Siphonaria hispida
Siphonaria hispida | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Siphonaria hispida Hubendick, 1946[1] |
Siphonaria hispida (com a denominação geral lapa - limpet, em inglês - dada aos moluscos com este formato; embora as verdadeiras lapas sejam da subclasse Patellogastropoda)[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho do oeste do oceano Atlântico, pertencente à família Siphonariidae da subclasse Heterobranchia[1] e dotada de um pulmão que pode ser preenchido com ar atmosférico ou água marinha[3], além do vestígio de um sifão, no lado direito, que influencia no formato de suas conchas.[4] Foi classificada por Bengt Hubendick, em 1946, na obra Systematic Monograph of the Patelliformia. Kunglige Svenska Ventenskapsakademiens Handlingar, ser. 3, 23 (5) : 1-93, 20 figs, 6 pls; com sua localidade-tipo descrita em três regiõesː Fernando de Noronha, Rio de Janeiro e Bahia.[1][5] A etimologia da palavra hispida provém do latim "hispidus", significando "áspero", "eriçado" ou "acidentado"; "de superfície irregular" ou "desigual".[6][7]
Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]
Concha pateliforme[8] e geralmente castanha a enegrecida, dotada de uma escultura em relevo de 10 a 20 costelas cinza-esbranquiçadas, com disposição radial e de formato irregular em sua área sifonal; com até 2 centímetros de comprimento, quando desenvolvida, com lados convexos e ápice direcionado para cima. Não apresenta uma cicatriz muscular em sua vista inferior, onde o animal se abriga.
É encontrada aderida em rochas, falésias e costões rochosos, junto a cracas, bancos de mexilhões e outros caramujos da zona entremarés, incluindo o seu predador, Claremontiella nodulosa (C. B. Adams, 1845), em locais abrigados e expostos às ondas, alimentando-se de algas marinhas.[4][5][9][10][11]
Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]
Siphonaria hispida ocorre da região nordeste do Brasil (Fernando de Noronha e Paraíba) até a costa de São Paulo, na região sudeste do Brasil; incluindo Abrolhos, no estado da Bahia.[4][5]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b c d «Siphonaria hispida Hubendick, 1946» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ Olivier, Santiago R.; Penchaszadeh, Pablo E. (1968). «Observaciones sobre la ecología y biología de Siphonaria (Pachysiphonaria) lessoni (Blainville, 1824) (Gastropoda, Siphonariidae) en el litoral rocoso de Mar del Plata (Buenos Aires)» (em espanhol). Cahiers de Biologie Marine. Tome IX. p. 471
- ↑ a b «Limpets» (em inglês). Wild Singapore. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 222. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2
- ↑ a b c «Siphonaria hispida». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ «hispidus (Latin)» (em inglês). WorldSense.eu - Dictionary. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ «rugged» (em inglês). Google Tradutor. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ Que tem forma de prato (fonte).
- ↑ Marcus, Eveline; Marcus, Ernst (12 de agosto de 1960). «On Siphonaria hispida» (em inglês). Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo v. 23 n. 23. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ «Siphonaria hispida» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
- ↑ «Claremontiella nodulosa (C. B. Adams, 1845)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de agosto de 2020