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Demografia

Ver artigo principal: Demografia da África

Densidade demográfica

Mapa demográfico da África (anterior à independência do Sudão do Sul).

Embora seja o terceiro maior continente em área, a África tem, de modo relativo, menos povoamento. A população abrigada pelo segundo continente mais populoso (atrás da Ásia) é de mais de um bilião de pessoas (estimativa para 2005 , quantidade que representa mais de um sétimo da população do mundo, cifra que lhe é conferida à uma densidade demográfica de mais de 30 habitantes por quilômetro quadrado.

Essa ocupação demográfica de menor tamanho é encontrada nos fatores que se seguem aquilo que os geógrafos explicam:

• as regiões que ocupam muitas partes do continente são áreas que não favorecem as concentrações humanas: desertos, florestas de maior densidade e formações vegetais que são características da pobreza dos solos;
• o crescimento dos índices de mortalidade; apesar da diminuição desses índices sociais nos últimos 50 anos, ainda é mantido em superioridade aos índices de mortalidade de outros continentes;
• a África é um continente que tem recebido correntes migratórias; ao contrário, foram perdidos seus numerosos habitantes durante o tráfico de escravos.

A população africana é caracterizada também por distribuir-se de modo desigual. A densidade demográfica do vale do Nilo, por exemplo, é superior aos 500 hab./km², enquanto nos desertos e nas florestas há praticamente vazios populacionais. Outros pontos mais demograficamente densos são o golfo da Guiné, a fertilidade das áreas ao redor do Lago Vitória e certos trechos na extremidade setentrional e no extremidade meridional do continente. As regiões das savanas, geralmente, são áreas demograficamente muito densas.

São poucos os países africanos cuja população urbana é muito maior em número de pessoas do que a população rural; entre os quais estão enquadrados nesse caso estão Argélia, Líbia e Tunísia.

Em quase todos os países africanos são exibidas características típicas dessas nações subdesenvolvidas: elevação do número de nascimentos e de mortes, bem como a diminuição da esperança de vida. Esses fatores têm como resultado a grande população juvenil, que, além de serem menos produtivos, exigem que os governos de seus respectivos países invistam na educação e no nível de emprego.

Etnias

Mulher com tradicional vestimenta queniana.

A população africana é majoritariamente formada pela diferença de povos negros, mas a população de brancos tem expressividade quantitativa. A concentração de brancos se encontra em todo o norte do continente, na parte setentrional do Deserto do Saara, que por essa razão os geógrafos a denominam "África Branca". A população branca é formada de modo principal por árabes e berberes, mas são incluídos também os tuaregues; ainda fazem parte da população judeus e euro-africanos, embora sejam pouco numerosos.

Na parte meridional do Saara é estendida a chamada "África Negra", cuja população que povoa a maior parte do continentes são diversos grupos negroides que são diferentes entre si por terem culturas diferentes, como nas suas crenças religiosas e nas diversas línguas faladas por povos indígenas. Os grupos de maior importância são:

Pigmeus do povo Batwa no Burundi.

• bantos: cuja população é maior em número de pessoas em relação aos outros grupos. As regiões habitadas pelos bantos são a metade sul do continente e suas principais atividades econômica são a pecuária e o extrativismo animal. Foram o segundo maior contingente de africanos que os portugueses trouxeram ao Brasil.
• nilóticos: cuja população se encontra na região do Alto Nilo e que um de seus habitantes é alto.
• pigmeus: cujo único habitante é baixo, a região habitada pelos pigmeus é a Floresta do Congo e suas áreas adjacentes, onde sua economia é baseada no subsistente extrativismo animal e no extrativismo vegetal.
• bosquímanos ou khoisan: cuja região habitada é o deserto do Deserto de Kalahari, sendo que hoje em dia sua população tem pouca numerosidade; são habitantes distintos que caçam antílopes e avestruzes.

Além dos negros, são encontrados na África os malgaxes, povo vindo da Malásia que são habitantes da ilha de Madagáscar, os indianos cujos povos que trouxeram foram os colonizadores vindos da Inglaterra e de Portugal para a África Oriental, além de poucos de imigrantes vindos da China e da Europa.

Religiões

Mapa religioso da África.

Correspondendo à diferença da ramificação de etnias e culturas, são encontrados na África três importantes religiões: o Islão, que é professado, de modo principal, na África Branca, mas cujos grupos étnicos que professam são um grande número de povos negros; o cristianismo, religião que os missionários levaram para a África e que os africanos professam em pontos espalhados pelo continente; e as religiões tradicionais africanas que se concentram no animismo, cuja porção do continente onde as pessoas seguem é a totalidade da África Negra. Por esta última corrente religiosa, verdadeiramente, é abrangido muitas seitas politeístas, que, de maneira comum, acreditam nos elementos fortes e influentes da natureza que destinam os homens.

Línguas

Mapa linguístico da África.

Ver artigo principal: Línguas africanas

Igualmente às religiões, muitas línguas são faladas no continente: uma variedade de línguas que se originaram na própria África e os idiomas cujo povo que as introduziu foram os colonizadores. Os idiomas trazidos pelos colonizadores se utilizam até hoje. Os mais importantes idiomas são: a língua árabe, a língua inglesa, a língua francesa, a língua portuguesa, a língua espanhola e a língua africâner, língua que tem suas origens no neerlandês, cujos povos que falam são os habitantes sul-africanos e namibianos que descendem de imigrantes vindos dos Países Baixos, da Alemanha e da França.

Cinco dos países de África foram parte do Império Português e usam a língua portuguesa como oficial:

• Angola- 9,747 milhões de habitantes,
• Cabo Verde - 369 mil habitantes,
• Guiné-Bissau - 980 mil habitantes,
• Moçambique - 16 milhões de habitantes,
• São Tomé e Príncipe - 116 mil habitantes.

Em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.