Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal

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A Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal foi uma organização corporativa do Estado Novo, criada pelo Decreto-Lei n.º 23 231, de 17 de Novembro de 1933[1], destinada às entidades patronais e do capital e dotada de grandes meios de acção e crédito para poder retirar do mercado os excessos de produção de vinho nas regiões do centro e sul de Portugal e armazená-los para anos de escassez. O organismo, criado no âmbito das políticas neo-fisiocráticas que dominavam a acção da Ditadura Nacional e do nascente Estado Novo no campo agrário, visava substituir a especulação mercantil e a concorrência por um regime normalizado de preços que protegesse os grandes produtores vinícolas das regiões de latifúndio das incertezas do mercado dos vinhos[2].

Em 1937 a Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal foi transformada, pelo Decreto-Lei n.º 27 977, de 19 de Agosto de 1937[3], em Junta Nacional do Vinho, organismo de coordenação económica ao qual foi dado um âmbito mais alargado de actuação na política de produção e comércio dos produtos vínicos[2]. Esse organismo viria a dar origem ao actual Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).

Dirigentes[editar | editar código-fonte]

Apesar de ter tido uma existência efémera enquanto organismo autónomo (1933-1937), embora prolongando-se até à actualidade pela JNV e pelo IVV, pela administração da Federação passaram algumas das personalidade marcantes do Estado Novo, incluindo três futuros ministros da Economia e dois ministros da Agricultura. Foram dirigentes da Federação as seguintes personalidades[4]:

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Notas