Hemorragia pós-parto: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
nova página: {{Info/Patologia | Nome = Hemorragia pós-parto | Imagem = NASG rocket girl photo.jpg | Legenda = | DiseasesDB = | CID10 = {{CID10|O|72...
(Sem diferenças)

Revisão das 16h58min de 14 de agosto de 2015

Hemorragia pós-parto
Hemorragia pós-parto
Especialidade obstetrícia
Classificação e recursos externos
CID-10 O72
CID-9 666
CID-11 e 820245648 1811689101 e 820245648
eMedicine article/275038
MeSH D006473
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Hemorragia pós-parto (HPP) é geralmente definida como a perda de mais de 500 ml ou 1000 ml de sangue nas primeiras 24 horas a seguir ao parto.[1] Por vezes, inclui-se também a condição de haver sinais ou sintomas de pressão arterial baixa.[2] Os sinais e sintomas iniciais incluem o aumento da frequência cardíaca, sensação de desmaio quando em pé e aumento da respiração.[3] À medida que a mulher vai perdendo mais sangue, começa a sentir frio, a pressão arterial baixa e pode ficar inquieta ou inconsciente.[3] The condition can occur up to six weeks following delivery.[2]

A causa mais comum é a contração insuficiente do útero após o parto. Entre outras causas possíveis estão a retenção da placenta, rompimento do útero ou coagulação sanguínea insuficiente. É mais frequente em mulheres que já tenham tido anemia, em pessoas asiáticas, que já tenham tido mais de um bebé, que sejam obesas ou que tenham mais de 40 anos de idade. Também é mais comum no caso de cesarianas, em mulheres com parto induzido e em mulheres a quem foi realizada uma episiotomia.[1]

A prevenção implica diminuir os fatores de risco conhecidos incluindo, quando possível, procedimentos adequados à condição e administrando ocitocina durante o nascimento para estimular o útero a contrair-se imediatamente após a expulsão do bebé. Quando os recursos do local são escassos, é possível usar misoprostol em vez de ocitocina. Os tratamentos incluem a administração intravenosa de líquidos, transfusões de sangue e ergotamina para promover a contração do útero. Se estes tratamentos não resultarem, a compressão manual do útero pode ser eficaz. A aorta podem também ser comprimida ao pressionar o abdómen.[1]

Nos países em vias de desenvolvimento, cerca de 1,2% dos partos estão associados com hemorragias pós-parto. Nos casos em que se verificaram HPP, cerca de 3% dos casos resultaram em morte materna.[1] Em todo o mundo, as HPP são a causa de 44000 a 86000 mortes anuais, o que as torna na principal causa de morte durante a gravidez.[1][4] Em termos comparativos, enquanto na África subsariana morrem de HPP 150 mulheres em cada 100 000, no Reino Unido morrem 0,4 por cada 100 000.[1]

Referências

  1. a b c d e f Weeks, A (January 2015). «The prevention and treatment of postpartum haemorrhage: what do we know, and where do we go to next?». BJOG : an international journal of obstetrics and gynaecology. 122 (2): 202–10. PMID 25289730. doi:10.1111/1471-0528.13098  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. a b Gibbs, Ronald S (2008). Danforth's obstetrics and gynecology 10 ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins. p. 453. ISBN 9780781769372 
  3. a b Lynch, Christopher B- (2006). A textbook of postpartum hemorrhage : a comprehensive guide to evaluation, management and surgical intervention. Duncow: Sapiens Publishing. pp. 14–15. ISBN 9780955228230 
  4. GBD 2013 Mortality and Causes of Death, Collaborators (17 December 2014). «Global, regional, and national age-sex specific all-cause and cause-specific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013.». Lancet. 385 (9963): 117–71. PMC 4340604Acessível livremente. PMID 25530442. doi:10.1016/S0140-6736(14)61682-2  Verifique data em: |data= (ajuda)

Ligações externas