficamente definida, caracterizada por critérios multidimensionais tais como o ambiente, economia, sociedade, cultura, política, instituições e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade, coesão social, cultural e territorial.

Este Território abrange os seguintes municípios: Anagé, Aracatu, Barra do Choça, Belo Campo, Bom Jesus da Serra, Caetanos, Cândido Sales, Caraíbas, Condeúba, Cordeiros, Encruzilhada,Guajeru, Guanambi, Ibiassucê, Jacaraci, Licínio de Almeida, Maetinga, Mirante, Mortugaba, Piripá, Planalto, Poções, Presidente Jânio Quadros, Ribeirão do Largo, Tremedal e Vitória da Conquista.[1][2]

Os municípios mais populosos da região, segundo o censo 2022, são Vitória da Conquista (370.868), Poções (48.293), Barra do Choça (39.536) e Cândido Sales (25.247).[3]


História[editar | editar código-fonte]

Relevo[editar | editar código-fonte]

Hipsometria do Sudoeste Baiano.


Floresta Estacional de transição.


Fitofisionomias[editar | editar código-fonte]

Ave endêmica do Território e ameaçada de extinção.
Gravataziero (Rhopornis ardesiacus).
Espécie endêmica e criticamente ameaçada.
Melocactus conoideus

O Território de Identidade Sudoeste Baiano apresenta três ambientes vegetacionais distintos em diferentes proporções: Caatinga, no Centro-Norte, Floresta Estacional Decidual, na porção Sul-Sudeste e Cerrado em algumas regiões do extremo Oeste do Território.[4] O Sudoeste Baiano é caracterizado por ambientes vegetacionais de transição, como Caatinga- Floresta Estacional, Cerrado- Floresta Estacional e Cerrado - Caatinga - Floresta Estacional, principalmente na porção Oeste, onde existem áreas de tensão ecológica [4]. Uma típica Floresta Estacional importante para o território em termos de biodiversidade e emblemática do ponto de vista conservacionista é a Mata de Cipó[5], vegetação caracterizada por muitas lianas em sua composição e sub-bosque denso. Os ambientes do Território possuem ocorrência de espécies nativas como, Syagrus coronata (Licuri), Ceiba glaziovii (Barriguda), Tabebuia impetiginosa (Ipê-roxo), e alguns espécies endêmicas e ameaçadas como o Gravatazeiro (Rhopornis ardesiacus), e o Melocactus conoideus.[6][7]


Biodiversidade[editar | editar código-fonte]

Rapazinhos-dos-velhos (Nystalus maculatus) em Vitória da Conquista - Bahia.


Ameaças[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Panorama cultural da Bahia contemporânea (PDF). Salvador: SEI-BA. 2012. p. 194 
  2. «Divisão Territorial da Bahia». Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Consultado em 3 de fevereiro de 2024 
  3. Bartolo, Ana Beatriz (28 de junho de 2023). «As cidades mais populosas da Bahia, segundo Censo 2022». Valor Econômico. Consultado em 3 de fevereiro de 2024 
  4. a b BAHIA (2015). Perfil dos Territórios de Identidade/Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Salvador: SEI. p. 15. ISBN 978-85-8121-017-9 
  5. «Biomas». Lajedo dos Beija-flores. Consultado em 10 de junho de 2024 
  6. «gravatazeiro (Rhopornis ardesiacus) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 10 de junho de 2024 
  7. «Centro Nacional de Conservação da Flora - CNCFlora». cncflora.jbrj.gov.br. Consultado em 13 de junho de 2024