Cidades e Lendas
Cidades e Lendas | |||||||
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Álbum de estúdio de Zé Ramalho | |||||||
Lançamento | 1996 | ||||||
Gravação | Impressão Digital Studios, Rio de Janeiro, junho de 1995 | ||||||
Gênero(s) | MPB | ||||||
Duração | 42:16 | ||||||
Idioma(s) | Português | ||||||
Formato(s) | CD | ||||||
Gravadora(s) | BMG | ||||||
Produção | Zé Ramalho Mariozinho Rocha ("Profetas") | ||||||
Arranjos | Sivuca[1] | ||||||
Cronologia de Zé Ramalho | |||||||
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Cidades e Lendas é o décimo segundo álbum do cantor brasileiro Zé Ramalho, lançado em 1996, após mais quatro anos sem álbuns de inéditas. Foi lançado com um show no TUCA, em São Paulo, numa época em que um sucesso seu, "Admirável Gado Novo", figurava na trilha sonora da telenovela da Rede Globo O Rei do Gado. Comparando o disco ao lançamento anterior, Frevoador, Zé se disse mais satisfeito com o resultado, pois teve tempo "para escolher melhor o repertório e convidar as pessoas certas".[1]
Até o fim de outubro de 1998, havia vendido 50 mil cópias.[2]
A inclusão de "Não Existe Molhado Igual ao Pranto", lançada originalmente em seu primeiro disco (Paêbirú (1975), uma colaboração com Lula Côrtes, que também é co-autor da faixa), custou a relação com o próprio parceiro, pois Zé teria ficado magoado que ele tenha cobrado pelo uso da canção co-escrita por ele.[3]
Faixas
[editar | editar código-fonte]N.º | Título | Música | Duração | |
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1. | "Cidades e lendas" | Zé Ramalho, Fausto Nilo | 6:22 | |
2. | "Leva eu sodade" | Tito Neto, Alventino Cavalcanti | 3:31 | |
3. | "Bomba de estrelas" | Zé Ramalho, Jorge Mautner | 3:40 | |
4. | "Para um amor no Recife" | Paulinho da Viola | 3:23 | |
5. | "Cada um dá o que tem" | Zé Ramalho, Chico Guedes | 3:48 | |
6. | "Não existe molhado como o pranto" | Zé Ramalho, Lula Côrtes | 2:50 | |
7. | "Profetas" | Tavito, Aldir Blanc | 4:54 | |
8. | "Rap – xote esotérico" | Zé Ramalho | 4:06 | |
9. | "Os últimos dias" | Zé Ramalho | 4:11 | |
10. | "Alforria" | Zé Ramalho | 3:08 | |
11. | "Um lugar para sonhar" | Zé Ramalho | 3:23 |
Músicos
[editar | editar código-fonte]Segundo o site oficial do cantor[4]
- Zé Ramalho - Vocais, violão, viola
- Manassés - Guitarra, viola de doze cordas nas faixas 1, 3, 10, viola nas faixas 2, 5, 6, 8, 9
- Chico Guedes - Baixo elétrico nas faixas 1, 2, 5, 8, 9
- Jorjão - Baixo elétrico nas faixas 3, 6, 10
- Marcos Nobile - Piano nas faixas 1, 2, 3, 5, 8, 9
- Gustavo Schröeter - Bateria nas faixas 2, 5
- Rui Motta - Bateria na faixa 1
- Fernando Pereira - Bateria nas faixas 3, 10
- Zé Gomes - Percussão nas faixas 1, 2, 4, 5, 6, Zabumba nas faixas 3, 8, 9, 10
- Zé Leal - Percussão nas faixas 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9, Pandeiro na faixa 10
- Sivuca - Arranjos e condução nas faixas, 2, 3, 5, 8, 9, Acordeão nas faixas 6, 8, 10
- Fernando Moura - Programação na faixa 4, 8, 11
- Julhinho Teixeira - Programação na faixa 7
Recepção da crítica
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
allmusic | [5] |
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Referências
- ↑ a b «Zé Ramalho celebra ressurgimento». Folha de S.Paulo. Grupo Folha. 16 de agosto de 1996. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Sanches, Pedro Alexandre (30 de outubro de 1998). «Zé Ramalho volta em inéditas». Folha de S.Paulo. Grupo Folha. Consultado em 30 de Março de 2017
- ↑ Maria, Julio (9 de junho de 2019). «'Paêbirú', obra mais rara de Zé Ramalho e Lula Côrtes, é relançado com fidelidade ao original». O Estado de S. Paulo. Grupo Estado. Consultado em 13 de fevereiro de 2020
- ↑ Cidades e Lendas no site oficial de Zé Ramalho
- ↑ Avaliação no allmusic