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Muriqui-do-norte: diferenças entre revisões

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Em algumas localidades, observou-se o aumento do número de indivíduos, desde o início das pesquisas de ecologia e comportamento dos muriquis, como observado em [[Minas Gerais]].<ref name=strier2012>{{citar livro|autor=Strier, K.B.; Mendes, S.|título=Long-term Field Studies of Primates|capítulo=The Northern Muriqui (''Brachyteles hypoxanthus''): Lessons on Behavioral Plasticity and Population Dynamics from a Critically Endangered Species|editor=Kappeler, P.M.; Watts, D.P.|páginas=125-141|ano=2012|local=New York|editora=Springer|isbn=978-3-642-22514-7|doi=10.1007/978-3-642-22514-7_6}}</ref> Poucos animais existem em cativeiro, e no passado, não houve o interesse em realizar um programa eficiente de reprodução em cativeiro, e apenas o [[Centro de Primatologia do Rio de Janeiro]] reproduziu a espécie em cativeiro.<ref name=pissinatti2005>{{citar periódico|autor=Pissinatti, A.|título=Management of muriquis (''Brachyteles'', Primates) in captivity|url=http://primates.squarespace.com/storage/PDF/NP13.S.captive.management.pdf|periódico=Neotropical Primates|volume=13|número=Suppl.|páginas=93-99}}</ref>
Em algumas localidades, observou-se o aumento do número de indivíduos, desde o início das pesquisas de ecologia e comportamento dos muriquis, como observado em [[Minas Gerais]].<ref name=strier2012>{{citar livro|autor=Strier, K.B.; Mendes, S.|título=Long-term Field Studies of Primates|capítulo=The Northern Muriqui (''Brachyteles hypoxanthus''): Lessons on Behavioral Plasticity and Population Dynamics from a Critically Endangered Species|editor=Kappeler, P.M.; Watts, D.P.|páginas=125-141|ano=2012|local=New York|editora=Springer|isbn=978-3-642-22514-7|doi=10.1007/978-3-642-22514-7_6}}</ref> Na [[RPPN Feliciano Miguel Abdala]], um dos principais locais de estudo do muriqui-do-norte e também o que possui a maior população conhecida, ela cresceu de 60 indivíduos, na década de 1980 para quase 300, em cerca de 30 anos..<ref name=strierplosone2012/> A área é demasiado pequena, e parece já ter chegado à sua capacidade de suporte, o que mostra que é necessário expandir a área da reserva e de florestas.<ref name=strierplosone2012>{{citar periódico|autor=Strier, K.B.; Ives, A.R|data=2012|título=Unexpected Demography in the Recovery of an Endangered Primate Population|periódico=PLoS ONE|volume=7|número=9|páginas=e44407|doi=10.1371/journal.pone.0044407}}</ref>
Poucos animais existem em cativeiro, e no passado, não houve o interesse em realizar um programa eficiente de reprodução em cativeiro, e apenas o [[Centro de Primatologia do Rio de Janeiro]] reproduziu a espécie em cativeiro.<ref name=pissinatti2005>{{citar periódico|autor=Pissinatti, A.|título=Management of muriquis (''Brachyteles'', Primates) in captivity|url=http://primates.squarespace.com/storage/PDF/NP13.S.captive.management.pdf|periódico=Neotropical Primates|volume=13|número=Suppl.|páginas=93-99}}</ref>


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Revisão das 20h13min de 17 de março de 2013

Muriqui-do-norte
Fêmea com filhote em Caratinga-MG (Brasil)
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
B. hypoxanthus
Nome binomial
Brachyteles hypoxanthus
(Kuhl, 1820)
Mapa de distribuição
Sinónimos
  • Brachyteles hemidactylus I. Geoffroy, 1829

O Muriqui-do-norte é um primata de grande porte restrito à Mata Atlântica brasileira, que se encontra em alto risco de extinção na natureza.

Até pouco tempo no gênero Brachyteles era reconhecido somente uma espécie; porém novos estudos genéticos e morfológicos identificaram duas espécies distintas: B. arachnoides e B. hypoxanthus.

O Muriqui-do-norte (B. hypoxanthus) apresenta polegares vestigiais nas mãos bem como despigmentação incompleta na região perineal e da face; é encontrado estados de Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia. O Muriqui-do-sul (B. arachnoides) é endêmico do estados de São Paulo, Rio de Janeiro e parte do estado do Paraná; não apresenta polegares vestigiais nem despigmentação.

É considerado o maior primata do continente americano, com os machos podendo atingir 15 Kg de peso. Se alimentam de folhas, frutos, flores, brotos e cascas de árvores. Possuem hábitos diurnos, comportamento pouco agressivo no grupo e hábitos promíscuos. Os machos são filopátricos e as fêmeas dispersam-se de seu grupo de origem antes da puberdade. As fêmeas atingem a puberdade com 8 a 11 anos, onde parem os primeiros filhotes em seu novo grupo, em intervalos de 3 anos se concentrando nos períodos de seca.

Suas populações se encontram ameaçadas pela destruição e fragmentação do seu habitat e bem como pela atividade de caça.[3]

Etimologia

Muriqui vem do tupi muri'ki e significa gente que bamboleia, que vai e vem.[4] Também pode ser chamado de mono-carvoeiro, visto possuir uma pelagem mais clara, em contraste com mãos e faces de cor negras, lembrando os trabalhadores que queimam carvão vegetal, os carvoeiros.[5] Muriqui-do-norte é uma referência usada por esta ser a espécie com distribuição mais ao norte das duas espécies de muriquis.

Taxonomia e evolução

O muriqui-do-norte pertence ao gênero Brachyteles, que é um táxon monofilético da família Atelidae e subfamília Atelinae.[1] Foi descrito por Heinrich Kuhl em 1820.[1] O gênero Brachyteles foi considerado inicialmente como monotípico, sendo Brachyteles arachnoides a única espécie, com duas subespécies: B. a. arachnoides para as populações localizadas ao sul e B. a. hypoxanthus para as populações localizadas ao norte.[6] Muitas evidências demonstraram que a divisão dessas duas populações era válida, mas de forma mais radical, e atualmente, as populações ao sul (o muriqui-do-sul) são uma espécie e as do norte, outra.[6]

Estudos filogenéticos nem sempre são conclusivos quanto às relações evolutivas do gênero Brachyteles com os outros Atelinae, sendo algumas vezes considerado próximo aos macacos-barrigudos (gênero Lagothrix) ou aos macacos-aranhas (gênero Ateles).[7][8] Estudos mais recentes e amplos corroboram com a hipótese da monofilia entre Lagothrix e Brachyteles, principalmente a partir de dados moleculares.[9][10][11] Mesmo assim, a relação desse gênero com os outros atelíneos, não é bem resolvida, pois os dados não conseguem sustentar uma relação entre qualquer um dos gênero de forma confiável.[12] Tal dificuldade deve-se, provavelmente, por uma diversificação muito rápida entre essas linhagens de atelíneos.[12] Sendo Brachyteles mais próximo de Lagothrix, talvez o comportamento de se manter em suspensão nas árvores evoluiu independentemente nos muriquis e nos macacos-aranhas.[13]

Apesar de não haver registro fóssil bem documentado, a espécie provavelmente já existia no Pleistoceno.[14] O gênero do Pleistoceno, Protopithecus, descoberto em Lagoa Santa, compartilhava características biogeográficas e morfológicas (como a capacidade de braquiação) o que já fez pensar que fosse o gênero de primata pré-histórico mais próximo dos muriquis.[15] Após a descoberta de um esqueleto mais completo (Protopithecus brasiliensis), Hartwig & Cartelle (1996) mudaram de posição, considerando Protopithecus como uma espécie altamente derivada de atelíneo não relacionada diretamente aos macacos-aranhas ou aos muriquis, tornando a história evolutiva dessa subfamília e consequentemente, dos muriquis, mais confusa.[16]

Distribuição geográfica e habitat

O muriqui-do-norte é encontrado nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Recentemente, foi registrado a ocorrência da espécie no Rio de Janeiro, mas em número muito reduzido.[17] O limite norte da espécie é o rio Jequiriçá, incluindo as florestas da margem direita do rio Paraguaçu.[2] Não ocorre nas florestas de terras baixas do extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo.[18] O limite sul não é muito claro, mas provavelmente a espécie não ocorre ao sul da Serra da Mantiqueira.[2]

Vivem em florestas entre 600 m e 1800 m de altitude, na Mata Atlântica, vivendo nos estratos mais altos das copas das árvores.[19] É preponderante que as florestas possuam árvores de grande porte para serem habitadas por muriquis.[20] Apesar de passar a maior parte do tempo em cima das árvores, eles podem descer até o chão, principalmente em ambientes de floresta degradada.[21] Parece habitar predominantemente a floresta estacional semidecidual, dando preferência por floresta primária ou em estágios avançados de regeneração, mas essa preferência parece ser somente na estação mais seca do ano.[19] Ademais, foi reportada a presença da espécie em remanescentes de floresta altamente perturbados pelo homem.[19]

Atualmente, sua distribuição geográfica está restrita e fragmentada, tendo quase que desaparecido do estado da Bahia, embora foi registrada uma pequena população no vale do rio Jequitinhonha, próximo a Minas Gerais.[22] Ocorre em 12 localidades, espalhadas em cerca de 158 665 hectares, sendo que seis dessas são em propriedades particulares, e seis em áreas de proteção integral públicas.[2] A maior população conhecida se localiza em Minas Gerais, na cidade de Caratinga, na RPPN Feliciano Miguel Abdala.[2]

Descrição

O muriqui-do-norte possui manchas esbranquiçadas na face, ao contrário do muriqui-do-sul.

Os muriquis são os maiores Macacos do Novo Mundo, pesando entre 12 a 15 kg, com o corpo medindo até 78 cm de comprimento e a cauda, 79 cm.[19] Esses dados de peso são questionáveis, visto que são de animais em cativeiro, e dados de indivíduos em liberdade são significativamente menores do que esses: o macho, pesa em média 9,6 kg, e a fêmea 8,3 kg.[14] Indivíduos do Pleistoceno, poderiam chegar a 20 kg.[14] Possui longos membros, e uma cauda preênsil, lembrando, nestes aspectos, o macaco-aranha.[23] A pelagem é densa, e na maior parte das vezes é amarela-amarronzada. O muriqui-do-norte possui a face negra, com manchas esbranquiçadas, que podem ser usadas para diferenciar indivíduos, contrastando com o muriqui-do-sul, que possui toda a face de cor negra.[19][24] Também, diferenciando das populações de muriquis ao sul, possui um pequeno polegar, mas distinguível, ao contrário da outra espécie, que não possui polegar, ou é vestigial.[24] O dimorfismo sexual não é muito acentuado, mas os machos tendem a ser maios pesados, e apesar do comprimento do corpo ser semelhante entre os dois sexos, machos possuem membros e a cauda um pouco mais curtos.[25][8] Os dados atuais, contrastam com os primeiros estudos dos muriquis, que os consideravam espécies com grande dimorfismo sexual.[25] É notável, em indivíduos de ambos os sexos e em todas as idades, que o ventre é bastante proeminente, dando a impressão de estar inchado.[19]

Conservação

O muriqui-do-norte corre grave risco de extinção, principalmente devido à perda de habitat, e à caça, sendo listado como "criticamente em perigo" pela IUCN.[2] Das duas espécies de muriquis é a que corre maior risco de extinção, já que seu habitat encontra-se mais fragmentado que o do muriqui-do-sul, e sua população também é menor.[26] Esteve nas listas de 2000, 2002 e 2004 dos 25 primatas mais ameaçados do mundo.[26][27] O IBAMA também considera a espécie como "criticamente em perigo".[28] Regionalmente, também tem seu estado de conservação considerado grave, sendo listado "criticamente perigo" também pela lista de animais ameaçados do Espírito Santo.[29] No Rio de Janeiro, existe uma população muito reduzida de 50 indivíduos no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e na Bahia, parece ocorrer apenas sete indivíduos na região do Alto Cariri.[17][22][18] A última estimativa da população dessa espécie de muriqui mostra que devam existir mais de 850 indivíduos na natureza, a maior parte deles no estado de Minas Gerais, ocorrendo as maiores populações na RPPN Feliciano Miguel Abdala, com 226 indivíduos, no Parque Estadual do Rio Doce, com 124 e no Parque Estadual Serra do Brigadeiro, com 226 indivíduos.[18] A maior população fora de Minas Gerais está no Espírito Santo, em Santa Maria de Jetibá, que vivem 84 indivíduos.[18] Essa estimativa tem números maiores das que foram feitas em anos anteriores, principalmente por conta da descoberta de novas populações, antes desconhecidas.[18] Mas deve-se ressaltar que nenhuma das populações conhecidas excedem 500 indivíduos, o que dá poucas perspectivas de sobrevivência a longo prazo delas.[18] Tais populações acabam se tornando vulneráveis a eventos estocásticos, como catástrofes, e à depressão de consanguinidade.[30]

A caça constitui um dos maiores problemas, mesmo em áreas protegidas, e é possível que as populações do sul da Bahia tenham se extinguido, apesar de haver consideráveis porções de floresta, por conta dessa atividade.[18][30][22][31] A fragmentação do habitat faz com que a caça elimine rapidamente as já pequenas populações remanescentes da espécie.[30] De fato, o maior problema na conservação do muriqui-do-norte é a alta fragmentação do habitat, que está reduzido a menos de 5% de sua área original. Nesta paisagem fragmentada, estima-se que para que haja populações relativamente isoladas geneticamente viáveis, elas devem conter no mínimo 700 indivíduos, em florestas de pelo menos 11 570 hectares.[32] Mas, das 42 unidades de conservação da Mata Atlântica que estão na área de distribuição do muriqui-do-norte, apenas cinco contém populações viáveis por mais de 50 gerações.[33] Além disso, deve-se salientar, que a maior parte das áreas protegidas também são pequenas demais, tendo, na maioria das vezes, menos de 10 000 hectares.[33] Apesar desses problemas, a rede de unidades de conservação, se bem manejada e integrada, é o suficiente para evitar a extinção da espécie.[33]

Em algumas localidades, observou-se o aumento do número de indivíduos, desde o início das pesquisas de ecologia e comportamento dos muriquis, como observado em Minas Gerais.[34] Na RPPN Feliciano Miguel Abdala, um dos principais locais de estudo do muriqui-do-norte e também o que possui a maior população conhecida, ela cresceu de 60 indivíduos, na década de 1980 para quase 300, em cerca de 30 anos..[35] A área é demasiado pequena, e parece já ter chegado à sua capacidade de suporte, o que mostra que é necessário expandir a área da reserva e de florestas.[35]

Poucos animais existem em cativeiro, e no passado, não houve o interesse em realizar um programa eficiente de reprodução em cativeiro, e apenas o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro reproduziu a espécie em cativeiro.[36]

Referências

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