Sanko Sider

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Sanko Sider
Razão social SANKO SIDER COM IMP EXP PROD SID LTDA
Empresa de capital fechado
Atividade Soluções em PVC
Gênero Privada
Fundação 1996 (28 anos)
Sede São Paulo, SP,  Brasil
Proprietário(s) Márcio Andrade Bonilho
Produtos Tubos de aço e de ferro
Website oficial www.sanko-sider.com.br

Sanko Sider, é uma empresa brasileira fornecedora de tubulações constituída em 1996. Atua no mercado de tubos, conexões e flanges, na área de óleo e gás. A central de operações com área superior a 32.000 m² é localizada às margens da Via Dutra, no bairro da Vila Maria, em São Paulo.[1]

Produtos[editar | editar código-fonte]

  • Tubos de aço-carbono com costura de seção circular, quadrada, retangular e epeciais para fins industriais. (NBR 6591)[2]
  • Tubos de aço-carbono para uso comum na condução de fluidos. (NBR 5580)[2]
  • Tubos de aço com e sem costura[2]
  • Tubos de aço com ou sem costura para condução de produtos petrolíferos e outros fins (API 5L/line/PSL1)[2]
  • Tubos de aço com ou sem costura para condução de produtos petrolíferos e outros fins (API 5L/line Pipe/PSL2)[2]
  • Tubos de aço com ou sem costura para condução de fluídos e outros fins (ASTM A-53)[2]
  • Tubos de aço sem costura para serviços a alta temperatura (ASTM A-106-Para alta temperatura)[2]
  • Tubos de aço sem costura para serviços a baixa temperatura (ASTM A-333-Para baixa temperatura)[2]
  • Tubos de aço sem costura para serviços a alta temperatura (ASTM A-335-Para alta temperatura)[2]
  • Normas técnicas para tubos com costura[2]
  • Tubos de aço com costura para serviços de troca térmica (ASTM A-178 / ASTM A-214)[2]
  • Tubos de aço sem costura para serviços de troca térmica (ASTM A-450 / DIN 2448)[2]
  • Tubos troca térmica (ASTM A-450)[2]
  • Eletroduto de aço galvanizado NBR-5597(EB-341) / NBR-5598(EB-342) / En10225(DIN2440)[2]
  • Tubos de aço carbono sem costura com alto teor de manganês para construções mecânicas (ST 52)[2]
  • Tubos de Ferro Dúctil[2]

Corrupção na Petrobras[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Lava Jato

CPI da Petrobras[editar | editar código-fonte]

O dono da Sanko-Sider, Márcio Andrade Bonilho, afirmou em 27 de novembro de 2014, em depoimento na CPI da Petrobras, que doze contratos firmados por sua empresa com fornecedores da estatal foram intermediados pelo doleiro Alberto Youssef. De acordo com Márcio, os pagamentos de R$ 37 milhões ao doleiro foram de “comissão” pela intermediação desses negócios, inicialmente chegou a falar em R$ 33 milhões e negou que tenha havido superfaturamento no fornecimento de produtos ao consórcio CNCC, liderado pela Camargo Corrêa, que realiza obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.[3]

Bonilho disse ter recebido R$ 198 milhões do consórcio liderado pela empreiteira Camargo Corrêa e que o lucro líquido de sua empresa seria entre 6% e 8%, com pagamento de comissões de 10% a 15% a Youssef. Na CPI, contou ter firmado um contrato com Paulo Roberto Costa depois que ele tinha deixado a diretoria da Petrobras. O contrato, feito por meio da consultoria Costa Global, durou 4 meses e foram feitos repasses de R$ 10 mil mensais. Segundo Bonilho, Costa procurava fornecedores para que ele representasse no Brasil, mas afirmou que nenhum negócio se concretizou e a parceria foi encerrada.[3]

Condenação do sócio-fundador[editar | editar código-fonte]

Márcio Andrade Bonilho, da Sanko-Sider, foi condenado a 11 anos e 6 meses de reclusão, com início da pena em regime fechado, pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.[4]

Referências

  1. «Sanko-Sider». Site Oficial. Consultado em 29 de setembro de 2015 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p «Produtos». Site Oficial. Consultado em 29 de setembro de 2015 
  3. a b «Dono da Sanko-Sider diz que pagou 'comissão' de R$ 37 mi a Youssef, mas nega ilegalidade». O Globo. 27 de novembro de 2014. Consultado em 29 de setembro de 2015 
  4. «Justiça condena ex-diretor da Petrobras, Youssef e mais 6». Valor Econômico. 22 de abril de 2015. Consultado em 29 de setembro de 2015