Gustavo Dudamel

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Gustavo Dudamel
Gustavo Dudamel
Nascimento Gustavo Adolfo Dudamel Ramírez
26 de janeiro de 1981 (43 anos)
Barquisimeto
Cidadania Venezuela
Cônjuge María Valverde
Ocupação maestro, compositor
Prêmios
  • doutor honoris causa da Universidade de Gotemburgo
  • Prêmio Glenn Gould
  • Ordem Francisco de Miranda (2007)
  • Medalha de Ouro do Mérito nas Belas Artes (2020)
  • Eugene McDermott Award in the Arts at MIT (2010)
  • estrela na calçada da fama de Hollywood
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências (2023)
Empregador(a) Orquestra Filarmônica de Los Angeles, Orquestra Sinfónica de Gotemburgo, Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, Orquesta Sinfónica de Navarra, Orchestre de l'Opéra national de Paris
Instrumento violino
Página oficial
www.gustavodudamel.com www.GustavoDudamel.com]

Gustavo Dudamel Ramírez (Barquisimeto, 26 de janeiro de 1981) é um maestro e violinista venezuelano. Atualmente, é o maestro principal da Orquestra Sinfónica de Gotemburgo, Suécia, e diretor musical da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, Estados Unidos.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gustavo Dudamel nasceu em Barquisimeto, 26 de janeiro de 1981, filho de um trombonista e de uma professora de canto.[2] Em uma cidade que respira música, estudou desde novo ao se envolver com El Sistema,[3] o renomado programa de educação musical venezuelano. Assim, aos dez começou com o violino e composição. Entrou no Conservatório Jacinto Lara, sob tutoria de José Luis Jiménez, e então se envolveu musicalmente com José Francisco del Castillo na Academia de Violino Latino-Americana.

Começou a estudar regência em 1995, primeiramente com Rodolfo Saglimbeni, depois com José Antonio Abreu. Em 1999 ele foi apontado como diretor musical da Orquestra Sinfónica Simón Bolívar, a orquestra nacional de jovens da Venezuela, realizando turnê por diversos países. Dada visibilidade, Dudamel começou a ganhar diferentes competições de condução, incluindo o prêmio alemão Gustav Mahler Conducting Prize em 2004.[4] Sua reputação se espalhou rapidamente, sendo noticiado por condutores como Simon Rattle e Claudio Abbado, que aceitaram convites de apresentações com a Simón Bolívar na Venezuela.[5]

Dudamel debutou com diversas orquestras em 2005, incluindo Orquestra Philharmonia, Orquestra Filarmônica de Israel e Orquestra Filarmônica de Los Angeles, e assinou contrato com Deutsche Grammophon. Ainda em 2005, debutou na Orquestra Sinfónica de Gotemburgo para o BBC Proms, de última hora após indisponibilidade de Neeme Järvi.[6][7] Sua estreia nos Estados Unidos aconteceu com a filarmónica de Los Angeles no Hollywood Bowl em 13 de setembro de 2005, num programa contendo "La Noche de los Mayas" de Silvestre Revueltas e a Sinfonia Nº 5 de Tchaikovsky.[8] Em 2006, Dudamel foi nomeado Condutor Principal da orquestra de Gotemburgo.[9] Ainda assim, manteve seu cargo na orquestra venezuelana.[10] Em novembro de 2006, debutou no La Scala em Milão com Don Giovanni. Em abril de 2007, durante participação na Orquestra Sinfônica de Chicago, Dudamel foi nomeado diretor musical da filarmónica de Los Angeles para a temporada 2009-2010, sucedendo Esa-Pekka Salonen. Seu contrato começou em setembro de 2009, valendo por cinco anos.[11][12][13] Já em setembro do mesmo ano, conduziu Orquestra Filarmônica de Viena pela primeira vez no Festival Lucerne. Assumiu Gotemburgo posteriormente em 2007,[2] e seu contrato é válido até 2012.[14] Em março de 2008, debutou com a Orquestra Sinfônica de São Francisco.

Gustavo e sua primeira mulher, Eloisa Maturén

Dudamel é apresentado no documentário Tocar y Luchar, que cobre El Sistema. Outra citação na media foi no 60 Minutes em fevereiro de 2008, sob título "Gustavo o Grande". Casou-se com Eloísa Maturén, em 2006 em Caracas, tendo-se divorciado em 2015. Casou-se depois com María Valverde.

Referências

  1. «About the Conductor» (em inglês). Los Angeles Philharmonic. Consultado em 11 de abril de 2010. Arquivado do original em 18 de abril de 2009 
  2. a b Reed Johnson (23 de novembro de 2008). «Conductor Gustavo Dudamel is riding a wave of Dudamania». Los Angeles Times. Consultado em 23 de novembro de 2008 
  3. O milagre venezuelano Arquivado em 3 de novembro de 2012, no Wayback Machine.. Veja, ed. 2122, 22 de julho de 2009
  4. Sue Steward (23 de fevereiro de 2006). «He's astonishingly gifted». Telegraph. Consultado em 16 de agosto de 2007 
  5. Geoffrey Norris (16 de agosto de 2007). «BBC Proms 2007: Why I'm worried about Gustavo». Telegraph. Consultado em 2 de setembro de 2007 
  6. Charlotte Higgins (4 de agosto de 2005). «Conducting prodigy to make Proms debut at 24». The Guardian. Consultado em 2 de setembro de 2007 
  7. Tim Ashley (8 de agosto de 2005). «Gothenburg SO/Dudamel (review of Prom 30, 2005)». The Guardian. Consultado em 2 de setembro de 2007 
  8. Mark Swed (15 de setembro de 2005). «He holds Bowl in palm of his hands; Venezuelan Gustavo Dudamel, 24, commands attention». Los Angeles Times 
  9. Vivien Schweitzer (13 de abril de 2006). «Gustavo Dudamel Appointed Principal Conductor of the Gothenburg Symphony». Playbill Arts. Consultado em 16 de agosto de 2007 
  10. Richard Morrison (15 de fevereiro de 2007). «True class: South America's lightning conductor». The Times. London. Consultado em 16 de agosto de 2007 
  11. Mark Swed (8 de abril de 2007). «Maestro will pass baton to up-and-comer in '09». Los Angeles Times. Consultado em 16 de agosto de 2007 
  12. Matthew Westphal (8 de abril de 2007). «Gustavo Dudamel to Succeed Esa-Pekka Salonen at LA Philharmonic in 2009». Playbill Arts. Consultado em 2 de setembro de 2007 
  13. Daniel J. Wakin (9 de abril de 2007). «Gustavo Dudamel to Succeed Esa-Pekka Salonen at LA Philharmonic in 2009». New York Times. Consultado em 23 de novembro de 2008 
  14. «Dudamel förnyar kontrakt med Göteborgs Symfoniker till 2012» (Nota de imprensa). Göteborgs Symfoniker. 30 de setembro de 2009. Consultado em 6 de dezembro de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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