Correio Braziliense
Correio Braziliense | |
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Correio Braziliense | |
S/A Correio Braziliense | |
Periodicidade | Diário |
Formato | 6 col × 52cm |
Sede | SIG/Sul, Quadra 2, Lote 340, Setor de Indústrias Gráficas, Brasília, DF |
Preço | R$ 2,00 |
Assinatura | Sim |
Slogan | Você à frente de tudo |
Fundação | 21 de abril de 1960 (64 anos) |
Presidente | Álvaro Teixeira da Costa |
Diretor | Josemar Gimenez Resende |
Editor | Ana Dubeux |
Correio Braziliense é um jornal brasileiro com sede em Brasília, Distrito Federal, pertencente ao Grupo Diários Associados, do qual faz parte outro jornal (Aqui DF), além da rádio Clube FM, a TV Brasília e os portais Correio Braziliense e Correio Web. Ao lado da Folha de S. Paulo, do Estado de Minas, d’O Globo e d’O Estado de S. Paulo, forma o grupo dos principais jornais do Brasil.[carece de fontes]
História
Fundado no dia 21 de abril de 1960 por Assis Chateaubriand, juntamente com a inauguração da cidade e a da TV Brasília. O nome veio do histórico Correio Braziliense ou Armazém Literário, editado em Londres a partir de 1808 por Hipólito José da Costa.[1]
Em 1960, aceitando um desafio do presidente Juscelino Kubitschek, os Diários Associados, então maior conglomerado de mídia no Brasil, se propuseram a lançar um jornal na nova capital federal, Brasília. Descobrindo nos escritos de Hipólito José da Costa ideias favoráveis à transferência da capital do Rio de Janeiro para o interior, o então diretor dos Diários Associados Assis Chateaubriand decidiu retomar o título, aproveitando o termo brasiliense que começava a ser empregado como adjetivo pátrio de Brasília.
Mesmo após a morte de Assis Chateaubriand, o Correio, diferentemente da TV Brasília que foi vendida em 2001[2], continuou a pertencer aos Diários Associados, sendo o principal jornal da Capital Federal.
Design gráfico
Na gestão do editor executivo Ricardo Noblat, o Correio Braziliense foi o jornal brasileiro com o design gráfico mais premiado pela "Society for News Design" (SND), a mais importante sociedade internacional de design de jornais. O então editor executivo de arte, Francisco Amaral, foi o profissional que arquitetou as mudanças de design do jornal. O projeto gráfico criado por Amaral também foi premiado pela SND.
Da década de 1990 até 2003, o Correio Braziliense liderou no design de jornais brasileiros, seguindo o conceito de um jornal aberto às mudanças de linguagem nas publicações editoriais. O exemplo mais claro dessa visão está no projeto da primeira página do jornal, valorizando um ou dois temas principais e utilizando uma sofisticada hierarquia tipográfica para as chamadas e manchetes.
O Correio na Web
Em 21 de abril de 2008, o site Correio Braziliense foi totalmente reformulado visando torná-lo mais interativo. Além do telejornal "Correio Notícias", outros programas da grade são o "Grita Geral", o "Bate-Pronto", e o "Correio Debate". Complementarmente, o internauta também poderá participar de enquetes.[3]
No dia 21 de junho de 2009, o jornal lançou seu novo projeto gráfico e editorial[4]
No dia 15 de janeiro de 2011, o Correio lançou sua versão para iPad.[5]
Cadernos
Após a reforma gráfica do jornal, ocorrida em 2009, a classificação dos cadernos ficou assim:[6]
Cadernos diários:
- Primeiro caderno: Capa, Política, Brasil, Economia, Opinião, Mundo, Saúde e Ciência
- Caderno cidades: Cidades, Política no DF, Economia no DF
- Diversão & Arte
- Super Esportes
- Classificados
Editorias não-diárias do Primeiro Caderno:
- Tecnologia: segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras
- Saber Viver: terças-feiras
- Gastronomia: quintas-feiras e sábados
Suplementos semanais:
- Segunda-feira: Direito&Justiça e Hora Livre
- Terça-feira: Informática (extinto em janeiro de 2015)
- Quarta-feira: Turismo
- Quinta-feira: Veículos
- Sexta-feira: Divirta-se
- Sábado: Super!
- Domingo: Pensar, Revista D, Trabalho&Formação Profissional e Caderno da TV
Suplemento mensal:
- Eu, concurseiro: circula toda 3ª segunda-feira do mês.
Prêmios
Prêmio Esso de Jornalismo
Concedido pela Exxon Mobil do Brasil, o Prêmio Esso de Jornalismo é a Máxima Honraria do jornalismo brasileiro, conhecida popularmente como o "Óscar do jornalismo". Em 1994 e 2000 o jornal venceu o Prêmio Honorário, dado à Melhor Contribuição à Imprensa, de alguma instituição, pessoa ou produto, ao mercado jornalístico.
- Prêmio Esso de Jornalismo 2000 - Melhor Contribuição à Imprensa: "Pela coragem e ineditismo demonstrados ao editar a manchete "O Correio Errou", reconhecendo a incorreção da informação veiculadas também em manchete do dia anterior"[7]
- Prêmio Esso de Jornalismo 1994 - Melhor Contribuição à Imprensa: "Cuja reforma comprova a viabilidade da imprensa independente no centro do poder, movimenta o mercado jornalístico e fortalece a estrutura dos Diários Associados"[8]
Prêmio Engenho de Comunicação
Concedido pela Engenho Criatividade em Comunicação, é o principal prêmio dado à veículos e jornalistas locados em Brasília. Foi dado ao Correio Braziliense por sete vezes.
- 2011 - Melhor Veículo Impresso: Caderno Cidades (Correio Braziliense).
- 2011 - Melhor Inovação Jornalística: Pacote iPad do Correio Braziliense.[9]
- 2010 - Melhor Veículo Impresso: Caderno Super Esportes (Correio Braziliense).[10]
- 2009 - Melhor Cobertura de Brasília: Correio Braziliense.[11]
- 2008 - Melhor Veículo Impresso: Correio Braziliense.[12]
- 2007 - Melhor Veículo Impresso: Correio Braziliense.[13]
- 2006 - Melhor Veículo Impresso: Revista do Correio (Correio Braziliense).[14]
Articulistas
Referências
- ↑ Correio Braziliense
- ↑ «Associados adquirem TV Brasília», BR, Portal da propaganda.
- ↑ «Correio Braziliense faz nova aposta no Jornalismo Multimídia», Comunique‐se, BR
- ↑ «Correio Braziliense lança novo projeto gráfico e editorial», Ad News, BR.
- ↑ «Correio Braziliense lança versão para iPad», Lazer Tecnologia, 2011‐1‐17 Verifique data em:
|data=
(ajuda). - ↑ |Página do Correio Braziliense no portal dos Diários Associados
- ↑ |Página Oficial Esso 2000
- ↑ |Página Oficial Esso 1994
- ↑ Engenho - Edição 2011
- ↑ Engenho - Edição 2010
- ↑ Engenho - Edição 2009
- ↑ Engenho - Edição 2008
- ↑ Engenho - Edição 2007
- ↑ Engenho - Edição 2006
Bibliografia
- COSTA, Fernando Hippólyto da. Hipólito da Costa: Cronologia do fundador da imprensa brasileira. Natal: 2008. (No prelo)
- DOURADO, Mecenas. Hipólito da Costa e o Correio Braziliense. Rio de Janeiro: F. Bastos, 1957.
- FERREIRA JUNIOR, José. Capas de jornal: a primeira imagem e o espaço gráfico visual. Senac São Paulo.
- LUSTOSA, Isabel. O Nascimento da Imprensa Brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
- NOBLAT, Ricardo. O que é ser Jornalista. Rio de Janeiro: Record, 2004.
- RIZINNI, Carlos de Andrade. Hipólito da Costa e o Correio Braziliense. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1957.
- SOBRINHO, Barbosa Lima. Antologia do Correio Braziliense. Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1977.