Pojuca: diferenças entre revisões

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'''Pojuca''' é um [[Municípios do Brasil|município]] da [[Região Metropolitana de Salvador]], no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] da [[Bahia]], no [[Brasil]].
'''Pojuca''' é um [[Municípios do Brasil|município]] da [[Região Metropolitana de Salvador]], no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] da [[Bahia]], no [[Brasil]].

Criada a partir da aplicação da Lei Estadual 979, em 29 de julho de 1913, tornando o território desmembrado de [[Catu|Sant'Ana do Catu]], dessa forma fundando a cidade de Pojuca. A cidade é dividida por dois [[Distritos do Brasil|distritos]] sendo eles: [[Pojuca (distrito)|Pojuca]] (distrito principal) e [[Miranga]].<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=292520#|titulo=Pojuca|data=|acessodata=9 de dezembro de 2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística}}</ref>


== História ==
== História ==
O município foi criado pela Lei Estadual 979, de 29 de julho de 1913, com o território desmembrado de [[Catu|Sant'Ana do Catu]]. É constituído por dois [[Distritos do Brasil|distritos]]: [[Pojuca (distrito)|Pojuca]] e [[Miranga]].<ref>{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=292520#|titulo=Pojuca|acessodata=9 de dezembro de 2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|data =}}</ref>
Com a chegada de Tomé de Sousa em 1549, o bravo pioneiro García Dávila pisou as terras da Bahia, instalando-se onde hoje é a cidade de Pojuca, e começou a desenvolver uma densa floresta mais tarde, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da população da área.

O movimento colonial remonta a 1612, nas terras à beira dos rios Pojuca, Jacuípe e Joanes, atraídos por sua fertilidade, alguns colonos ali se estabeleceram, levando ao surgimento de pequenas comunidades de matas não cultivadas.

Os primeiros assentamentos a surgirem no território do atual município datam de 1684, quando as famílias Freire de Carvalho, Veloso e Saraiva se estabeleceram às margens do Rio Pojuca, onde se localiza a cidade, construíram casas e engenhos, atraindo diversos assentamentos que desenvolveram a cidade,

Com o tempo, surgiram as primeiras casas e ruas principais, e a população experimentou grande progresso como corolário do crescimento populacional.

=== Rio Principal ===
O [[Rio Pojuca]] banha a cidade de oeste a leste, com uma extensão total de cerca de 60 quilômetros. A cidade foi construída na margem esquerda, daí o nome. "Pojuca" é um termo de origem [[Língua tupi|tupi]], que significa "raiz podre", através da ligação de apó (raiz) e ''îuka'' (podre).<ref>NAVARRO, E. A. ''Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil''. São Paulo. Global. 2013. p. 570.</ref>

== Economia ==

=== Recursos Energéticos ===
[[Petróleo]] e gás são a riqueza mais óbvia. 462.168 barris de petróleo foram produzidos em 1956 e 1.132.782 barris foram produzidos no primeiro semestre de 1957. Pojuca é uma das cidades mais produtoras de petróleo do Recôncavo baiano e já foi a maior cidade, ganhando o título de Rainha do Petróleo. Seu solo fértil era o celeiro de petróleo da Bahia, tanto que no final de 1962 a [[Petrobras]] instalou uma usina absorvedora de gás natural na cidade de Santiago. Nesta unidade, o gás passa por um purificador para um processo de limpeza mecânica e depois desidratado por contato com etilenoglicol sob determinadas condições de pressão e temperatura. Esse [[Etileno]] é recuperado liberando água como vapor, de volta ao processo de tratamento de novos volumes do gás. Após a desidratação, o gás passa pela torre de absorção contra o fluxo do óleo de absorção ou óleo decomposto.

== Bandeira ==
A bandeira e o brasão da cidade de Pojuca constituem o emblema oficial do governo municipal, símbolo da identidade local e símbolo maior da autoridade legal. Os dois símbolos oficiais representam vermelho, verde, amarelo, branco e preto;

'''Vermelho:''' A cor do vinho, simbolizando a alegria, a festa, o orgulho e o espírito enérgico do povo pojucano.

'''Verde:''' simboliza a cobertura vegetal do território urbano e é um sinal da riqueza da biodiversidade urbana e da produção agrícola.

'''Amarelo:''' Simboliza a terra e as riquezas naturais e socioeconômicas do povo pojucano.

'''Branco:''' Simboliza o espírito de harmonia e paz cultivado por seu povo.

'''Preto:''' simboliza a riqueza no subsolo do município: ou ouro negro, petróleo.

== Brasão da Câmara Municipal ==
Brasão do Legislativo Municipal, aprovado na sessão ordinária de 18 de março de 2021. Ao lado do distintivo está o slogan: "Casa do Povo, Voz do Povo", referindo-se aos princípios democráticos estabelecidos em 18 de março de 2021.

A Constituição e a Lei Orgânica Municipal estipulam que o poder vem do povo.

=== O significado de cada elemento: ===
'''As torres:''' representam as atividades econômicas necessárias para o desenvolvimento de Pojuca: agricultura; o negócio; indústria; petroleo e agricultura.

'''O Arco sob o escudo:''' referência ao moinho central. O arco é um elemento arquitetónico na base da chaminé do moinho. Yapo Yuka - palavra de origem tupinambá, que deu origem ao nome Pojuca.

'''A Cruz:''' Serve para sublinhar o importante participação da fé cristã no processo de emancipação política do município. A Igreja Matriz marcou o início de uma história de liberdade e resistência desde o povoado da passagem até os domínios oficiais do Catu.

'''A Estrela Branca:''' representando a Democracia, regime soberano, liberdade de expressão e escolha, para nós, o futuro está em nossas mãos.

'''As 3 Estrelas Pretas:''' Determinam a constituição do poder em nossa sociedade, sendo eles os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

'''Os Leões:''' Fazem referência ao processo de colonização do Brasil por Portugal, influenciando de maneira decisiva na composição socioeconômica da Bahia e de Pojuca.

'''A Flexa:''' Representa o povo tupinambá, primeiros habitantes das terras pojucanas, que juntamente com os escravos deram origem á nossa sociedade.

'''A Águia:''' Representa o Poder Legislativo na defesa e manutenção dos direitos do povo de forma soberana. Os Ramos - São uma referência à atividade de plantio e extração da cana de açúcar que durante décadas foi uma das maiores atividades econômicas de Pojuca.

'''As Linhas Pretas:''' São uma referência ao processo de extração petrolífera em Pojuca, que já foi considerada a Princesinha do Petróleo.

'''As Espadas:''' São as armas do Legislativo na defesa a luta por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.


O [[rio Pojuca]] banha todo o município de oeste para leste, num percurso de 60 quilômetros aproximadamente, e a cidade encontra-se edificada à sua margem esquerda, originando-se daí o seu topônimo. "Pojuca" é um termo de origem [[Língua tupi|tupi]] que significa "raiz podre", através da junção de ''apó'' (raiz) e ''îuka'' (podre).<ref>NAVARRO, E. A. ''Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil''. São Paulo. Global. 2013. p. 570.</ref>
'''A Flâmula:''' Momento em que Pojuca ganha um trecho de linha férrea e vê, através do seu desenvolvimento econômico expressivo, a oportunidade para se emancipar de Catu.


== Geografia ==
== Geografia ==
Fica situada a 67&nbsp;km (1h e 12 minutos - BA 093 e 1h e 33 minutos - BR 110 e BR 324) da capital baiana, na [[Região Metropolitana de Salvador]]. Suas principais rodovias de acesso são: BA-093, BA-504 e BA-507.


Sua [[temperatura]] média é de 24,7&nbsp;°C, bastante confortável, principalmente em dias de [[verão]].
=== População: ===
36 551 habitantes ([[IBGE]]).


As atividades econômicas do município são bastante diversificadas: agricultura, pecuária, extração de petróleo e gás natural, indústrias, comércios e serviços.
=== Superfície: ===
A área do município é de 290km²


* População: 36 551 habitantes ([[IBGE]]).
=== Localização: ===
* Superfície: A área do município é de 290&nbsp;km²
Esta localizada a 67&nbsp;km (aproximadamente 1h e 12 minutos via BA 093 e 1h e 33 minutos via BR 110 e BR 324) de [[Salvador]] capital baiana ligada por rodovias asfaltadas, na [[Região Metropolitana de Salvador]]. As rodovias que dão acesso a cidade são: BA-093, BA-504 e BA-507.
* Localização: Está localizada na Região Metropolitana de Salvador, a 67&nbsp;km da capital ligada por rodovias asfaltadas.

* Acidentes geográficos: O município é pouco acidentado, apresentando pequenas elevações ao oeste. Os principais acidentes geográficos são os rios Pojuca, Catu e Quiricó.
=== Acidentes geográficos: ===
* Clima: É temperado com variações bruscas. Não há posto meteorológico no município. A temperatura média é de 24,7&nbsp;°C, bastante confortável, principalmente nos dias de verão.
O território do município é banhado por diversos rios de onde provém a fertilidade de suas terras. A zona central é regada de norte a sul pelos rios Catu e Quiricozinho, sendo pouco acidentado, e apresentando pequenas elevações ao oeste. Os principais acidentes geográficos são os rios Pojuca, Catu e Quiricó.
* Limites:

** Ao norte: [[Catu]] e [[Araçás]].
O rio Pojuca, quando no período de inverno, enche, causando prejuízos à lavoura.
** Ao sul: Mata de São João

** A leste: Itanagra
=== Clima: ===
** A oeste: São Sebastião do Passé
O clima é tropical úmido com variações bruscas.

A época de maior intensidade das chuvas é a do inverno, embora se verifiquem chuvas também durante o verão, tornando raríssimas as secas e estiagens.

Em media a [[temperatura]] costuma variar entre 24,7°C e 30°C, bem agradável, sendo a melhor estação o [[verão]].

=== Limites: ===
Os seus extremos de oeste, leste e sul, pelos rios Una, Quiricó Grande e Pojuca, estabelecendo linhas divisórias com os municípios vizinhos.

* Ao norte: [[Catu]] e [[Araçás]].
* Ao sul: Mata de São João
* A leste: Itanagra
* A oeste: São Sebastião do Passé


Com o município de Catu - começa no rio Pojuca, na foz do [[rio Una]], por este acima até a foz do riacho Muritiba, pelo qual sobe até sua nascente; daí em reta até a nascente do riacho Caboclo, de onde prossegue em reta até o lugar sapé, à margem do rio Catu, daí ainda em reta até o marco divisório entre as fazendas Angola e Camaçari, à margem do riacho Gameleira, pelo qual desce até sua foz no Quiricozinho, por este acima até a foz do riacho Fortuna.
Com o município de Catu - começa no rio Pojuca, na foz do [[rio Una]], por este acima até a foz do riacho Muritiba, pelo qual sobe até sua nascente; daí em reta até a nascente do riacho Caboclo, de onde prossegue em reta até o lugar sapé, à margem do rio Catu, daí ainda em reta até o marco divisório entre as fazendas Angola e Camaçari, à margem do riacho Gameleira, pelo qual desce até sua foz no Quiricozinho, por este acima até a foz do riacho Fortuna.
Linha 160: Linha 84:
Com o município de São Sebastião do Passé - começa no cruzamento da Estrada de Ferro sobre o rio Pojuca, na frente da cidade do mesmo nome, subindo o rio Pojuca até a foz do rio Una.
Com o município de São Sebastião do Passé - começa no cruzamento da Estrada de Ferro sobre o rio Pojuca, na frente da cidade do mesmo nome, subindo o rio Pojuca até a foz do rio Una.


=== Densidade demográfica: ===
* Densidade demográfica: 125,99 hab/km²
* Altitude: 61 368 metros
125,99 hab/km²
* Relevo: planície
* Vegetação: matas perenes no centro como semidecíduas.
* Clima: tropical úmido


O território do município é banhado por diversos rios de onde provém a fertilidade de suas terras. A zona central é regada de norte a sul pelos rios Catu e Quiricozinho. Os seus extremos de oeste, leste e sul, pelos rios Una, Quiricó Grande e Pojuca, estabelecendo linhas divisórias com os municípios vizinhos. Não há um só rio navegável. A época de maior intensidade das chuvas é a do inverno, embora se verifiquem chuvas também durante o verão. São raríssimas as secas e estiagens. O rio Pojuca, quando no período de inverno, enche, causando prejuízos à lavoura. O clima é temperado com variações bruscas. Sob o ponto de vista agrológico, predominam as terras arenosas e argilo-silicosas, existindo, entretanto cerca de 30% da sua área total de terras humíferas. Quanto à cor das terras mais características do município, é a amarela, notando-se certa quantidade avermelhada e escura. Dois terços, aproximadamente, da área total são acidentados e situados a oeste, embora não tenha montanhas ou picos que se possa mencionar.
=== Altitude: ===
61 368 metros

=== Relevo: ===
Planície

Sob o ponto de vista agrológico, predominam as terras arenosas e argilo-silicosas, existindo, entretanto cerca de 30% da sua área total de terras humíferas. Quanto à cor das terras mais características do município, é a amarela, notando-se certa quantidade avermelhada e escura. Dois terços, aproximadamente, da área total são acidentados e situados a oeste, embora não tenha montanhas ou picos que se possa mencionar.

=== Vegetação: ===
Matas perenes no centro como semidecíduas


== Aspectos urbanos ==
== Aspectos urbanos ==
Linha 183: Linha 101:


=== Praças ===
=== Praças ===
{| class="wikitable sortable"
{| class="wikitable"
|-
|-
!Nome
!Nome
!Localização
!Localização
|-
|-
|Praça 29 de Julho
|Praça 29 de julho
|Rua 29 de julho - Centro
|Rua 29 de julho, Centro
|-
|-
|Praça Abdon Ibrahim
|Praça Juracy Magalhães
|Bairro Los Angeles
|-
|Praça Almir Guimarães
|Bairro Cruzeiro
|Bairro Cruzeiro
|-
|-
|Praça Almirante Vasconcelos
|Praça Guilherme Nonato
|Rua Alfredo Leite – Bairro Shangri-lá
|Bairro Centro
|-
|-
|Praça Antônio Carlos Magalhães
|Praça Lauro de Freitas
|Bairro Centro
|Bairro Centro
|-
|-
|Praça Bartolomeu Santos
|Praça Rui Barbosa
|Bairro Centro
|Bairro Centro
|-
|Praça Celso de Santana Sérgio
|Bairro Central
|-
|-
|Praça da Bandeira
|Praça da Bandeira
Linha 215: Linha 127:
|Bairro Inocoop
|Bairro Inocoop
|-
|-
|Praça Guilherme Nonato
|Praça Almir Guimarães
|Bairro Cruzeiro
|Rua Alfredo Leite ou Rua da Lama – Bairro Shangri-lá
|-
|-
|Praça José de Brito Dantas
|Praça Celso de Santana Sérgio
|Bairro Pojuca II
|Bairro Central
|-
|-
|Praça Juracy Magalhães
|Praça Antônio Carlos Magalhães
|Bairro Cruzeiro
|Bairro Centro
|-
|-
|Praça Lauro de Freitas
|Praça Almirante Vasconcelos
|Bairro Centro
|Bairro Centro
|-
|-
Linha 230: Linha 142:
|Bairro Inocoop
|Bairro Inocoop
|-
|-
|Praça Rui Barbosa
|Praça Abdon Ibrahim
|Bairro Centro
|Bairro Los Angeles
|-
|Praça José de Brito Dantas
|Bairro Pojuca II
|}
|}


Linha 237: Linha 152:
A sede do município é servida de energia elétrica, abastecimento de água, agência da EBCT e telefonia. Possui clube social, estádio e várias áreas de lazer.
A sede do município é servida de energia elétrica, abastecimento de água, agência da EBCT e telefonia. Possui clube social, estádio e várias áreas de lazer.


A assistência médica oficial é prestada pelo Hospital Maternidade Maria Luiza Dias Laudano, Hospital Doutor Carlito Silva, Posto Médico do Estado, Posto Médico de Central, Posto Médico do Retiro e Unidade Móvel de Saúde, dotada de consultório médico e odontológico que atende principalmente à população da zona rural. A sede possui clínicas, consultórios médicos e odontológicos particulares.
A assistência médica oficial é prestada pelo Hospital Maternidade Maria Luiza dias Laudano, Hospital Doutor Carlito Silva, Posto Médico do Estado, Posto Médico de Central, Posto Médico do Retiro e Unidade Móvel de Saúde, dotada de consultório médico e odontológico que atende principalmente à população da zona rural. A sede possui clínicas, consultórios médicos e odontológicos particulares.


O município é sede da Paróquia de Nosso Senhor Bom Jesus da Passagem (fundada em 12 de dezembro de 1904), com oito templos. Praticam-se também os cultos evangélicos, ecumênicos e espíritas.
O município é sede da Paróquia de Nosso Senhor Bom Jesus da Passagem (fundada em 12 de dezembro de 1904), com oito templos. Praticam-se também os cultos evangélicos, ecumênicos e espíritas.
Linha 257: Linha 172:
No Natal, à semelhança do que acontece em todo o Brasil, ocorre à meia-noite, a tradicional missa do galo. Normalmente, no primeiro domingo após a Páscoa, faz-se na cidade a mais popular de todas as festas, a denominada micareta, dela participando seus munícipes e moradores das cidades vizinhas, além de pessoas de Salvador.
No Natal, à semelhança do que acontece em todo o Brasil, ocorre à meia-noite, a tradicional missa do galo. Normalmente, no primeiro domingo após a Páscoa, faz-se na cidade a mais popular de todas as festas, a denominada micareta, dela participando seus munícipes e moradores das cidades vizinhas, além de pessoas de Salvador.


Os tradicionais festejos de São João ainda guardam tradição, vivendo antigos hábitos, como o de fazer fogueira em frente às casas residenciais, a queima de fogos de artifícios e o ato de servir licor, milho cozido e canjica de milho verde.
Os tradicionais festejos de São João ainda guardam tradição, vivendo antigos hábitos, como o de fazer fogueira em frente às casas residenciais, a queima de fogos de artifícios e o ato de servir licor,milho cozido e canjica de milho verde.


A festa do padroeiro da cidade, Senhor Bom Jesus da Passagem, é realizada no mês de janeiro, sem data fixa; é precedida de novena, lavagem da Igreja, muita missa, rezas, procissão, comunhão e batizados.
A festa do padroeiro da cidade, Senhor Bom Jesus da Passagem, é realizada no mês de janeiro, sem data fixa; é precedida de novena, lavagem da Igreja, muita missa, rezas, procissão, comunhão e batizados.
Linha 423: Linha 338:
|Carlos Eduardo Bastos Leite
|Carlos Eduardo Bastos Leite
|2017-2020
|2017-2020
|Eleito pelo povo
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Revisão das 03h33min de 28 de junho de 2022

Pojuca
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Pojuca
Bandeira
Brasão de armas de Pojuca
Brasão de armas
Hino
Gentílico pojucano[1]
Localização
Localização de Pojuca na Bahia
Localização de Pojuca na Bahia
Localização de Pojuca na Bahia
Pojuca está localizado em: Brasil
Pojuca
Localização de Pojuca no Brasil
Mapa
Mapa de Pojuca
Coordenadas 12° 25' 51" S 38° 19' 40" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Região metropolitana Salvador
Municípios limítrofes Mata de São João, São Sebastião do Passé, Catu, Itanagra, Araças
Distância até a capital 67 km
História
Fundação 29 de julho de 1913 (110 anos)
Administração
Prefeito(a) Carlos Eduardo Bastos Leite (PSDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 290,117 km²
População total (estimativa IBGE/2021[3]) 40 401 hab.
Densidade 139,3 hab./km²
Clima Tropical Atlântico
Altitude 61.368 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,666 médio
PIB (IBGE/2019[5]) R$ 1 040 038,40 mil
PIB per capita (IBGE/2019[5]) R$ 26 317,43

Pojuca é um município da Região Metropolitana de Salvador, no estado da Bahia, no Brasil.

História

O município foi criado pela Lei Estadual 979, de 29 de julho de 1913, com o território desmembrado de Sant'Ana do Catu. É constituído por dois distritos: Pojuca e Miranga.[6]

O rio Pojuca banha todo o município de oeste para leste, num percurso de 60 quilômetros aproximadamente, e a cidade encontra-se edificada à sua margem esquerda, originando-se daí o seu topônimo. "Pojuca" é um termo de origem tupi que significa "raiz podre", através da junção de apó (raiz) e îuka (podre).[7]

Geografia

Fica situada a 67 km (1h e 12 minutos - BA 093 e 1h e 33 minutos - BR 110 e BR 324) da capital baiana, na Região Metropolitana de Salvador. Suas principais rodovias de acesso são: BA-093, BA-504 e BA-507.

Sua temperatura média é de 24,7 °C, bastante confortável, principalmente em dias de verão.

As atividades econômicas do município são bastante diversificadas: agricultura, pecuária, extração de petróleo e gás natural, indústrias, comércios e serviços.

  • População: 36 551 habitantes (IBGE).
  • Superfície: A área do município é de 290 km²
  • Localização: Está localizada na Região Metropolitana de Salvador, a 67 km da capital ligada por rodovias asfaltadas.
  • Acidentes geográficos: O município é pouco acidentado, apresentando pequenas elevações ao oeste. Os principais acidentes geográficos são os rios Pojuca, Catu e Quiricó.
  • Clima: É temperado com variações bruscas. Não há posto meteorológico no município. A temperatura média é de 24,7 °C, bastante confortável, principalmente nos dias de verão.
  • Limites:
    • Ao norte: Catu e Araçás.
    • Ao sul: Mata de São João
    • A leste: Itanagra
    • A oeste: São Sebastião do Passé

Com o município de Catu - começa no rio Pojuca, na foz do rio Una, por este acima até a foz do riacho Muritiba, pelo qual sobe até sua nascente; daí em reta até a nascente do riacho Caboclo, de onde prossegue em reta até o lugar sapé, à margem do rio Catu, daí ainda em reta até o marco divisório entre as fazendas Angola e Camaçari, à margem do riacho Gameleira, pelo qual desce até sua foz no Quiricozinho, por este acima até a foz do riacho Fortuna.

Com o município de Araçás - começa na foz do riacho Fortuna, no rio Quiricozinho, daí em reta à foz do riacho Cancelão, no rio Quiricó Grande.

Com o município de Itanagra - começa na foz do riacho Cancelão, no rio Quiricó Grande, até a sua foz no rio Pojuca.

Com o município de Mata de São João - começa na foz do rio Quiricó Grande, no rio Pojuca, desce pelo rio Pojuca até a ponte da Estrada de Ferro sobre o mesmo rio.

Com o município de São Sebastião do Passé - começa no cruzamento da Estrada de Ferro sobre o rio Pojuca, na frente da cidade do mesmo nome, subindo o rio Pojuca até a foz do rio Una.

  • Densidade demográfica: 125,99 hab/km²
  • Altitude: 61 368 metros
  • Relevo: planície
  • Vegetação: matas perenes no centro como semidecíduas.
  • Clima: tropical úmido

O território do município é banhado por diversos rios de onde provém a fertilidade de suas terras. A zona central é regada de norte a sul pelos rios Catu e Quiricozinho. Os seus extremos de oeste, leste e sul, pelos rios Una, Quiricó Grande e Pojuca, estabelecendo linhas divisórias com os municípios vizinhos. Não há um só rio navegável. A época de maior intensidade das chuvas é a do inverno, embora se verifiquem chuvas também durante o verão. São raríssimas as secas e estiagens. O rio Pojuca, quando no período de inverno, enche, causando prejuízos à lavoura. O clima é temperado com variações bruscas. Sob o ponto de vista agrológico, predominam as terras arenosas e argilo-silicosas, existindo, entretanto cerca de 30% da sua área total de terras humíferas. Quanto à cor das terras mais características do município, é a amarela, notando-se certa quantidade avermelhada e escura. Dois terços, aproximadamente, da área total são acidentados e situados a oeste, embora não tenha montanhas ou picos que se possa mencionar.

Aspectos urbanos

A cidade está situada à margem do rio Pojuca. É servida pela ferrovia Companhia Atlântico Leste (ex-Companhia Férrea Federal Leste Brasileiro), cujas linhas a dividem no meio.

A principal artéria é a rua J.J Seabra onde estão localizadas as melhores casas comerciais e as duas agências bancárias. Na Praça Antônio Carlos Magalhães, a principal da cidade, estão localizados o prédio da Câmara Municipal, o Fórum Desembargador Walter Nogueira, a Biblioteca Municipal, a sede da Filarmônica São José, o clube social, uma escola, estabelecimentos comerciais e residenciais. Na praça Almirante Vasconcelos, estão situados o prédio da Prefeitura Municipal, o prédio da EMBASA, o Colégio Estadual Luiz Eduardo Magalhães, a Escola Conselheiro Saraiva e várias residências. O bairro Inocoop também merece destaque pelo número de residências e que também situa o batalhão da polícia militar e a delegacia de polícia.

Subdivisões

Além da sede, o município conta com o distrito de Miranga, as localidades de Central e Retiro e os povoados de Riachão, Cabíola, Riacho do Meio, Coqueiro, Sapé, Sapucaia, Patins, Brejões, Lagoa Verde, Corujão (Paraíso), Garoupa, Araponga, Jenipapo, Riacho das Pedras, Arauari, Pipiri, Pacas, Santiago e barreiras.

Praças

Nome Localização
Praça 29 de julho Rua 29 de julho, Centro
Praça Juracy Magalhães Bairro Cruzeiro
Praça Guilherme Nonato Rua Alfredo Leite – Bairro Shangri-lá
Praça Lauro de Freitas Bairro Centro
Praça Rui Barbosa Bairro Centro
Praça da Bandeira Bairro Centro
Praça Edna Couto Bairro Inocoop
Praça Almir Guimarães Bairro Cruzeiro
Praça Celso de Santana Sérgio Bairro Central
Praça Antônio Carlos Magalhães Bairro Centro
Praça Almirante Vasconcelos Bairro Centro
Praça Mário Improta Bairro Inocoop
Praça Abdon Ibrahim Bairro Los Angeles
Praça José de Brito Dantas Bairro Pojuca II

Aspectos sociais

A sede do município é servida de energia elétrica, abastecimento de água, agência da EBCT e telefonia. Possui clube social, estádio e várias áreas de lazer.

A assistência médica oficial é prestada pelo Hospital Maternidade Maria Luiza dias Laudano, Hospital Doutor Carlito Silva, Posto Médico do Estado, Posto Médico de Central, Posto Médico do Retiro e Unidade Móvel de Saúde, dotada de consultório médico e odontológico que atende principalmente à população da zona rural. A sede possui clínicas, consultórios médicos e odontológicos particulares.

O município é sede da Paróquia de Nosso Senhor Bom Jesus da Passagem (fundada em 12 de dezembro de 1904), com oito templos. Praticam-se também os cultos evangélicos, ecumênicos e espíritas.

Nele está situada a sede da 32ª Companhia Independente da Polícia Militar do Estado da Bahia com jurisdição nos municípios de Catu, Itanagra e Mata de São João.

Seu primeiro intendente municipal foi Carlos Pinto, eleito com 206 votos, no pleito realizado no dia 7 de setembro de 1913. O Conselho Municipal também eleito naquela ocasião ficou composto dos seguintes membros: Manoel Joaquim da Silva, Pedro Cândido da Trindade, João Evangelista Paim, Raimundo Ferreira de Santana, Antônio José de Abreu, José Félix de Oliveira Ramos e João Nicodemo Poltti.

Cultura

Festas tradicionais

  • A festa do padroeiro Bom Jesus da Passagem, que tem dois aspectos, religioso e profano, é realizada no último domingo do mês de janeiro. [Aspecto religioso: consiste no novenário, seguido de alvorada e procissão. Aspecto profano: com desfile de baianas até a Igreja matriz, encerrando com lavagem das escadarias da mesma].
  • Festa de São José da Operário em Central,segue com novena, batizado e Primeira Eucaristia. Na Missa Festiva, além do momento religioso, ocorre a festa profana com bandas, barracas de comidas típicas de Pojuca e região e a procissão (ocorre no mês de maio).
  • Festa de Santo Antônio
  • Boi Janeiro (Dona Lindú)
  • Quadrilhas de São João.
  • Semana da Cultura Evangélica
  • Movimento Espírita na Praça

No Natal, à semelhança do que acontece em todo o Brasil, ocorre à meia-noite, a tradicional missa do galo. Normalmente, no primeiro domingo após a Páscoa, faz-se na cidade a mais popular de todas as festas, a denominada micareta, dela participando seus munícipes e moradores das cidades vizinhas, além de pessoas de Salvador.

Os tradicionais festejos de São João ainda guardam tradição, vivendo antigos hábitos, como o de fazer fogueira em frente às casas residenciais, a queima de fogos de artifícios e o ato de servir licor,milho cozido e canjica de milho verde.

A festa do padroeiro da cidade, Senhor Bom Jesus da Passagem, é realizada no mês de janeiro, sem data fixa; é precedida de novena, lavagem da Igreja, muita missa, rezas, procissão, comunhão e batizados.

A festa do São José, padroeiro do povoado do Riachão, realizada no 3° domingo de março também merece destaque.

A festa de aniversário de emancipação política do município, realizada anualmente, no dia 29 de julho, destaca-se pelo seu brilhantismo, inaugurações de obras realizadas pelo administrador municipal, desfile cívico, participação de entidades e do povo.

A capoeira também é uma manifestação presente no berço cultural pojucano.

Filarmônica São José

A Sociedade beneficente São José foi fundada em 7 de setembro de 1959, com o objetivo de ensinar música. As primeiras aulas ocorreram em 1961 e sua primeira apresentação em público ocorreu durante a festa do Senhor Bom Jesus da Passagem, em 1962. Seu primeiro presidente foi Arlindo Izidoro de Andrade.

Política

Ex-prefeitos

Carlos Pinto 1913 Eleito pelo Conselho Municipal
Raimundo Sant'Ana 1927 Eleito pelo Conselho Municipal
Pedro Cândido da Trindade 1928-1929 Eleito pelo Conselho Municipal
Raimundo Sant´ana 1930 Eleito pelo Conselho Municipal
Pacífico de Azevedo Lima 1930-1931 Nomeado p/ interventor federal
Elsior Coutinho 1931-1935 Nomeado p/ interventor federal
João da Costa Libório 1937-1938 Nomeado p/ interventor federal
João Alfredo Leite 1938-1939 Nomeado p/ interventor federal
Hunaldo de Lima Oliveira 1940-1941 Nomeado p/ interventor federal
Nilson Federal Coelho 1941-1943 Nomeado p/ interventor federal
Antônio Mota 1943-1945 Nomeado p/ interventor federal
José Martins Valverde 1945-1946 Eleito pelo povo
João Alfredo Leite 1946-1948 Eleito pelo povo
Antônio Mota 1948-1950 Eleito pelo povo
Antônio Paes Leal 1950-1954 Eleito pelo povo
Flaviano de Souza Bomfim 1954-1955 Eleito pelo povo
Percílio dos Santos 1955-1959 Eleito pelo povo
José Gonçalves Cruz Filho 1959-1963 Eleito pelo povo
Percílio dos Santos 1963-1967 Eleito pelo povo
José Gonçalves Cruz Filho 1967 Eleito pelo povo
José Vardes 1967 Interino
Antônio Baptista dos Santos 1967 Interino
Fernando Ferreira da Silva 1968 Interino
Walter de Almeida Mansur 1970-1973 Eleito pelo povo
José Vardes de Souza 1973-1975 Eleito pelo povo
Walter de Almeida Mansur 1976 Eleito pelo povo
Maria Luiza Dias Laudano 1977-1983 Eleita pelo povo
Luiz Alfredo Leite 1984-1988 Eleito pelo povo
Eudes José Argolo Guimarães 1989-1992 Eleito pelo povo
Luiz Alfredo Leite 1993-1996 Eleito pelo povo
Maria Luiza Dias Laudano 1997-2000 Eleita pelo povo
Maria Luiza Dias Laudano 2000-2004 Eleita pelo povo
Antônio Jorge de Aragão Nunes 2005-2006 Eleito pelo povo
Carlos Eduardo Bastos Leite 2006-2008 Decisão Judicial
Gerusa Dias Laudano 2009-2012 Eleito pelo povo
Ana Cristina Nunes Moreira 2013 Interina
Antônio Jorge de Aragão Nunes 2014-2016 Eleito pelo povo
Carlos Eduardo Bastos Leite 2017-2020 Eleito pelo povo

Nas últimas décadas, a política de Pojuca apresenta-se na maioria das vezes com o poder executivo se reversando com os mesmos grupos políticos, família Laudano e Leite. Nas eleições de 2012 por exemplo, o candidato a prefeito Antônio Jorge de Aragão Nunes, junto com o candidato a vice Carlos Eduardo Bastos Leite, venceu a candidata da família Laudano, Gerusa, porém ficou impedido de assumir o cargo e por decisão Judicial a sua irmã Ana Cristina Nunes Moreira assumiu a prefeitura por um ano; Por meio de uma liminar da justiça, Antônio Jorge de Aragão Nunes assume ao cargo de prefeito onde já tinha sido cassado num mandato anterior. Em 2016 Antônio Jorge de Aragão Nunes vira réu de um novo processo movido pela câmara de vereadores, desta vez os autos do processo foram encaminhados ao Ministério Público que caberá julgá-lo.

Em 2016 vence as eleições o candidato Carlos Eduardo Bastos Leite que derrotou a candidata da família Laudano, Maria Luiza. Caso notório é que o prefeito eleito já havia assumido o poder executivo em outra ocasião com a cassação do seu antecessor Antônio Jorge de Aragão Nunes, e também foi durante 2014 e 2016 o vice-prefeito do município na chapa do prefeito processado no Ministério Público.

Ver também

Referências

  1. IBGE - Cidades - Pojuca
  2. IBGE (10 de outubro. de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro. de 2010 
  3. «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 7 de agosto de 2013 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 19 de dezembro de 2021 
  6. «Pojuca». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2010 
  7. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 570.

Ligações externas