Camacho

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Camacho
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico camachense
Localização
Localização de Camacho em Minas Gerais
Localização de Camacho em Minas Gerais
Localização de Camacho em Minas Gerais
Camacho está localizado em: Brasil
Camacho
Localização de Camacho no Brasil
Mapa
Mapa de Camacho
Coordenadas 20° 37' 30" S 45° 09' 25" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Formiga, Candeias, Itapecerica e São Francisco de Paula
Distância até a capital Não disponível
História
Fundação 30 de dezembro de 1962
Administração
Prefeito(a) Geraldo Cardoso Lamounier (2009 – 2012)
Características geográficas
Área total [1] 222,218 km²
População total (IBGE/2010[2]) 3 154 hab.
Densidade 14,2 hab./km²
Clima Tropical de Altitude (Cwb)
Altitude 965 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,698 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 39 494,166 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 12 114,77

Camacho é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. O município está subordinado à Comarca de Itapecerica. Entre montanhas e auroras de uma terra virgem, bárbara, tanto quanto hostil, irradia o desbravamento célebre de sua conquista pelas mãos do imigrante espanhol, Manoel Camacho. Imigrante, este, à procura de riquezas minerais, como: ouro, diamante, pedras preciosas. No entanto, ficou e instalou-se nessa terra estranha traçada por estradas boiadeiras. Possuidor de uma hospedaria, recebia, alimentava e alojava comitivas boiadeiras. Com o passar dos anos, o nome Camacho, de origem espanhola, teve repercussão entre as comitivas boiadeiras, tornando-se um ponto de referência entre elas. E, também com o tempo, iniciou-se a colonização dessa terra, chegando à categoria de vilarejo. Vilarejo este que em homenagem a Manoel Camacho, o primeiro habitante dessa terra, recebeu o nome de Camacho. Com a vinda do padre Alberto Evangelista Marques Guimarães para o Camacho em 1935, o fazendeiro José Arantes doou um enorme terreno para a Igreja. Com a ajuda de vários fazendeiros da região, fiéis e devotos em geral, o padre Alberto conseguiu erguer a construção da igreja matriz de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Camacho até os dias atuais. O padre Alberto Evangelista Marques Guimarães nasceu em Morro Vermelho (perto de Belo Horizonte) em 1901. Ordenou-se padre em Belo Horizonte no ano de 1932. Em 1935 veio para o Camacho e aqui permaneceu como vigário. Morreu em 1979 nesta cidade. Antes da emancipação política, Camacho era regido pelo intendente José Geraldo de Araújo. Emancipou-se politicamente do município de Itapecerica no dia 1° de março de 1963, tendo como primeiro prefeito Nelson Fernandes Friaça. Tornou-se um município independente e soberano. Foram prefeitos ao longo da emancipação até os dias atuais: 1° Nelson Fernandes Friaça; 2° Rui Alves Garcias; 3° Nilton Pedro Friaça; 4° Lourival Cardoso de Melo; 5° Walter Lopes da Silva; 6° Nilton Pedro Friaça; 7° Orlando Ferreira de Resende; 8° Nilton Pedro Friaça; 9° Orlando Ferreira de Resende; 10° Geraldo Cardoso Lamounier; 11° José Furtado da Silva, atualmente Geraldo Cardoso Lamounier. Da emancipação até hoje são 13 câmaras de vereadores, com 9 vereadores cada câmara, somando um grande montante. A bandeira municipal possui as cores verde e branca. O verde representa as matas e o branco à paz. No centro, o brasão da época imperial portuguesa e os símbolos representativos da economia e da fé de um povo. São eles: um pé de milho com frutos, um galho de café com frutos, uma cabeça de bovino e um cálice com uma hóstia. A economia de Camacho baseia-se na agropecuária, sendo o milho pouco viável, por ser um produto de subsistência e de consumo interno. Podemos dizer que o feijão é produto de maior rentabilidade no comércio do município. O rebanho bovino predominante é o leiteiro, de grande importância para os pecuaristas e o crescimento do município. O rebanho de corte é menos viável; porém, há considerações a fazer. Com grande destaque nas lavouras do município, destinado ao mercado interno e externo, encontra-se o café, considerado o baluarte do município. A produção em larga escala e de boa para ótima qualidade é, sem dúvida, o ícone da economia para os cafeicultores e o crescimento municipal. Camacho é um município enfocado no pecuário e principalmente na cafeicultura, possuindo uma infra-estruturo no PRONAF e no EMATER. Economicamente, Camacho é um município rural. A religiosidade, representado por um cálice com uma hóstia, significa o sangue e o corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que cada cristão camachense cultua em sua fé, em sua esperança e em sua perseverança no amor a Deus. Os principais atrativos turísticos do município são as cachoeiras, artesanato e a gastronomia. Culturalmente Camacho destaca-se pelas festas, como reinados de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora Aparecida, a festa da padroeira Nossa Senhora das Dores, aniversário da cidade, Feira de ciências da Escola Estadual Nelson Fernandes Friaça, festa do peão de boiadeiro e Folias-de-reis. Camacho é uma cidade jovem, com 44 anos de emancipação política. Espelho o Futuro promissor de um povo altanero em suas conquistas. O progresso se faz sempre presente e constante nos ideais de ascensão cultural, econômica, social e religiosa. Camacho é um encarte de montes e vales.

Formação Administrativa: O distrito foi criado em 1.885 pela Lei nº 3.319 de 1º de setembro e o Município em 30 de dezembro de 1962, pela Lei nº 2.764. Na ocasião era composto pelo distrito de Camacho, permanecendo até os dias de hoje.

Formação Judiciária:


Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
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