Usuário(a):Rangel Carregosa/Testes/06

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Renaissance
Rangel Carregosa/Testes/06
Álbum de estúdio de Beyoncé
Lançamento 29 de julho de 2022 (2022-07-29)
Gravação 2020—2021
Estúdio(s)
Gênero(s) Dance  · house  · disco  · pop  · R&B
Duração 62:14
Formato(s) CD  · download digital  · streaming  · vinil
Gravadora(s) Parkwood  · Columbia
Produção BAH  · Beam  · Beyoncé  · Boi-1da  · Al Cres  · Honey Dijon  · Kelman Duran  · Hit-Boy  · Leven Kali  · Mike Dean  · Neenyo  · No I.D.  · Nova Wav  · P2J  · Chris Penny  · Luke Solomon  · Syd  · Skrillex  · Tricky Stewart  · Jahaan Sweet  · Sevn Thomas  · The-Dream
Cronologia de Beyoncé
The Lion King: The Gift
(2019)
Cowboy Carter
(2024)
Singles de Renaissance
  1. "Break My Soul"
    Lançamento: 20 de junho de 2022
  2. "Cuff It"
    Lançamento: 30 de setembro de 2022
  3. "America Has a Problem"
    Lançamento: 19 de maio de 2023
  4. "Virgo's Groove"
    Lançamento: 2 de junho de 2023

Renaissance (também intitulado como Act I: Renaissance) é o sétimo álbum de estúdio da artista musical estadunidense Beyoncé. O seu lançamento ocorreu em 29 de julho de 2022, através das gravadoras Parkwood Entertainment e Columbia Records. É seu primeiro lançamento solo de estúdio desde Lemonade (2016) e a primeira parte de seu projeto de trilogia. Beyoncé concebeu e gravou Renaissance durante a pandemia de COVID-19, com o objetivo de inspirar alegria e proporcionar um escape para os ouvintes que enfrentavam o isolamento, além de celebrar uma era de clubes em que pessoas marginalizadas encontravam libertação através da música de dança. A artista escreveu e produziu o álbum com uma série de colaboradores, incluindo The-Dream, A. G. Cook, Tricky Stewart, BloodPop, Skrillex, Hit-Boy, No I.D.

Renaissance apresenta uma disposição de faixas fluida, semelhante a uma mixagem de DJ, fundindo estilos de música dançante negra pós-1970, como disco e house, enquanto presta homenagem aos pioneiros negros e queer desses gêneros. O conteúdo lírico explora temas como o escapismo, hedonismo, autoconfiança e autoexpressão. Beam, Grace Jones e Tems aparecem como artistas convidados.

O álbum obteve análises positivas de críticos musicais, que elogiaram seu som eclético e coeso, clima alegre e performance vocal de Beyoncé. Foi o álbum mais bem avaliado de 2022 e foi nomeado o melhor do ano por publicações como Los Angeles Times, The New York Times, NPR, Pitchfork e Rolling Stone; esta última o incluiu na posição 71.ª em sua lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos. No Grammy Awards de 2023, Renaissance e suas canções receberam nove indicações, incluindo Álbum do Ano, e ganhou quatro prêmios, incluindo Melhor Álbum Dance/Eletrônico, fazendo de Beyoncé a artista mais premiada na história do Grammy.

Em termos comerciais, Renaissance também obteve uma recepção positiva, atingindo a primeira posição em países como Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Irlanda, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido e Suécia. Nos Estados Unidos, tornou-se o sétimo disco consecutivo da artista a liderar a Billboard 200. Quatro singles foram lançados do álbum: o primeiro, "Break My Soul", alcançou o topo da Billboard Hot 100 dos EUA. O segundo, "Cuff It", alcançou o top 10 na Hot 100 e em outros países. Outras faixas de trabalho lançadas — "America Has a Problem" e "Virgo's Groove" — obtiveram um desempenho comercial moderado. Para promover o álbum, Beyoncé embarcou na Renaissance World Tour e lançou um filme-concerto documental acompanhante. O segundo álbum da trilogia, Cowboy Carter, foi lançado em 29 de março de 2024.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Durante o final da década de 2010, Beyoncé lançou diversos projetos aclamados pela crítica, todos eles guiados por narrativas que exploravam os legados dos músicos e artistas negros,[1][2] incluindo o álbum Lemonade (2016), sua performance no Coachella em 2018, documentada em um filme da Netflix e álbum ao vivo, e a trilha sonora de O Rei Leão (2019), The Gift, acompanhado pela obra visual Black Is King (2020).[3]

Em uma entrevista à British Vogue, Beyoncé revelou que o período de isolamento devido à pandemia de COVID-19 a transformou pessoalmente, afirmando que ela passou "muito tempo focada em construir seu legado e representar sua cultura da melhor forma possível. Agora, decidi me dar permissão para focar na minha alegria."[4] Além disso, ela descreveu esse período como o mais criativo de sua vida, encontrando refúgio na gravação de nova música para escapar dos sentimentos de isolamento.[5] Com o fim dos isolamentos, Beyoncé disse à Harper's Bazaar que "estamos todos prontos para fugir, viajar, amar e rir novamente. Sinto um renascimento emergindo e quero participar da criação dessa fuga de todas as maneiras possíveis."[6][7]

"Criar este álbum me permitiu um lugar para sonhar e encontrar fuga durante um momento assustador para o mundo. Ele me permitiu ser livre numa época em que pouco nos movíamos. Minha intenção era criar um lugar seguro, um lugar sem julgamento. Um lugar para se libertar do perfeccionismo e do pensamento em excesso. Um lugar para gritar, soltar, sentir liberdade. Foi uma bela jornada de exploração."

—Beyoncé sobre Renaissance.[5]

Beyoncé buscou inspiração na cultura ball negra pós-década de 1970, na música de dança e na cultura club.[8] Ela observou que foi amplamente introduzida a essa cultura por seu "Tio" Jonny, seu primo gay[9] que a ajudou a criar até sua morte durante a epidemia de AIDS.[10][11][12] Além disso, ela queria que o álbum fosse uma celebração dos pioneiros pouco reconhecidos da música de dança, cujas contribuições foram negligenciadas no mainstream.[13]

Renaissance foi fortemente influenciado pelo Studio 54.[14] Beyoncé queria desafiar os ouvintes com faixas de maior duração, pontes, vamps e melodia em um cenário musical onde isso estava faltando.[15] "Thique" foi originalmente criada em 2014, mas só se materializou completamente oito anos depois no álbum.[16]

Composição[editar | editar código-fonte]

Segundo os críticos, Renaissance tem uma abordagem "inovadora" e "divertida" em relação ao gênero, mesclando e alternando entre vários estilos, principalmente diferentes gêneros da música negra de dança pós-década de 1970. Descrito como um álbum de dance, house, disco, pop e R&B, suas canções incorporam elementos de uma ampla variedade de subgêneros, como bounce, Detroit techno, dembow, reggaeton, garage, Afrobeats, boogie, funk, gospel, Miami bass, soul psicodélico, hip hop, trap, gqom, new jack swing, Jersey club, Chicago house, deep house, electro house, hip house, synth-pop, hyperpop, dancehall e nu-disco.

As faixas do álbum são habilmente conectadas por transições suaves, criando uma atmosfera de mixagem de DJ. Isso reflete "os humores mutáveis e a fisicalidade da pista de dança" ao invés de "as restrições de uma estação de rádio ou uma playlist", de acordo com Carrie Battan, do The New Yorker. Algumas faixas também apresentam estruturas musicais não convencionais, com variações de andamento e movimentos inesperados.

Liricamente, Renaissance contém temas de escapismo, autoconfiança, autoexpressão, hedonismo e prazer, com Beyoncé inspirando alegria e confiança nos ouvintes. Segundo o The Guardian, ele "instiga os ouvintes a abraçar totalmente o prazer", fazendo referência especialmente à alegria na cultura negra. As letras do álbum enfatizam a dança tanto como medida de catarse pessoal quanto como uma prática espiritual libertadora.

Beyoncé colaborou, sampleou e interpolou vários pioneiros da música de dança no álbum, incluindo artistas tanto mainstream quanto underground. Isso fez do álbum uma celebração da cultura de dança negra e negra queer, com Charlie Harding, da Vulture, comparando-o a "um set de DJ curado por pioneiros da house music".

Lançamento e promoção[editar | editar código-fonte]

Repercussão[editar | editar código-fonte]

Crítica profissional[editar | editar código-fonte]

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Impacto e legado[editar | editar código-fonte]

Lista de faixas[editar | editar código-fonte]

Equipe e colaboradores[editar | editar código-fonte]

Desempenho comercial[editar | editar código-fonte]

Paradas semanais[editar | editar código-fonte]

Paradas de fim-de-ano[editar | editar código-fonte]

Histórico de lançamento[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Pappis, Konstantinos (1 de agosto de 2022). «Album Review: Beyoncé, 'RENAISSANCE'». Our Culture (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 1 de agosto de 2022 
  2. Escobedo Shepherd, Julianne. «Beyoncé: Renaissance». Pitchfork (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024 
  3. Grady, Constance (15 de agosto de 2022). «How Beyoncé turned herself into a pop god». Vox (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 27 de agosto de 2022 
  4. Enninful, Edward (1 de novembro de 2020). «"I've Decided To Give Myself Permission To Focus On My Joy": How Beyoncé Tackled 2020». British Vogue (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 4 de setembro de 2022 
  5. a b Chelosky, Danielle (28 de julho de 2022). «Beyonce Shares A Statement Before The 'Renaissance' Release». Uproxx (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 4 de setembro de 2022 
  6. Greenidge, Kaitlyn (10 de agosto de 2021). «Beyoncé's Evolution». Harper's Bazaar (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 16 de junho de 2022 
  7. «Beyoncé 40 anos: "agora posso quebrar as regras que precisam ser quebradas"». Harper's Bazaar Brasil. 10 de agosto de 2021. Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 1 de julho de 2022 
  8. Johnston, Maura (1 de agosto de 2022). «Beyoncé's 'Renaissance' is a master class in dance music history». Entertainment Weekly (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2022 
  9. Clarke, Tenille (1 de dezembro de 2023). «An Interview With Ms. Tina Knowles: The Quintessential Renaissance Woman». Forbes (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 12 de dezembro de 2023 
  10. Nolfi, Joey (28 de julho de 2022). «Beyoncé dedicates 'Renaissance' to her gay uncle and 'fallen angels'». Entertainment Weekly (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 4 de setembro de 2022 
  11. Garner, Glenn (29 de julho de 2022). «Beyoncé Dedicates Renaissance Drop to Her Late Gay Uncle Johnny: 'To All of the Fallen Angels'». People (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2022 
  12. Rock, Audrey (6 de fevereiro de 2023). «Uncle Jonny: 5 Things To Know About Beyonce's Gay Uncle Who Inspired 'Renaissance'». Hollywood Life (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 29 de julho de 2022 
  13. Powers, Ann; King, Jason; Harris, LaTesha (1 de agosto de 2022). «Revolutionary Fun: Why we can't stop talking about Beyoncé's 'Renaissance'» (em inglês). NPR. Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 7 de agosto de 2022 
  14. Fallen, Mildred (18 de agosto de 2022). «Cincinnati Native One of the Producers on Beyoncé's "Renaissance"». Cincinnati Magazine (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2022 
  15. Dupree, Jessica (21 de dezembro de 2022). «Amazon Music and Parkwood Entertainment Teamed up for an exclusive Club Renaissance Experience in Los Angeles». ThisisRnB (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2022 
  16. Jones, Damian (17 de agosto de 2022). «Hit-Boy says Beyoncé's 'Thique' was originally made in 2014». NME (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2022