O Grande Ditador: diferenças entre revisões

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Foi lançado em [[15 de outubro]] de 1940 e satiriza o [[nazismo]], o [[fascismo]] e seus maiores propagadores, [[Adolf Hitler]] e [[Benito Mussolini]]. Foi o primeiro filme falado de Chaplin também.
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O filme começa durante a [[Primeira Guerra Mundial]]. Chaplin é um cadete do exército da nação fictícia da Tomânia e tenta salvar um soldado chamado Schultz ([[Reginald Gardiner]]). O personagem de Chaplin perde a [[memória]] quando o avião dos dois colide com uma árvore. Schultz escapa das ferragens, e Chaplin passa seus próximos vinte anos no hospital, enquanto muitas mudanças acontecem em Tomânia: Adenóide Hynkel (também interpretado por Chaplin), agora o grande ditador da Tomânia, perseguia [[judeu]]s com a ajuda dos ministros Garbitsch ([[Henry Daniell]]) e Herring ([[Billy Gilbert]]).
O filme começa durante a [[Primeira Guerra Mundial]]. Chaplin é um [[cadete]] do [[exército]] da nação fictícia da [[Tomânia]] e tenta salvar um [[soldado]] chamado Schultz ([[Reginald Gardiner]]). O personagem de Chaplin perde a [[memória]] quando o [[avião]] dos dois colide com uma árvore. Schultz escapa das ferragens, e Chaplin passa seus próximos vinte anos no [[hospital]], enquanto muitas mudanças acontecem em Tomânia: Adenóide Hynkel (também interpretado por Chaplin), agora o grande [[ditador]] da Tomânia, perseguia [[judeu]]s com a ajuda dos ministros Garbitsch ([[Henry Daniell]]) e Herring ([[Billy Gilbert]]).


Curado, mas ainda com [[amnésia]], Chaplin retorna à sua barbearia no gueto judeu, ainda sem saber da situação política da Tomânia. O barbeiro fica chocado quando tropas de choque quebram a janela de sua loja. Encontra, depois, um amor, Hannah, uma linda moradora do gueto.
Curado, mas ainda com [[amnésia]], Chaplin retorna à sua [[barbearia]] no [[gueto]] judeu, ainda sem saber da situação política da Tomânia. O barbeiro fica chocado quando tropas de choque quebram a janela de sua loja. Encontra, depois, um amor, Hannah, uma linda moradora do gueto.


Enquanto isso, Schultz, que recebeu várias promoções nesses vinte anos, reconhece o barbeiro e dá ordens às tropas de deixá-lo em paz. Hynkel tenta diminuir a repressão aos judeus quando uma oportunidade de negócios com um rico empresário judeu surge. Hynkel começa a ficar obcecado com poder, e aspira a dominação mundial. Há uma cena clássica onde Hynkel brinca com um globo inflável, para acidentalmente estourá-lo no final. Eventualmente, o empresário judeu recusa o acordo, e Hynkel reinstaura a perseguição aos judeus.
Enquanto isso, Schultz, que recebeu várias promoções nesses vinte anos, reconhece o barbeiro e dá ordens às tropas de deixá-lo em paz. Hynkel tenta diminuir a repressão aos judeus quando uma oportunidade de negócios com um rico empresário judeu surge. Hynkel começa a ficar obcecado com poder, e aspira a dominação mundial. Há uma cena clássica onde Hynkel brinca com um globo inflável, para acidentalmente estourá-lo no final. Eventualmente, o empresário judeu recusa o acordo, e Hynkel reinstaura a perseguição aos judeus.


Schultz é contra a invasão ao gueto que Hynkel está planejando. O ditador manda o general para um [[campo de concentração]]. Schultz foge para o gueto e começa a planejar junto com os outros moradores do lugar uma forma de tirar Adenóide Hynkel do poder. No fim, ambos (Schultz e seu amigo barbeiro) são presos.
Schultz é contra a invasão ao gueto que Hynkel está planejando. O ditador manda o [[general]] para um [[campo de concentração]]. Schultz foge para o gueto e começa a planejar junto com os outros moradores do lugar uma forma de tirar Adenóide Hynkel do poder. No fim, ambos (Schultz e seu amigo barbeiro) são presos.


Hynkel tenta conseguir o apoio de Benzino Napaloni ([[Jack Oakie]]), ditador de Bactéria, para ajudá-lo na invasão de Osterlich. Depois de muitos conflitos (incluindo guerra de comida) entre os líderes, a invasão ocorre com sucesso. Hannah, que tinha fugido para Osterlich com seu pai, mais uma vez se encontra encurralada pelo regime de Hynkel.
Hynkel tenta conseguir o apoio de Benzino Napaloni ([[Jack Oakie]]), ditador de [[Bactéria (país)|Bactéria]], para ajudá-lo na invasão de [[Osterlich]]. Depois de muitos conflitos (incluindo guerra de comida) entre os líderes, a invasão ocorre com sucesso. Hannah, que tinha fugido para Osterlich com seu pai, mais uma vez se encontra encurralada pelo regime de Hynkel.


Schultz e o barbeiro escapam do campo de concentração usando uniformes de soldados. Guardas confundem o barbeiro com o ditador Hynkel (com quem ele se parece muito). Ao mesmo tempo, Hynkel é preso pelos seus próprios soldados que acreditam que se trata do barbeiro.
Schultz e o barbeiro escapam do campo de concentração usando [[uniforme]]s de soldados. Guardas confundem o barbeiro com o ditador Hynkel (com quem ele se parece muito). Ao mesmo tempo, Hynkel é preso pelos seus próprios soldados que acreditam que se trata do barbeiro.


O barbeiro, que havia assumido a identidade de Hynkel, é levado para a capital da Tomânia para um discurso de vitória. Tal discurso é o total oposto das idéias anti-semitas de Hynkel, expõem idéias democráticas há muito na cabeça do barbeiro.
O barbeiro, que havia assumido a identidade de Hynkel, é levado para a capital da Tomânia para um [[discurso]] de vitória. Tal discurso é o total oposto das idéias [[anti-semitismo|anti-semitas]] de Hynkel, expõem idéias [[democracia|democráticas]] há muito na cabeça do barbeiro.


Hannah ouve a voz do barbeiro no rádio, e fica surpresa quando ele se dirige a ela:
Hannah ouve a [[voz]] do barbeiro no [[Rádio (comunicação)|rádio]], e fica surpresa quando ele se dirige a ela:


"''Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o Sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!''".
"''Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o Sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!''".
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==O discurso==
==O discurso==


Ao final do filme, o personagem de Chaplin dá um belo discurso<ref>{{pt}}Fonte: [[site]] [http://www.culturabrasil.pro.br/chaplin1.htm Culturabrasil] acessado em [[23 de Março]] de [[2009]].</ref> falando de [[direitos humanos]] num contexto de Segunda Guerra. Segue:
Ao final do filme, o personagem de Chaplin dá um belo discurso<ref>{{pt}}Fonte: [[site]] [http://www.culturabrasil.pro.br/chaplin1.htm Culturabrasil] acessado em [[23 de Março]] de [[2009]].</ref> falando de [[direitos humanos]] no contexto da [[Segunda Guerra Mundial]]. Segue:


''"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos''.
''"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos''.
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==Curiosidades==
==Curiosidades==


* Adenóide Hynkel e Benzino Napaloni são paródias a [[Adolf Hitler]] e [[Benito Mussolini]], respectivamente. O nome de Napaloni é também uma vaga referência a [[Napoleão Bonaparte]].
* Adenóide Hynkel e Benzino Napaloni são [[paródia]]s a [[Adolf Hitler]] e [[Benito Mussolini]], respectivamente. O nome de Napaloni é também uma vaga referência a [[Napoleão Bonaparte]].
* A terra de Osterlich referencia a [[Áustria]], cujo nome em alemão é ''Österreich''.
* A terra de Osterlich referencia a [[Áustria]], cujo nome em alemão é ''Österreich''.
* A famosa cena em que Adenóide Hynkel dança com o globo terrestre foi usada na abertura da telenovela ''[[O Dono do Mundo]]'', de [[Gilberto Braga]], em 1991.
* A famosa cena em que Adenóide Hynkel dança com o [[globo terrestre]] foi usada na abertura da [[telenovela]] ''[[O Dono do Mundo]]'', de [[Gilberto Braga]], em [[1991]].
* A música ouvida na cena onde Hynkel dança com o globo é da ópera ''[[Lohengrin (ópera)|Lohengrin]]'', de [[Richard Wagner]].
* A música ouvida na cena onde Hynkel dança com o globo é da [[ópera]] ''[[Lohengrin (ópera)|Lohengrin]]'', de [[Richard Wagner]].





Revisão das 20h24min de 23 de março de 2009

The Great Dictator
O Grande Ditador (PRT/BRA)
Paulette Goddard e Charles Chaplin no trailer de O Grande Ditador.
 Estados Unidos
1940 •  p&b •  124 min 
Género comédia
Direção Charles Chaplin
Roteiro Charles Chaplin
Elenco Charles Chaplin
Paulette Goddard
Jack Oakie
Idioma inglês

The Great Dictator (br / pt: O Grande Ditador) é um filme estadunidense de 1940, do gênero comédia, dirigido por Charles Chaplin.

Foi lançado em 15 de outubro de 1940 e satiriza o nazismo, o fascismo e seus maiores propagadores, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Foi o primeiro filme falado de Chaplin também.


Enredo

Predefinição:Spoiler O filme começa durante a Primeira Guerra Mundial. Chaplin é um cadete do exército da nação fictícia da Tomânia e tenta salvar um soldado chamado Schultz (Reginald Gardiner). O personagem de Chaplin perde a memória quando o avião dos dois colide com uma árvore. Schultz escapa das ferragens, e Chaplin passa seus próximos vinte anos no hospital, enquanto muitas mudanças acontecem em Tomânia: Adenóide Hynkel (também interpretado por Chaplin), agora o grande ditador da Tomânia, perseguia judeus com a ajuda dos ministros Garbitsch (Henry Daniell) e Herring (Billy Gilbert).

Curado, mas ainda com amnésia, Chaplin retorna à sua barbearia no gueto judeu, ainda sem saber da situação política da Tomânia. O barbeiro fica chocado quando tropas de choque quebram a janela de sua loja. Encontra, depois, um amor, Hannah, uma linda moradora do gueto.

Enquanto isso, Schultz, que recebeu várias promoções nesses vinte anos, reconhece o barbeiro e dá ordens às tropas de deixá-lo em paz. Hynkel tenta diminuir a repressão aos judeus quando uma oportunidade de negócios com um rico empresário judeu surge. Hynkel começa a ficar obcecado com poder, e aspira a dominação mundial. Há uma cena clássica onde Hynkel brinca com um globo inflável, para acidentalmente estourá-lo no final. Eventualmente, o empresário judeu recusa o acordo, e Hynkel reinstaura a perseguição aos judeus.

Schultz é contra a invasão ao gueto que Hynkel está planejando. O ditador manda o general para um campo de concentração. Schultz foge para o gueto e começa a planejar junto com os outros moradores do lugar uma forma de tirar Adenóide Hynkel do poder. No fim, ambos (Schultz e seu amigo barbeiro) são presos.

Hynkel tenta conseguir o apoio de Benzino Napaloni (Jack Oakie), ditador de Bactéria, para ajudá-lo na invasão de Osterlich. Depois de muitos conflitos (incluindo guerra de comida) entre os líderes, a invasão ocorre com sucesso. Hannah, que tinha fugido para Osterlich com seu pai, mais uma vez se encontra encurralada pelo regime de Hynkel.

Schultz e o barbeiro escapam do campo de concentração usando uniformes de soldados. Guardas confundem o barbeiro com o ditador Hynkel (com quem ele se parece muito). Ao mesmo tempo, Hynkel é preso pelos seus próprios soldados que acreditam que se trata do barbeiro.

O barbeiro, que havia assumido a identidade de Hynkel, é levado para a capital da Tomânia para um discurso de vitória. Tal discurso é o total oposto das idéias anti-semitas de Hynkel, expõem idéias democráticas há muito na cabeça do barbeiro.

Hannah ouve a voz do barbeiro no rádio, e fica surpresa quando ele se dirige a ela:

"Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o Sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!".

O filme termina com Hannah olhando para cima, com um sorriso no rosto. Predefinição:Spoiler-fim


Elenco


O discurso

Ao final do filme, o personagem de Chaplin dá um belo discurso[1] falando de direitos humanos no contexto da Segunda Guerra Mundial. Segue:

"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos! ( segue o estrondoso aplauso da multidão ).

Então, dirige-se a Hannah :

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!."


Curiosidades


Referências

  1. (em português)Fonte: site Culturabrasil acessado em 23 de Março de 2009.



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