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Árvore da vida representando toda a diversidade da vida na Terra.
Árvore da vida representando toda a diversidade da vida na Terra.

Evolução no ramo da biologia, é a mudança na composição das características hereditárias de uma população dentro de uma espécie. Mutações em genes podem produzir características novas ou alterar características já existentes no organismo; estas novas características também podem surgir da transferência de genes entre populações, como resultado de migração, ou entre espécies, resultante de transferência horizontal de genes. A evolução ocorre quando estas diferenças hereditárias tornam-se mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória através de seleção natural ou aleatoriamente através de deriva genética.

Apesar da descrição do processo por Charles Darwin, já em 1859, no livro A Origem das Espécies, o mecanismo só começou a ser compreendido após a redescoberta do trabalho de Gregor Mendel no princípio do século XX, resultando na origem da Síntese Evolutiva Moderna. Desde o aparecimento da genética moderna, na década de 1940, a evolução tem sido definida como uma mudança na frequência de alelos de uma geração para a seguinte. O acumular de diferenças ao longo de gerações leva, eventualmente, à separação de espécies. A teoria da evolução, com um grande poder preditivo e explanatório, tornou-se o pilar central da biologia moderna, oferecendo uma explicação unificadora para toda a diversidade da vida no Planeta Terra.

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Árvore da vida representando toda a diversidade da vida na Terra.
Árvore da vida representando toda a diversidade da vida na Terra.

A história da biologia traça o estudo do meio vivo desde a Antiguidade até aos tempos modernos. Embora o conceito de biologia enquanto campo científico único e coeso só tenha surgido no século XIX, as ciências biológicas têm origem nas práticas ancestrais de medicina e de história natural que remontam à Ayurveda, à medicina do Antigo Egito e às obras de Aristóteles e Galeno durante a Antiguidade clássica. Esta tradição pioneira continuou a ser aperfeiçoada durante a Idade Média por médicos islâmicos e académicos como Avicena. Durante o Renascimento e no início da Idade Moderna, o raciocínio científico na Europa foi drasticamente alterado com a introdução do empirismo e com a descoberta de inúmeras formas de vida. Entre as figuras de relevo deste movimento destacam-se Andreas Vesalius e William Harvey, introdutores do experimentalismo e da observação científica na fisiologia, e naturalistas como Carolus Linnaeus e Buffon, pioneiros da classificação das espécies e dos registos fósseis, para além de obras no comportamento e desenvolvimento dos seres vivos.

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Rotavirus é um género de vírus de RNA bicatenário da família Reoviridae. É umas das principais causas de diarreia grave em lactentes e crianças jovens, e é um dos diversos vírus que causam infeções comummente chamadas de gastroenterites. Estima-se que, aos cinco anos de idade, quase todas as crianças do mundo tenham sido infectadas por um rotavírus ao menos uma vez. No entanto, como em cada infecção a imunidade se desenvolve, as infecções subsequentes são menos graves e adultos raramente são afectados. Existem oito espécies deste tipo de vírus, conhecidas como A, B, C, D, E, F, G e H. O Rotavírus A, o mais comum, é o responsável por mais de 90% das infecções em seres humanos. O vírus é transmitido pela rota fecal-oral. Infecta e danifica as células que revestem o intestino delgado (enterócitos) provocando gastroenterite. O rotavírus foi descoberto em 1973 e é responsável por 50% dos internamentos hospitalares devido a diarreias agudas em crianças. Para além do seu impacto na saúde humana, os rotavírus também causam infecções em animais, inclusive no gado. Causam gastroenterites limitadas com diarreia, vómitos, muita dor abdominal e náuseas, após transmissão em comida, objectos ou água infectada com vírus proveniente de fezes. É a causa mais comum de diarreia infecciosa nas crianças da Europa.