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Admar Gonzaga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Adhemar Gonzaga.
Admar Gonzaga Neto
Admar Gonzaga Neto
Admar Gonzaga Neto no Senado Federal em 2018.
Ministro do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil
Período 27 de abril de 2017
até 27 de abril de 2019
(efetivo)
Nomeação por Michel Temer
Antecessor(a) Henrique Neves
Sucessor(a) Sérgio Banhos
Período 25 de junho de 2013
até 26 de abril de 2017
(substituto)
Nomeação por Dilma Rousseff
Antecessor(a) Henrique Neves
Sucessor(a) Sérgio Banhos
Dados pessoais
Nascimento 25 de julho de 1960 (64 anos)
Rio de Janeiro, GB, Brasil
Cônjuge Analice Kuhn
Alma mater Centro de Ensino Unificado de Brasília

Admar Gonzaga Neto (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1960)[1] é um jurista e advogado brasileiro. Foi ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2017 e 2019, nomeado por Michel Temer para vaga destinada a advogado.[2] Atualmente é Secretário-geral do Aliança pelo Brasil.

Com carreira eleitoral desde 1993, Admar exerceu cargos de assessoria no Congresso Nacional e integrou a Comissão Especial de Juristas criada para propor mudanças no texto do Código Eleitoral.[3] É membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, autor de livros e manuais de Direito Eleitoral, professor e palestrante de eventos de estudos sobre a matéria.[4]

É pai do ator Henrique Zaga.

Formado em direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, foi servidor do Banco do Estado de Santa Catarina (1980 a 1982), datilógrafo (1983 a 1984) e assistente legislativo (1985 a 1987) da Câmara dos Deputados, além de analista técnico legislativo, tendo sido cedido ao Senado Federal e lotado na liderança do Democratas (DEM), na qual funcionou como assessor legislativo na Assembleia Nacional Constituinte de 1987.[1]

Iniciou em 1993 a atividade de advogado e foi assessor jurídico (1995 a 1996) e delegado nacional (1996 a 1999) do então Partido Progressista Brasileiro (atual PP), assessor jurídico (1999 a 2000) e delegado nacional (2000 a 2005) do Partido da Frente Liberal (PFL), e assessor jurídico do DEM (2006 a 2008). Também foi o advogado da conversão do partido PFL para o DEM[5] e da criação do Partido Social Democrático (PSD).[1]

Em 1998 advogou para a campanha da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, e em 2010 advogou para a campanha de Dilma Rousseff.[5]

Em junho de 2013, foi empossado pela presidente Dilma Rousseff para seu primeiro biênio como ministro substituto do TSE, assumindo a vaga deixada pelo ministro Henrique Neves da Silva, que se tornou efetivo com o fim do mandato do jurista Marcelo Ribeiro.[3] Em março de 2017, com o fim do mandato de Neves, foi nomeado pelo presidente da República Michel Temer como ministro efetivo do TSE.[1][2] Em junho votou pela absolvição no processo de cassação da chapa Dilma–Temer.[6][7]

Em novembro de 2017 foi denunciado por agressão contra a esposa, Élida Souza Matos.[8] Em razão da denúncia, desistiu de concorrer à recondução para outro biênio como ministro do TSE, tendo seu mandato encerrado em 27 de abril de 2019.[9] Posteriormente, foi absolvido pelo 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher de Brasília.[10]

Em 2019, passou a atuar como advogado do presidente Jair Bolsonaro.[11]

Referências

  1. a b c d «Ministro Admar Gonzaga Neto». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 7 de junho de 2017 
  2. a b Gustavo Uribe e Letícia Casado (30 de março de 2017). «Temer nomeia Admar Gonzaga como novo ministro do TSE». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 30 de março de 2017 
  3. a b «Admar Gonzaga é reconduzido ao cargo de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral». Tribunal Superior Eleitoral 
  4. «Admar Gonzaga é nomeado ministro titular do TSE». Tribunal Superior Eleitoral. 31 de março de 2017. Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  5. a b Vinícius Sassine. «Ministro do TSE que proibiu publicidade da 'Veja' foi advogado da campanha do PT em 2010». O Globo. Globo.com 
  6. «Como foi a 1ª fase do julgamento no TSE da chapa Dilma-Temer». Consultado em 7 de Junho de 2017 
  7. «TSE absolve a chapa Dilma-Temer». Terra. 9 de junho de 2017. Consultado em 14 de junho de 2017 
  8. «PGR denuncia ministro do TSE por agressão contra a mulher». O Globo. 15 de novembro de 2017 
  9. «Bolsonaro nomeia Sérgio Banhos como novo ministro do TSE». O Globo. 26 de abril de 2019 
  10. «Juíza absolve ex-ministro do TSE de acusação de violência doméstica». Consultor Jurídico. 26 de abril de 2019. Consultado em 5 de julho de 2021 
  11. Pompeu, Lauriberto (19 de novembro de 2019). «Advogado de Bolsonaro prevê desfiliação em massa; PSL intensifica campanhas». Congresso em foco. Consultado em 31 de janeiro de 2020 
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