Luis Aragonés

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Luis Aragonés
Informações pessoais
Nome completo José Luis Aragonés Suárez Martínez
Data de nasc. 28 de julho de 1938
Local de nasc. Madrid, Espanha
Nacionalidade Espanhol
Morto em 1 de fevereiro de 2014 (75 anos)
Local da morte Madrid, Espanha
Altura 174 cm
Apelido Don Luis Aragonés
Informações profissionais
Período em atividade Como Jogador: 19571974 (17 anos)
Como Treinador: 19742009 (35 anos)
Posição Atacante
Função Treinador
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
19571958
19581961
19581959
19591960
1960
19601961
19611964
19641974
Getafe
Real Madrid
Recreativo Huelva (emp.)
Hércules (emp.)
Real Madrid Castilla (emp.)
Real Oviedo
Real Betis
Atlético Madrid
Seleção nacional
19651972 Espanha
Times/clubes que treinou
19741980
19811982
19821987
19871988
19901991
19911993
19931995
19951997
19971998
19992000
20002001
20022003
20032004
20042008
20082009
Atlético Madrid
Real Betis
Atlético Madrid
Barcelona
Espanyol
Atlético Madrid
Sevilla
Valencia
Real Betis
Real Oviedo
Real Mallorca
Atlético Madrid
Real Mallorca
Espanha
Fenerbahçe

José Luis Aragonés Suárez Martínez (Madrid, 28 de julho de 1938Madrid, 1 de fevereiro de 2014) foi um futebolista e treinador de futebol.[1]

Ficou mais conhecido recentemente por seu trabalho frente à Seleção Espanhola, mas está mais identificado ao Atlético de Madrid, mesmo tendo jogado no rival Real Madrid. Foi no Atletit que ele ficou mais tempo em uma equipe, onde se tornou o maior artilheiro do clube e já treinou o clube em quatro oportunidades. Como jogador, era conhecido apenas como Luis.[2]

Como jogador[editar | editar código-fonte]

Atacante, começou no pequeno Getafe, dos subúrbios de Madrid, em 1957. Um ano depois e já estava no Real Madrid, clube que, após duas décadas decadentes, desfrutava de consagração continental. Luis passou dois anos no Santiago Bernabéu, mas não conseguiu espaço, sendo seguidamente emprestado a outras equipes até ser vendido a outro Real, o Real Oviedo. Em um ano, já estava em outro clube da realeza, o Real Betis.

Três anos destacando-se na equipe de Sevilha lhe levaram de volta, em 1964, à sua cidade-natal, agora como jogador do Atlético de Madrid. No rival de sua ex-equipe teria seus melhores momentos, obtendo convocações para a Seleção Espanhola. Na primeira temporada, levantou a Copa do Generalíssimo (nome à época da Copa do Rei).

Os colchoneros, que não conquistavam o campeonato espanhol desde 1951 e viram os rivais os superarem nas conquistas domésticas, quebrariam o jejum na temporada posterior, a de 1965/66. Mesmo com o título, Luis acabou não-incluído entre os convocados que foram à Inglaterra defender a Espanha na Copa do Mundo de 1966.

Após três novas conquistas do Real, o Atlético voltou ao título em 1970, com Luis, aos 32 anos, sendo um dos artilheiros da Liga. Ele, entretanto, experimetou a mesma sensação de 1966: ser campeão espanhol, mas ficar de fora da Copa do Mundo do ano. No caso, pela não-classificação da Espanha. Em 1972, conseguiu nova Copa do Generalíssimo e, no ano seguinte, seu terceiro título espanhol.

Em sua derradeira temporada como jogador, Luis participou da campanha que finalmente levou o Atlético à final da Copa dos Campeões da UEFA, torneio conquistado já seis vezes pelo rival Real. Os rojiblancos teriam pela frente o favorito Bayern Munique, base da Seleção Alemã-Ocidental que semanas depois seria campeã do mundo.

Entretanto, foram os espanhóis que quase levaram a taça: após uma partida equilibrada, Luis, de falta, abriu o placar já na prorrogação, a quatro minutos do fim da partida. Porém, Hans-Georg Schwarzenbeck empataria a partida a 30 segundos do fim. Como o regulamento não previa disputa por pênaltis, um jogo-extra teve de ser realizado e, em vantagem psicológica, os germânicos destroçaram o Atlético por 4 a 0.

Como treinador[editar | editar código-fonte]

Luis, que já tinha 36 anos, aposentou-se após a amarga temporada. Cinco meses depois de parar de jogar, voltava ao elenco do Atlético, agora como treinador. Conquistou o Mundial Interclubes, com os espanhóis ocupando o lugar do Bayern, que desistira de disputar o torneio. Permaneceu treinando a equipe até 1980, ganhando o campeonato espanhol em 1977 e a Copa do Rei no ano anterior.

Em 1981, foi contratado por outra ex-equipe, o Real Betis, para logo voltar ao Atlético no ano seguinte. Ficaria cinco anos em sua nova passagem pelo Vicente Calderón, conseguindo a Copa do Rei em 1985. Entre 1987 e 1991, morou em Barcelona, onde treinou os rivais Barcelona (onde ganhou nova Copa do Rei, em 1988) e Español.

Sua terceira passagem no Atlético como técnico durou entre 1991 e 1993. Após passar por cinco clubes, retornou aos colchoneros em 2001, com a equipe em sua pior fase, na Segunda Divisão Espanhola. Reconduziu sua ex-equipe à elite, ficando até 2003. Após uma temporada no Real Mallorca, que já treinara anteriormente, tornou-se técnico da Seleção Espanhola.

Assumiu a Espanha em 2004, ficando marcado ainda naquele ano por declaração de teor racista contra Thierry Henry, em jogo contra a França.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Jogador[editar | editar código-fonte]

Atlético Madrid

Individual[editar | editar código-fonte]

Treinador[editar | editar código-fonte]

Atlético Madrid

Barcelona

Espanha

Individual[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Luis Aragonés». ZeroZero.pt. Consultado em 25 de maio de 2012 
  2. «Morre Luis Aragonés, o homem que mudou o destino da seleção espanhola». El País. Consultado em 1 de fevereiro de 2014 
  3. «Pichichi». 4 de fevereiro de 2011 
  4. «Spain, Final Tables 1969-1979» 
  5. «Club Atlético de Madrid - Fernando Torres becomes our fifth all-time leading goalscorer» 
  6. «Don Balón Awards - RSSSF» 
  7. «Marca Leyenda». MARCA. 3 de abril de 2018 
  8. «Former Results». IFFHS. Consultado em 13 de janeiro de 2016 
  9. «Luis Aragonés, gold medal of the Community of Madrid» (em espanhol). RFEF. 6 de fevereiro de 2014 
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